5 Ago 2010 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
It was 1989, shortly after the clashes that took place in Tiananmen Square; several events seemed to foretell the fall of the Berlin Wall, including an exodus of East German which began on the 11th of September. Meanwhile, in South Africa, with the coming of the new President De Klerk, apartheid was silently under siege.
Chiara Badano, who was already ill, in spite of her physical difficulties, continued with her studies. The teacher who was tutoring Chiara assigned her the task of writing an essay about freedom, in which Chiara Luce exhibits profound sensitivity.
“Newpapers, television and mass media are often talking to us about freedom – one example is the recent painful events which took place in Tiananmen Square. The photograph of that young man standing motionless in front of an armed tank is an emblem of the often desperate and heroic search for freedom which urges young people of our day to fight for it even if it costs them their lives.
Leafing through a newspaper or turning on the TV these days, we are struck by the flood of refugees who are leaving Eastern countries, heedless of the danger, and heading for a better life in the West. Then, immediately, our thoughts turn to the silent and tenacious struggle of the people in South Africa.
Freedom and equality disappear in every form of racism: freedom of self determination of peoples; freedom of expression, of thought, freedom of religion; freedom from want because the means of survival are available to all; Here we remember those portions of the population in which people are still dying of hunger and, therefore, denied their main freedom: the freedom to live.
The quest for freedom and the struggle to win it has always been part of the human journey, a journey that has not yet ended. It is a goal that is still to be achieved even though many barriers have already fallen.
We Westerners who have inherited the ideas of the American Revolution and the French Revolution, formed on Christian principles, we who live in democratic nations, perhaps believe that we have achieved freedom. But is it true?
In spite of our continual effort to achieve this good for all, even as we try to rid ourselves of some prohibitions, we can become enslaved through consumerism, wealth and wellbeing, and a desperate struggle for power.”
(Extract from "Io ho tutto". I 18 anni di Chiara Luce by Michele Zanzucchi, Città Nuova 2010)
5 Ago 2010 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Passados mais de 20 anos a lembrança de Chiara, uma jovem vivaz, alegre, esportiva, conserva-se mais viva do que nunca nos acontecimentos e episódios contados por seus pais, Maria Teresa e Ruggero Badano. Dizia a bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Se os membros da família permanecerem unidos se amarão reciprocamente como Deus os ama individualmente». Foi o que viveu Chiara, a jovem de Sassello (Ligúria – Itália) que no próximo dia 25 de setembro será proclamada bem-aventurada no Santuário do Divino Amor, em Roma. Faleceu vítima de um câncer e a sua experiência parece encontrar suas raízes no testemunho evangélico vivido, antes de tudo, no núcleo familiar.
Sabemos que vocês desejavam muito um filho. Como viveram a chegada de Chiara em sua família?
Maria Teresa Badano: «Nós nos casamos com 26 anos e o nosso maior desejo era ter filhos, mas tivemos que esperar 11 anos. Com o nascimento de Chiara foi como se tivéssemos compreendido melhor a graça do sacramento do matrimônio, porque completava a nossa união. Chiara começou a crescer, linda e sadia, e nos dava muita alegria. Mas percebemos logo que não era filha apenas nossa, era, antes de tudo, filha de Deus, e como tal a devíamos educar, respeitando a sua liberdade».
Algum fato interessante da infância de Chiara?
Maria Teresa Badano: «Um dia, voltando da escola infantil, Chiara me pediu para ficar na casa da nossa vizinha, Gianna. Depois de mais ou menos uma hora ela chegou em casa com uma linda maçã vermelha e amarela na mão. Perguntei como a tinha ganho e ela me respondeu que tinha pegado na casa da vizinha, mas pude entender que fora sem a sua permissão. Então expliquei que ela deveria devolver e pedir desculpas. Vi que ela ficou muito preocupada, estava envergonhada, mas eu prometi que a seguiria com o olhar, do terraço de casa. Então ela tomou coragem, voltou à casa da vizinha e contou o que tinha acontecido. Depois de quinze minutos Gianna lhe trouxe uma cestinha de maçãs. “Agora você pode merendar com sua mãe” – ela disse – porque hoje ela lhe ensinou uma coisa importantíssima”».
Como a filha de vocês conheceu o Movimento dos Focolares?
Ruggero Badano: «Com nove anos e meio, graças a uma gen (Geração Nova, os jovens do Movimento), que se chamava Chicca. Foi um momento fundamental para a vida de Chiara. Ela pegava um ônibus em Sassello para ir a Albisola, onde a sua nova amiga morava. Os meus pais ficavam um pouco preocupados que ela fosse sozinha, mas nós tínhamos confiança. Como ainda não conhecíamos o Movimento dos Focolares quando voltava quase sempre lhe fazíamos algumas perguntas. Mas ela dava respostas vagas, se limitava a dizer que brincavam e liam o Evangelho. Mas Chiara mesma notava algo diferente na sua amizade com Chicca. Ela dizia: “Sabe mamãe, eu acho que essa minha nova amiga é diferente daquelas com quem brinco sempre aqui”».
Como era Chiara quando adolescente?
Maria Teresa Badano: «Era uma menina cheia de vida: ela gostava de rir, cantar e dançar. Era uma jovem maravilhosa. Naquela época não havia muitos divertimentos em Sassello, no verão em geral os jovens se reuniam no bar, para tomar sorvete. E nós gostamos de pensar em Chiara como uma pessoa esportiva por excelência, mas não no sentido competitivo. Praticava patinagem e tênis, gostava muito das montanhas, mas era no mar que ela “explodia”!».
(continua)
5 Ago 2010 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
“Depois de muita expectativa finalmente parte-se para o Brasil. Somos cerca de 20 jovens vindos da Europa e de vários países da América do Sul. Ao chegar a São Paulo encontramos um clima frio e chuvoso, o contrário do esperado sol brasileiro. Mas nem o tempo desfavorável freia o entusiasmo e a alegria de estar juntos para viver a experiência que nos espera. Fomos hospedados na Mariápolis Ginetta, a 50 quilômetros de São Paulo. Nos primeiros dias participamos de um congresso sobre a fraternidade como categoria política a ser concretizada na sociedade, com cerca de 400 pessoas, de toda região de São Paulo. Um enriquecedor e intenso intercâmbio de experiências.
Começar com esse congresso foi muito importante para nós, para orientar a bussola e evitar o risco de perder-nos em um falso ativismo, nos dias que viriam. Entendemos que deveríamos criar relacionamentos com as pessoas do lugar e com sua realidade cotidiana, fazendo o esforço de entrar em sua cultura. Esses primeiros dias nos ajudaram a preparar e mente e o coração para acolher as realidades concretas que iríamos enfrentar.
A Mariápolis Ginetta foi fundada há muitos anos e tem – entre tantas outras atividades – dois projetos sociais: o “Jardim Margarida” e o “Bairro do Carmo”. O primeiro é um centro educativo onde se desenvolvem diversas iniciativas, situado num bairro carente, diante da Mariápolis. Há anos funciona uma escola para crianças e adolescentes e logo nos inserimos em suas atividades. Uma jovem alemã e uma italiana deram aulas de canto a crianças brasileiras. E depois, ateliês de dança, educação física e, logicamente, futebol. O amor e a boa vontade de todos tornou possível superar a barreira da língua.
O Bairro do Carmo é uma vila afro-brasileira, extremamente pobre. Lá não existem as mesmas estruturas que se encontram no Jardim Margarida, mas é ativa uma padaria e uma sala de costura, onde são feitos cursos de atividades manuais para os jovens.
Um colombiano do nosso grupo organizou um torneio de futebol com 40 garotos, super felizes. Na sala de costura algumas jovens da Alemanha, Colômbia e Itália, junto com aquelas que frequentam os cursos, fizeram as camisetas para os dois times de futebol do bairro. Outro grupo se ocupou em lixar e pintar as paredes da casa, o que despertou a curiosidade dos jovens de lá, que decidiram ajudar. Logo estávamos em um grande canteiro de obras, todos juntos!
Como existia muito lixo diante da casa outra turma começou a limpeza. Os jovens que já tinham se envolvido se entusiasmaram e chamaram os amigos, e o grupo pequeno do início foi crescendo. Estavam tão felizes por estar juntos e fazer todo tipo de trabalho brincando… que não pararam até que todo o bairro ficasse limpo.
Os 15 dias passaram rapidamente e chegamos ao dia da viagem para a atividade conclusiva do projeto, que acontecerá no nordeste do Brasil, com os jovens de Recife. Deixamos aquelas pessoas e também muitas lágrimas. Com eles vivemos momentos extraordinários e foi duro nos separarmos. O amor concreto que pudemos dar, com as nossas forças e os nossos talentos, foi recompensado amplamente pela alegria que sentimos no coração. Construímos relacionamentos verdadeiros que permanecerão e frutificarão como sementes de fraternidade.
Rafael e Sara
2 Ago 2010 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
É o ano de 1989. Há poucos dias tinham ocorrido os confrontos na Praça de Tiennamen. Alguns acontecimentos preanunciavam a queda do muro de Berlim, não por último o êxodo dos alemães do leste, iniciado no dia 11 de setembro. Enquanto isso, na África do Sul, o Apartheid era combatido silenciosamente, graças à ascensão do novo presidente De Klerk.
Chiara Badano já estava doente, mas continuava a estudar, não obstante as limitações físicas. O professor solicitou, a este propósito, uma dissertação sobre a liberdade, na qual a jovem exprimiu uma profunda sensibilidade.
«Os jornais, a televisão, os mass-media em geral, nos falam muito da liberdade, temos um doloroso exemplo disso nos fatos ocorridos recentemente na Praça de Tiennamen. A fotografia daquele jovem imóvel diante de um tanque é o emblema da busca, frequentemente desesperada e heróica, que impulsiona os jovens de hoje a lutar, até a custo da vida.
Folheando os jornais destes dias ou ligando a televisão, somos tocados por aquele rio humano de prófugos que deixam os países do leste, alheios a qualquer perigo, correndo rumo à liberdade; e imediatamente o pensamento vai à luta silenciosa e tenaz do povo da África do Sul.
Liberdade como igualdade e, portanto, desaparecimento de qualquer forma de racismo; liberdade de autodeterminação dos povos, liberdade de expressão, de pensamento, de religião, liberdade da necessidade, entendida como disponibilidade dos meios de sobrevivência, refiro-me àquela parte de população que ainda está morrendo de fome, à qual é negada a principal liberdade: a de viver.
A busca da liberdade e a luta para conquistá-la é uma constante na história do percurso dos homens. Caminho ainda não terminado, meta a ser ainda alcançada, embora muitas barreiras já tenham caído. Nós ocidentais, herdeiros das ideias da revolução americana, da francesa, formados sobre alicerces ditados pelo cristianismo, nós que vivemos em estados democráticos, talvez pensemos ter alcançado a liberdade. Mas será verdade?
Embora tendendo constantemente a este bem comum, ao procurar liberar-se de algumas proibições o homem torna-se escravo de si mesmo, através do consumismo, do bem-estar, da busca desesperada de poder».
(retirado de “A clara luz de Chiara Luce”, de Michele Zanzucchi, Ed. Cidade Nova, 2005)
29 Lug 2010 | Focolari nel Mondo, Spiritualità
Un nome profetico: Faro. Faro di luce per tutti coloro che la visiteranno, luogo di incontro e formazione per persone di varie nazioni, Chiese, religioni e uomini di buona volontà. In questi decenni si è manifestata davvero tale, arrivando ad accogliere – ad oggi – oltre 4.000 visitatori ogni anno, e mettendosi al servizio di corsi di formazione internazionali, campi di lavoro, incontri culturali, e di carattere ecumenico e interreligioso. E’ in circostanze ostili a qualsiasi tipo di raggruppamento di persone che la spiritualità dell’unità si affaccia in Croazia all’inizio degli anni ’60, e nonostante questo, lo stile di vita basato sul Vangelo, promosso dai Focolari, è andato dilagando nelle varie parti del Paese. Una ex-residenza vescovile non in uso, alcune case e 22 ettari di terra a Križevci, a 60 km da Zagabria, sono state messe a disposizione al Movimento negli anni ’80, proprio quando si stava cercando un posto stabile per gli incontri. “Potrebbe essere un punto di incontro per i paesi socialisti!“ ha esclamato Chiara Lubich. Dieci anni dopo, la profezia si è realizzata, col contributo di tanti che si sono rimboccati le maniche per trasformare i vecchi edifici (le stalle, le officine, la residenza e le curie in stato precario) nell’attuale “Centro Mariapoli“, che adesso offre gli ambienti idonei per corsi di formazione. Negli anni della guerra ’91-’95 tanti che dalla Serbia, Bosnia, Croazia sono passati hanno potuto ritrovare la forza di perdonare e di ricominciare. Alcune famiglie si sono stabilite qui. E per educare alla fraternità le nuove generazioni è cominciata la scuola materna „Raggio di sole“. Dopo il lancio dell’Economia di Comunione in Brasile, anche nella cittadella Faro nascono le prime aziendine per dare un lavoro ai nuovi arrivati.
Un momento storico è stata la visita di Chiara nell’aprile ’99 che ha dato una nuova luce a tutte le realtà esistenti lasciando un’impronta indelebile in tutti gli abitanti, nella stessa città di Križevci e oltre. E’ in questo contesto che si svolgerà dal 6 al 10 agosto prossimi la visita della Presidente dei Focolari Maria Voce, e del Copresidente Giancarlo Faletti. Una visita informale, il cui “pretesto“ è l’appuntamento in agenda con la segreteria internazionale dei religiosi – una delle 22 diramazioni del Movimento dei Focolari – previsto per il 7 agosto, ma che comprenderà anche momenti di dialogo con i focolarini e gli altri abitanti della cittadella.
Attualmente nella cittadella – oltre i centri dei Focolari e le famiglie che vi abitano stabilmente – sono presenti alcune attività produttive dell’EdC: un’impresa agricola con il prugneto (15ettari), il punto-vendita all’ingrosso di fiori “Plantart“, l’autofficina “Bestim“, oltre alla ditta “Stellae Fari“ che comprende un calzeificio, un parrucchiere, la vendita di prodotti di una ditta EdC italiana. Nella scuola materna „Raggio di sole“ lavorano 19 operatori per 110 bambini che, nell’ambito della pedagogia di comunione, crescono nella cultura della solidarietà e reciprocità. La sua irradiazione penetra nella Croazia e oltre con frutti spesso inaspettati. E’ un prezioso laboratorio che offre spunti per l’elaborazione delle linee della pedagogia di comunione, anche alle Università di Zagabria e di Skopje. Si muovono alcuni passi anche nel settore dello Sport. La collaborazione con le strutture locali ha avuto una progressiva apertura, fino al riconoscimento pubblico che recentemente la città di Križevci ha dato al Movimento dei Focolari. (altro…)
24 Lug 2010 | Focolari nel Mondo, Spiritualità
Negli anni cinquanta si svolgevano sulle Dolomiti ed erano temporanee. Oggi si ripetono in ogni punto del globo, e alcune di esse sono diventate “permanenti”. Stiamo parlando delle “mariapoli” che anche quest’anno si svolgono in tante località con una vitalità sorprendente. Tutte diverse per i programmi, per i luoghi scelti, queste originali “città di Maria” temporanee compongono però, insieme, un interessante mosaico, tutto da scoprire. “Tranvier, studenti e medici, speziali e deputati, saliti qui in mariapoli son già parificati” – recitava una canzone di quelle prime esperienze sulle montagne trentine. Parole che ben esprimono però una realtà ancora viva e attuale, quella di essere un bozzetto di una società rinnovata dall’amore evangelico, dove le differenze non sono annullate, ma composte per essere a servizio di chi ci sta accanto, formando così una sola famiglia. E’ questo il denominatore comune a tutte le mariapoli, quella fraternità universale che diventa occasione di incontro tra singoli e popoli che si riscoprono uniti, in grado di dialogare e di crescere insieme grazie al contributo che ciascuno può dare.
E questa è la nota dominante anche per le mariapoli che, proprio in questi mesi, si stanno svolgendo in giro per la Penisola: a Maggio è stata la volta di Sicilia e Lombardia, ora sono in corso le mariapoli per le città di Roma, per quelle dell’Abruzzo, per i Castelli Romani, la Toscana e l’Umbria. Basta fare un click al nostro link dedicato o sul portale di Città Nuova, per scoprire luoghi, date e programmi di ogni mariapoli. Alcune si svolgono in luogo, altre invece tornano in quei posti, le Dolomiti, che hanno dato i natali a queste originali esperienze, e che offrono uno spettacolo naturale che si coniuga bene allo spirito delle diverse iniziative. I programmi sono vari, spaziano da approfondimenti della spiritualità, alle testimonianze dei presenti, a momenti dedicati ai giovani e, dove i luoghi lo permettano, anche momenti di gioco, di “vacanza” potremmo dire, tutta vissuta nello stesso spirito che rende anche il relax molto più bello ed “efficace”. Decisioni a sorpresa, nodi, a volte dolorosi, sciolti alla luce del sole, ma anche novità, gioia, voglia di ricominciare di nuovo. Sono gli effetti che questi incontri, tra i più caratteristici dei Focolari, riescono a provocare tra i partecipanti; segnali di una vita che non si limita certamente a pochi momenti, ma che si trasferisce poi nella quotidianità di ogni giorno. Ne stanno arrivando tanti di echi, anche alla nostra redazione, tramite impressioni, lettere, testimonianze. Ve ne offriremo presto qualcuno. (altro…)