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#intimeforpeace – em tempo para a paz: é o hashtag que exprime o empenho dos jovens dos Focolares para o próximo ano e o foco de laboratórios, workshop e cursos em diversas partes do mundo, começando por Loppiano (Itália).

Até maio de 2019 concentraram-se em ações e campanhas por uma Economia mais humana, de comunhão, atenta a quem vive em necessidade. Há alguns meses, os jovens dos Focolares começaram a trabalhar também nos vários âmbitos da Justiça.  Sim, porque Economia e Justiça são os dois primeiros steps de Pathways for a United World: seis percursos com a duração de um ano cada um, sobre os quais se concentra o empenho e a ação dos Jovens por um Mundo Unido (JPMU) em todas as latitudes. “Cada ano enfrentamos um desafio diferente sem esquecer o compromisso assumido no ano precedente” – explica um dos organizadores – “o nosso empenho vai desde a economia até a política, a justiça, a arte, o diálogo entre as culturas e o desporto. Estamos realizando ações, colaborações e projetos baseados na fraternidade, com um impacto local que visa ao global”.

“In time for peace” é o slogam que resume o empenho para o próximo ano. Enquanto isso realizam-se muitas atividades de formação e troca “mundial” de experiências dos Gen e dos JPMU sobre os temas da justiça, da paz, da legalidade e dos direitos humanos.

De 7 a 22 de julho, em Loppiano (Itália), realizou-se uma Summer School com 40 jovens de muitos países, entre os quais Coreia, Hong Kong, Malta, Escócia, Itália, Brasil, Cuba, Myanmar, Polônia, Colômbia.

Maria Giovanna Rigatelli, advogada, da rede de Comunhão e Direito, uma das especialistas presentes, evidenciou a importância de experiências deste tipo que permitem aos jovens de mergulharem tanto no patrimônio cultural como nas feridas dos diversos países com os quais entram em contato.  «A situação mundial tem carência de conhecimento dos valores dos direitos dos homens. Durante a escola emergiu a importância do compromisso pessoal para contribuir, por exemplo, em relação ao drama das duas Coreias, ou em relação àquele de Hong Kong. Em muitos pontos do mundo pode-se acender uma luz com o nosso empenho».

«A nossa nação é dividida em duas – comentou Y., coreana – e temos muitas feridas que porém não justificam essa divisão. Para ter a paz devemos aprender a dialogar. Durante a escola pensei: se continuamos a amar, amar, amar, talvez, no fim conseguiremos a reunir as duas Coreias!».

Em relaçao à crise que está vivendo o seu país, D. explicou: «Antes da minha viagem para cá, aconteceram muitas coisas em Hong Kong que me fizeram pensar que a paz poderia não ser o único modo para resolver os problemas e que, talvez, às vezes, precisamos usar a violência. Sentia-me frustrado. Mas fiquei feliz com o que vivi aqui e pelas diversas pessoas que me falaram de paz. Este ano, vamos aprofundar e viver o “pathway” (caminho) dedicado aos direitos humanos, à justiça e à paz. Portanto, pergunto-me: é certo usar a violência, que as pessoas sejam feridas ou morram? Aqui, aprendi como amar os outros e como realizar o amor verdadeiro entre nós. Sei que percorrer o caminho da paz é dificil, mas penso que devemos procurar realizá-la sem usar a violência. Quando voltar para casa, quero viver aquilo que aprendi e experimentei em Loppiano para amar as pessoas em Hong Kong, também aquelas que odeio».

Stefania Tanesini

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