As estatísticas que nos mantêm diariamente informados sobre a propagação da pandemia no mundo e as imagens que nos chegam dos países mais atingidos, despertam em nós sentimentos semelhantes aos expressos na seguinte oração de Chiara Lubich. Até mesmo o nosso planeta, cada vez mais sofredor, chama e espera o nosso amor ativo e decisivo.
“Senhor, dá-me todos os que estão sós… Senti no meu coração a paixão que invade o teu por todo o abandono em que se encontra imerso o mundo inteiro.
Amo cada ser doente e que está só: também as plantas sem viço me causam dó…, também os animais que estão sós.
Quem consola o seu pranto?
Quem tem compaixão de sua morte lenta?
E quem estreita ao próprio coração o coração desesperado?
Dá-me, meu Deus, que eu seja no mundo o sacramento tangível do teu Amor, do teu ser Amor: que eu seja os braços teus que estreitam a si e consumam em amor toda a solidão do mundo.”
Chiara Lubich
Escrito de 1 de setembro de 1949, in Chiara Lubich, Ideal e Luz, Editoras Cidade Nova e Brasiliense São Paulo, 2003, pag 86.
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