Movimento dei Focolari
Dal Brasile – diario di un viaggio

Dal Brasile – diario di un viaggio

Dopo tanta attesa, finalmente si parte per il Brasile. Siamo una ventina di giovani venuti dall’Europa e da vari paesi dell’America del Sud. Arrivati a Sao Paolo, anziché l’atteso sole brasiliano, ci accoglie un clima freddo e piovoso. Ma anche il tempo sfavorevole non frena l’entusiasmo e la gioia di ritrovarci per l’esperienza che ci attende. Siamo alloggiati presso la “Mariapoli Ginetta”, la cittadella dei Focolari a 70 km da Sao Paolo. I primi giorni participiamo ad un congresso sulla fraternità come categoria politica da incarnare nella società, insieme a circa 400 giovani brasiliani della regione di Sao Paulo. Gli scambi di esperienze sono molto ricchi ed intensi. Incominciare con questo congresso è molto importante per noi, per orientare la bussola e non rischiare, nei giorni successivi, di perderci in un falso attivismo. Capiamo che dobbiamo puntare a rapportarci con la gente del posto e la loro realtà quotidiana, facendo lo sforzo di entrare nella loro cultura. Questi primi giorni ci hanno aiutato a preparare la mente ed il cuore per accogliere le realtà concrete a cui saremo dovuti andare incontro.

La cittadella dei Focolari ha iniziato tanti anni fa – e fra tante altre attività – due progetti: il “Jardino Margarita” e il “Bairro do Carmo”. Il primo è un centro educativo e di tante iniziative, situato in una piccola favela di fronte alla cittadella. Ormai da tanti anni c’è una scuola per bambini e adolescenti. Subito ci siamo inseriti nelle loro attivita. Una giovane tedesca insieme con una argentina insegnano canto ad un gruppo di bambini brasiliani. Poi ci sono degli atelier di danza, educazione fisica e, ovviamente, di calcio. L’amore e la buona volontà di tutti, riesce a farci superare la barriera della lingua.

Il “Bairro do Carmo” è un villaggio afro-brasiliano, molto povero. Lì non esistono le strutture per le attività che si svolgono al “Jardino do Margarita”, ma c’è una panetteria e una saletta da cucito, dove si fanno dei corsi di formazione lavorale ai giovani del villaggio. Un colombiano del nostro gruppo organizza dei tornei di calcio con una quarantina di ragazzi felici. Nella sala da cucito, alcune ragazze del gruppo, della Germania, della Colombia e dell’Italia, si aggiungono al gruppo delle apprendiste e, insieme, fanno le magliette per le due squadre di calcio del villaggio. Un altro gruppo si mette a lisciare e ridipingere le mura della casa. Alcuni ragazzi del posto, incuriositi, vogliono collaborare. In breve ci troviamo in un grande cantiere, tutti mescolati. Siccome davanti alla casa c’è tanta spazattura, un altro gruppetto inizia a raccoglierla. I ragazzi coinvolti si entusiasmano e chiamano altri loro amici. Il piccolo gruppo iniziale si ingrandisce subito. Sono tutti così contenti di stare insieme, di fare i lavoretti giocando… che non si fermano finché il villaggio non è pulito.

I 15 giorni passano in fretta e già siamo arrivati al giorno della partenza per l’evento conclusivo che si svolgerà al nordest del Brasile, insieme ad un gruppo di giovani di Recife. Con le persone lasciamo anche tante lacrime. Abbiamo vissuto momenti straordinari con loro, ed è duro separarci. L’amore concreto che abbiamo potuto dare con le nostre forze e i nostri talenti è stato ricambiato ampiamente dalla gioia che proviamo nei nostri cuori. Abbiamo costruito dei rapporti veri, che rimarranno e frutteranno come semi di fraternità.

In Search of Freedom

It was 1989, shortly after the clashes that took place in Tiananmen Square; several events seemed to foretell the fall of the Berlin Wall, including an exodus of East German which began on the 11th of September. Meanwhile, in South Africa, with the coming of the new President De Klerk, apartheid was silently under siege.  

Chiara Badano, who was already ill, in spite of her physical difficulties, continued with her studies. The teacher who was tutoring Chiara assigned her the task of writing an essay about freedom, in which Chiara Luce exhibits profound sensitivity.

“Newpapers, television and mass media are often talking to us about freedom – one example is the recent painful events which took place in Tiananmen Square. The photograph of that young man standing motionless in front of an armed tank is an emblem of the often desperate and heroic search for freedom which urges young people of our day to fight for it even if it costs them their lives.  

Leafing through a newspaper or turning on the TV these days, we are struck by the flood of refugees who are leaving Eastern countries, heedless of the danger, and heading for a better life in the West. Then, immediately, our thoughts turn to the silent and tenacious struggle of the people in South Africa.

Freedom and equality disappear in every form of racism: freedom of self determination of peoples; freedom of expression, of thought, freedom of religion; freedom from want because the means of survival are available to all; Here we remember those portions of the population in which people are still dying of hunger and, therefore, denied their main freedom: the freedom to live.

The quest for freedom and the struggle to win it has always been part of the human journey, a journey that has not yet ended. It is a goal that is still to be achieved even though many barriers have already fallen.

We Westerners who have inherited the ideas of the American Revolution and the French Revolution, formed on Christian principles, we who live in democratic nations, perhaps believe that we have achieved freedom. But is it true?

In spite of our continual effort to achieve this good for all, even as we try to rid ourselves of some prohibitions, we can become enslaved through consumerism, wealth and wellbeing, and a desperate struggle for power.”  

(Extract from "Io ho tutto". I 18 anni di Chiara Luce by Michele Zanzucchi, Città Nuova 2010)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Os 18 anos de Chiara Luce Badano – primeira parte

Passados mais de 20 anos a lembrança de Chiara, uma jovem vivaz, alegre, esportiva, conserva-se mais viva do que nunca nos acontecimentos e episódios contados por seus pais, Maria Teresa e Ruggero Badano. Dizia a bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Se os membros da família permanecerem unidos se amarão reciprocamente como Deus os ama individualmente». Foi o que viveu Chiara, a jovem de Sassello (Ligúria – Itália) que no próximo dia 25 de setembro será proclamada bem-aventurada no Santuário do Divino Amor, em Roma. Faleceu vítima de um câncer e a sua experiência parece encontrar suas raízes no testemunho evangélico vivido, antes de tudo, no núcleo familiar.

Sabemos que vocês desejavam muito um filho. Como viveram a chegada de Chiara em sua família?

Maria Teresa Badano: «Nós nos casamos com 26 anos e o nosso maior desejo era ter filhos, mas tivemos que esperar 11 anos. Com o nascimento de Chiara foi como se tivéssemos compreendido melhor a graça do sacramento do matrimônio, porque completava a nossa união. Chiara começou a crescer, linda e sadia, e nos dava muita alegria. Mas percebemos logo que não era filha apenas nossa, era, antes de tudo, filha de Deus, e como tal a devíamos educar, respeitando a sua liberdade».

Algum fato interessante da infância de Chiara?

Maria Teresa Badano: «Um dia, voltando da escola infantil, Chiara me pediu para ficar na casa da nossa vizinha, Gianna. Depois de mais ou menos uma hora ela chegou em casa com uma linda maçã vermelha e amarela na mão. Perguntei como a tinha ganho e ela me respondeu que tinha pegado na casa da vizinha, mas pude entender que fora sem a sua permissão. Então expliquei que ela deveria devolver e pedir desculpas. Vi que ela ficou muito preocupada, estava envergonhada, mas eu prometi que a seguiria com o olhar, do terraço de casa. Então ela tomou coragem, voltou à casa da vizinha e contou o que tinha acontecido. Depois de quinze minutos Gianna lhe trouxe uma cestinha de maçãs. “Agora você pode merendar com sua mãe” – ela disse – porque hoje ela lhe ensinou uma coisa importantíssima”».

Como a filha de vocês conheceu o Movimento dos Focolares?

Ruggero Badano: «Com nove anos e meio, graças a uma gen (Geração Nova, os jovens do Movimento), que se chamava Chicca. Foi um momento fundamental para a vida de Chiara. Ela pegava um ônibus em Sassello para ir a Albisola, onde a sua nova amiga morava. Os meus pais ficavam um pouco preocupados que ela fosse sozinha, mas nós tínhamos confiança. Como ainda não conhecíamos o Movimento dos Focolares quando voltava quase sempre lhe fazíamos algumas perguntas. Mas ela dava respostas vagas, se limitava a dizer que brincavam e liam o Evangelho. Mas Chiara mesma notava algo diferente na sua amizade com Chicca. Ela dizia: “Sabe mamãe, eu acho que essa minha nova amiga é diferente daquelas com quem brinco sempre aqui”».

Como era Chiara quando adolescente?

Maria Teresa Badano: «Era uma menina cheia de vida: ela gostava de rir, cantar e dançar. Era uma jovem maravilhosa. Naquela época não havia muitos divertimentos em Sassello, no verão em geral os jovens se reuniam no bar, para tomar sorvete. E nós gostamos de pensar em Chiara como uma pessoa esportiva por excelência, mas não no sentido competitivo. Praticava patinagem e tênis, gostava muito das montanhas, mas era no mar que ela “explodia”!».

(continua)
 

Dal Brasile – diario di un viaggio

Do Brasil, diário de viagem

“Depois de muita expectativa finalmente parte-se para o Brasil. Somos cerca de 20 jovens vindos da Europa e de vários países da América do Sul. Ao chegar a São Paulo encontramos um clima frio e chuvoso, o contrário do esperado sol brasileiro. Mas nem o tempo desfavorável freia o entusiasmo e a alegria de estar juntos para viver a experiência que nos espera. Fomos hospedados na Mariápolis Ginetta, a 50 quilômetros de São Paulo. Nos primeiros dias participamos de um congresso sobre a fraternidade como categoria política a ser concretizada na sociedade, com cerca de 400 pessoas, de toda região de São Paulo. Um enriquecedor e intenso intercâmbio de experiências.
Começar com esse congresso foi muito importante para nós, para orientar a bussola e evitar o risco de perder-nos em um falso ativismo, nos dias que viriam. Entendemos que deveríamos criar relacionamentos com as pessoas do lugar e com sua realidade cotidiana, fazendo o esforço de entrar em sua cultura. Esses primeiros dias nos ajudaram a preparar e mente e o coração para acolher as realidades concretas que iríamos enfrentar.

A Mariápolis Ginetta foi fundada há muitos anos e tem – entre tantas outras atividades – dois projetos sociais: o “Jardim Margarida” e o “Bairro do Carmo”. O primeiro é um centro educativo onde se desenvolvem diversas iniciativas, situado num bairro carente, diante da Mariápolis. Há anos funciona uma escola para crianças e adolescentes e logo nos inserimos em suas atividades. Uma jovem alemã e uma italiana deram aulas de canto a crianças brasileiras. E depois, ateliês de dança, educação física e, logicamente, futebol. O amor e a boa vontade de todos tornou possível superar a barreira da língua.

O Bairro do Carmo é uma vila afro-brasileira, extremamente pobre. Lá não existem as mesmas estruturas que se encontram no Jardim Margarida, mas é ativa uma padaria e uma sala de costura, onde são feitos cursos de atividades manuais para os jovens.
Um colombiano do nosso grupo organizou um torneio de futebol com 40 garotos, super felizes. Na sala de costura algumas jovens da Alemanha, Colômbia e Itália, junto com aquelas que frequentam os cursos, fizeram as camisetas para os dois times de futebol do bairro. Outro grupo se ocupou em lixar e pintar as paredes da casa, o que despertou a curiosidade dos jovens de lá, que decidiram ajudar. Logo estávamos em um grande canteiro de obras, todos juntos!
Como existia muito lixo diante da casa outra turma começou a limpeza. Os jovens que já tinham se envolvido se entusiasmaram e chamaram os amigos, e o grupo pequeno do início foi crescendo. Estavam tão felizes por estar juntos e fazer todo tipo de trabalho brincando… que não pararam até que todo o bairro ficasse limpo.

Os 15 dias passaram rapidamente e chegamos ao dia da viagem para a atividade conclusiva do projeto, que acontecerá no nordeste do Brasil, com os jovens de Recife. Deixamos aquelas pessoas e também muitas lágrimas. Com eles vivemos momentos extraordinários e foi duro nos separarmos. O amor concreto que pudemos dar, com as nossas forças e os nossos talentos, foi recompensado amplamente pela alegria que sentimos no coração. Construímos relacionamentos verdadeiros que permanecerão e frutificarão como sementes de fraternidade.

Rafael e Sara

Em busca da liberdade

É o ano de 1989. Há poucos dias tinham ocorrido os confrontos na Praça de Tiennamen. Alguns acontecimentos preanunciavam a queda do muro de Berlim, não por último o êxodo dos alemães do leste, iniciado no dia 11 de setembro. Enquanto isso, na África do Sul, o Apartheid era combatido silenciosamente, graças à ascensão do novo presidente De Klerk.
Chiara Badano já estava doente, mas continuava a estudar, não obstante as limitações físicas. O professor solicitou, a este propósito, uma dissertação sobre a liberdade, na qual a jovem exprimiu uma profunda sensibilidade. 

«Os jornais, a televisão, os mass-media em geral, nos falam muito da liberdade, temos um doloroso exemplo disso nos fatos ocorridos recentemente na Praça de Tiennamen. A fotografia daquele jovem imóvel diante de um tanque é o emblema da busca, frequentemente desesperada e heróica, que impulsiona os jovens de hoje a lutar, até a custo da vida.

Folheando os jornais destes dias ou ligando a televisão, somos tocados por aquele rio humano de prófugos que deixam os países do leste, alheios a qualquer perigo, correndo rumo à liberdade; e imediatamente o pensamento vai à luta silenciosa e tenaz do povo da África do Sul.
Liberdade como igualdade e, portanto, desaparecimento de qualquer forma de racismo; liberdade de autodeterminação dos povos, liberdade de expressão, de pensamento, de religião, liberdade da necessidade, entendida como disponibilidade dos meios de sobrevivência, refiro-me àquela parte de população que ainda está morrendo de fome, à qual é negada a principal liberdade: a de viver. 

A busca da liberdade e a luta para conquistá-la é uma constante na história do percurso dos homens. Caminho ainda não terminado, meta a ser ainda alcançada, embora muitas barreiras já tenham caído. Nós ocidentais, herdeiros das ideias da revolução americana, da francesa, formados sobre alicerces ditados pelo cristianismo, nós que vivemos em estados democráticos, talvez pensemos ter alcançado a liberdade. Mas será verdade?

Embora tendendo constantemente a este bem comum, ao procurar liberar-se de algumas proibições o homem torna-se escravo de si mesmo, através do consumismo, do bem-estar, da busca desesperada de poder».

(retirado de “A clara luz de Chiara Luce”, de Michele Zanzucchi, Ed. Cidade Nova, 2005)
 

Agosto 2010

Questa Parola fa parte di un avvenimento semplice e altissimo al tempo stesso: è l'incontro fra due gestanti, fra due madri, la cui simbiosi spirituale e fisica con i loro figli è totale. Sono esse la loro bocca, i loro sentimenti. Quando parla Maria, il bambino di Elisabetta fa un balzo di gioia nel suo ventre. Quando parla Elisabetta sembra che le parole le siano messe sulle labbra dal Precursore. Ma mentre le prime parole del suo inno di lode a Maria sono rivolte personalmente alla madre del Signore, le ultime sono dette in terza persona: "Beata colei che ha creduto".
Così la sua "affermazione acquista carattere di verità universale: la beatitudine vale per tutti i credenti, concerne coloro che accolgono la Parola di Dio e la mettono in pratica e che trovano in Maria il modello ideale" .

"E beata colei che ha creduto nell'adempimento delle parole del Signore."

E' la prima beatitudine del Vangelo che riguarda Maria, ma anche tutti coloro che la vogliono seguire e imitare.
C'è uno stretto legame, in Maria, tra fede e maternità, come frutto dell'ascolto della Parola. E Luca qui ci suggerisce qualcosa che riguarda anche noi. Più avanti nel suo Vangelo Gesù dice: "Mia madre e i miei fratelli sono coloro che ascoltano la Parola di Dio e la mettono in pratica" .
Anticipando quasi queste parole, Elisabetta, mossa dallo Spirito Santo, ci annuncia che ogni discepolo può diventare "madre" del Signore. La condizione è che creda alla Parola di Dio e che la viva.

"E beata colei che ha creduto nell'adempimento delle parole del Signore."

Maria, dopo Gesù, è colei che meglio e più perfettamente ha saputo dire "sì" a Dio. E' soprattutto questa la sua santità e la sua grandezza. E se Gesù è il Verbo, la Parola incarnata, Maria, per la sua fede nella Parola è la Parola vissuta, ma creatura come noi, uguale a noi.
Il ruolo di Maria come madre di Dio è eccelso e grandioso. Ma Dio non chiama solo la Vergine a generare Cristo in sé. Seppure in altro modo, ogni cristiano ha un simile compito: quello di incarnare Cristo fino a ripetere, come san Paolo: "Non sono più io che vivo, ma Cristo vive in me" .
Ma come attuare ciò?
Con l'atteggiamento di Maria verso la Parola di Dio e cioè di totale disponibilità. Credere dunque, con Maria, che si realizzeranno tutte le promesse contenute nella Parola di Gesù e affrontare, come Maria, se occorre, il rischio dell'assurdo che alle volte la sua Parola comporta.
Grandi e piccole cose, ma sempre meravigliose, accadono a chi crede nella Parola. Si potrebbero riempire dei libri con i fatti che lo provano.
Chi può dimenticare quando, in piena guerra, credendo alle parole di Gesù "chiedete e vi sarà dato"  abbiamo chiesto tutto quello di cui tanti poveri in città avevano bisogno e vedevamo arrivare sacchi di farina, scatole di latte, di marmellata, legna, vestiario?
Anche oggi accadono le stesse cose. "Date e vi sarà dato"  e i magazzini della carità sono sempre pieni, essendo regolarmente svuotati.
Ma ciò che colpisce di più è come le parole di Gesù sono vere sempre e dovunque. E l'aiuto di Dio arriva puntuale anche in circostanze impossibili, e nei punti più isolati della terra, come è accaduto poco tempo fa ad una madre che vive in grande povertà. Un giorno si è sentita spinta a dare i suoi ultimi soldi ad una persona più povera di lei. Credeva a quel "date e vi sarà dato" del Vangelo. E aveva una grande pace nell'animo. Poco dopo è arrivata la sua bambina più piccola e le ha mostrato un dono appena ricevuto da un anziano parente che, per caso, era passato di lì: nella sua manina c'erano i soldi moltiplicati.
Una "piccola" esperienza come questa ci spinge a credere nel Vangelo; e ciascuno di noi può provare quella gioia, quella beatitudine che viene dal vedere realizzate le promesse di Gesù.
Quando, nella vita di tutti i giorni, nella lettura delle Sacre Scritture ci incontreremo con la Parola di Dio, apriamo il nostro cuore all'ascolto, con la fede che ciò che Gesù ci chiede e promette si avvererà. Non tarderemo a scoprire, come Maria e come quella madre, che Egli mantiene le sue promesse.

Chiara Lubich – Parola di vita, agosto 1999, pubblicata in Città Nuova, 1999/14, p. 33

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Dal Brasile – diario di un viaggio

Faro, un nome profetico

Un nome profetico: Faro. Faro di luce per tutti coloro che la visiteranno, luogo di incontro e formazione per persone di varie nazioni, Chiese, religioni e uomini di buona volontà. In questi decenni si è manifestata davvero tale, arrivando ad accogliere – ad oggi – oltre 4.000 visitatori ogni anno, e mettendosi al servizio di corsi di formazione internazionali, campi di lavoro, incontri culturali, e di carattere ecumenico e interreligioso. E’ in  circostanze ostili a qualsiasi tipo di raggruppamento di persone che la spiritualità dell’unità si affaccia in Croazia all’inizio degli anni ’60, e nonostante questo, lo stile di vita basato sul Vangelo, promosso dai Focolari, è andato dilagando nelle varie parti del Paese. Una ex-residenza vescovile non in uso, alcune case e 22 ettari di terra a Križevci, a 60 km da Zagabria, sono state messe a disposizione al Movimento negli anni ’80, proprio quando si stava cercando un posto stabile per gli incontri. “Potrebbe essere un punto di incontro per i paesi socialisti!“ ha esclamato Chiara Lubich. Dieci anni dopo, la profezia si è realizzata, col contributo di tanti che si sono rimboccati le maniche per trasformare i vecchi edifici (le stalle, le officine, la residenza e le curie in stato precario) nell’attuale “Centro Mariapoli“, che adesso offre gli ambienti idonei per corsi di formazione. Negli anni della guerra ’91-’95 tanti che dalla Serbia, Bosnia, Croazia sono passati hanno potuto ritrovare la forza di perdonare e di ricominciare. Alcune famiglie si sono stabilite qui. E per educare alla fraternità le nuove generazioni è cominciata la scuola materna „Raggio di sole“. Dopo il lancio dell’Economia di Comunione in Brasile, anche nella cittadella Faro nascono le prime aziendine per dare un lavoro ai nuovi arrivati. Un momento storico è stata la visita di Chiara nell’aprile ’99 che ha dato una nuova luce a tutte le realtà esistenti lasciando un’impronta indelebile in tutti gli abitanti, nella stessa città di Križevci e oltre. E’ in questo contesto che si svolgerà dal 6 al 10 agosto prossimi la visita della Presidente dei Focolari Maria Voce, e del Copresidente Giancarlo Faletti. Una visita informale, il cui “pretesto“ è l’appuntamento in agenda con la segreteria internazionale dei religiosi – una delle 22 diramazioni del Movimento dei Focolari – previsto per il 7 agosto, ma che comprenderà anche momenti di dialogo con i focolarini e gli altri abitanti della cittadella. Attualmente nella cittadella – oltre i centri dei Focolari e le famiglie che vi abitano stabilmente – sono presenti alcune attività produttive dell’EdC: un’impresa agricola con il prugneto (15ettari), il punto-vendita all’ingrosso di fiori “Plantart“, l’autofficina “Bestim“, oltre alla ditta “Stellae Fari“ che comprende un calzeificio, un parrucchiere, la vendita di prodotti di una ditta EdC italiana. Nella scuola materna „Raggio di sole“ lavorano 19 operatori per  110 bambini che, nell’ambito della pedagogia di comunione, crescono nella cultura della solidarietà e reciprocità. La sua irradiazione penetra nella Croazia e oltre con frutti spesso inaspettati. E’ un prezioso laboratorio che offre spunti per l’elaborazione delle linee della pedagogia di comunione, anche alle Università di Zagabria e di Skopje. Si muovono alcuni passi anche nel settore dello Sport. La collaborazione con le strutture locali ha avuto una progressiva apertura, fino al riconoscimento pubblico che recentemente la città di Križevci ha dato al Movimento dei Focolari. (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

E’ tempo di Mariapoli

Negli anni cinquanta si svolgevano sulle Dolomiti ed erano temporanee. Oggi si ripetono in ogni punto del globo, e alcune di esse sono diventate “permanenti”. Stiamo parlando delle “mariapoli” che anche quest’anno si svolgono in tante località con una vitalità sorprendente. Tutte diverse per i programmi, per i luoghi scelti, queste originali “città di Maria” temporanee compongono però,  insieme, un interessante mosaico, tutto da scoprire. “Tranvier, studenti e medici, speziali e deputati, saliti qui in mariapoli son già parificati” – recitava una canzone di quelle prime esperienze sulle montagne trentine. Parole che ben esprimono però una realtà ancora viva e attuale, quella di essere un bozzetto di una società rinnovata dall’amore evangelico, dove le differenze non sono annullate, ma composte per essere a servizio di chi ci sta accanto, formando così una sola famiglia. E’ questo il denominatore comune a tutte le mariapoli, quella fraternità universale che diventa occasione di incontro tra singoli e popoli che si riscoprono uniti, in grado di dialogare e di crescere insieme grazie al contributo che ciascuno può dare. E questa è la nota dominante anche per le mariapoli che, proprio in questi mesi, si stanno svolgendo  in giro per la Penisola: a Maggio è stata la volta di Sicilia e Lombardia, ora sono in corso le mariapoli per le città di Roma, per quelle dell’Abruzzo, per i Castelli Romani, la Toscana e l’Umbria. Basta fare un click al nostro link dedicato o sul portale di Città Nuova, per scoprire luoghi, date e programmi di ogni mariapoli. Alcune si svolgono in luogo, altre invece tornano in quei posti, le Dolomiti, che hanno dato i natali a queste originali esperienze, e che offrono uno spettacolo naturale che si coniuga bene allo spirito delle diverse iniziative. I programmi sono vari, spaziano da approfondimenti della spiritualità, alle testimonianze dei presenti, a momenti dedicati ai giovani e, dove i luoghi lo permettano, anche momenti di gioco, di “vacanza” potremmo dire, tutta vissuta nello stesso spirito che rende anche il relax molto più bello ed “efficace”. Decisioni a sorpresa, nodi, a volte dolorosi, sciolti alla luce del sole, ma anche novità, gioia, voglia di ricominciare di nuovo. Sono gli effetti che questi incontri, tra i più caratteristici dei Focolari, riescono a provocare tra i partecipanti; segnali di una vita che non si limita certamente a pochi momenti, ma che si trasferisce poi nella quotidianità di ogni giorno. Ne stanno arrivando tanti di echi, anche alla nostra redazione, tramite impressioni, lettere, testimonianze. Ve ne offriremo presto qualcuno. (altro…)

Messaggio di pace dalla Tanzania

Dar-es-Salaam è una stupenda città della Tanzania che si affaccia sull’Oceano Indiano, proprio sulla baia che vede l’isola di Zanzibar stagliarsi all’orizzonte. Una città ricca, che porta ancora i segni del dominio coloniale ma che oggi, pur avendo perso lo status di capitale del paese, conserva una vitalità e un’immagine ricche di speranza. E proprio in questa città, alla scuola secondaria St. Joseph, si è svolta dal 24 al 28 Giugno, la “Mariapoli 2010”. Hanno partecipato 280 persone, tra giovani, famiglie, bambini e adolescenti. Non sono mancati i seminaristi, le suore e due vescovi, per comporre un’unica vera città, seppur temporanea, rappresentativa di tante altre comunità, talvolta molto distanti tra loro: Tabora, Singida, Bukoba, Songea, Mbeya, Iringa, Dar: in ognuno di questi luoghi sarebbe possibile trovare tracce di vita di un popolo che dà un contributo concreto a realizzare brani di fraternità universale. “Dio ti ama immensamente”, questo il titolo e il programma dei tre giorni di dialogo e approfondimento dell’ideale della fraternità universale, che ha dato modo ai partecipanti di scoprire, ancora una volta, l’enorme potenzialità e la bellezza di una vita spesa per il Vangelo, spesa per Dio; basta leggere alcune impressioni per rendersene conto: “E’ la mia primissima volta in contatto col Movimento, ho imparato tanto e ho visto l’unità realizzata fra tutti i tipi di persone, di religioni diverse, di colore diverso, tribù” – racconta un seminarista di Segerea. E un religioso – Padre Emile Kindole, afferma: “Mi ha colpito tanto il suggerimento di tradurre ogni evento della mia vita in: “Dio mi ama”. Ho imparato ad essere ottimista, vedere Dio in ogni persona e in ogni cosa che mi succede nella vita. Poi fare tutto in unità e con amore”. Norbert, 17 anni, è rimasto invece molto impressionato dalla storia di Chiara Luce Badano, che la Chiesa riconoscerà beata il prossimo 25 Settembre: “Mi ha colpito tanto Chiara Luce, nel dolore causato dalla malattia ha vissuto e ha preso tutto da Dio. Anch’io voglio cercare solo il Regno di Dio(…) Dio ci ama immensamente, sia nelle cose buone sia in quelle difficili”. Ognuno dei partecipanti ha avuto così modo di riscoprire l’Amore di Dio nella propria vita, nei diversi momenti della mariapoli: dall’ascolto di una conversazione di Chiara Lubich su un aspetto della spiritualità, a quello di alcune testimonianze dei presenti; dai momenti dedicati ai giovani, a quelli di relax e di svago: ognuno, mettendosi al servizio del prossimo, ha sperimentato una gioia – così ci scrivono- che non è mai estemporanea e che dona la forza di prendere decisioni prima impensate.

Una nuova corrente di spiritualità

Un’unità che rende visibile il Risorto, lì dove ognuno vive: nelle famiglie, nei quartieri, nelle fabbriche, nei parlamenti. Quando il Risorto è fra noi, come da lui promesso quando due o tre si riuniscono nel suo nome, cioè nel suo amore, in qualche modo si tocca il divino, la sua pace, la sua luce, il suo amore, l’unità! (altro…)

Che tutti siano uno

Come testimonia Chiara Lubich, “è stato proprio mentre si credeva di vivere semplicemente il Vangelo, che lo Spirito Santo ha scolpito a caratteri di fuoco nelle nostre anime quelli che sarebbero diventati i cardini della “spiritualità dell’unità”, una nuova spiritualità, personale e comunitaria insieme”. (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Existe um só tempo

«Fugit irreparabile», inicia assim uma dissertação de 1989, de Chiara Luce Badano, a jovem que será beatificada em setembro. Já doente de câncer e constrangida a enfrentar tratamentos dolorosos, decidiu continuar os estudos. Por isso foi acompanhada por um professor de letras que, de vez em quando, ia à sua casa.

O tema da dissertação concentra-se no valor do tempo. Chiara Luce parte desta epígrafe em latim, escrita num relógio solar, diante da Igreja da Santíssima Trindade, em Sassello, onde ainda encontra-se um altar dedicado a ela.

« “FUGIT IRREPARABILE TEMPUS”. Esta inscrição latina, no muro da antiga casa, ao lado de um relógio solar, nos lembra, sempre que levantamos o olhar, que cada dia nosso foge velozmente. Assim, com breves palavras, a sabedoria dos nossos pais nos leva a parar um instante e refletir sobre o sentido da nossa vida, que com frequência corre na superficialidade, porque sufocada por uma tediosa rotina cotidiana ou por correrias frenéticas, às quais o viver moderno às vezes nos constrange.
Refletindo percebemos que muitas vezes o homem não vive a sua vida, porque mergulhado em tempos que não existem: ou na recordação ou no remorso…

Na realidade o único tempo que o homem possui é o momento presente, que deve ser vivido interiormente e desfrutado plenamente. Vivendo assim o homem sente-se livre, porque deixa de estar esmagado pela angústia do seu passado ou pelas preocupações pelo seu futuro. Certamente conseguir alcançar esta meta não é, de fato, simples e exige esforço constante… dar um sentido a cada ação nossa, grande ou pequena que seja, em favor dos outros.
Pensando bem cada homem trabalha já pelos outros: também o operário ajustando um parafuso ou o agricultor semeando o campo; mas frequentemente perde o significado mais verdadeiro e importante do trabalho.

Seria necessário, talvez, dar uma intenção nova aos nossos gestos e certamente nos sentiríamos mais realizados, e tomaríamos consciência do valor da nossa vida, dom precioso que não pode e não deve ser desperdiçado nem queimado em egoísmos estéreis e inúteis ambições».

(retirado de “A clara luz de Chiara Luce”, de Michele Zanzucchi, Ed. Cidade Nova, 2005.  Em duas semanas a segunda dissertação de Chiara Luce, sobre a liberdade)
 

Dal Brasile – diario di un viaggio

Sólo existe un tiempo

«Fugit irreparabile tempus», inicia así un tema que Chiara Luce Badano, la joven que en septiembre será beatificada, escribió en 1989. Cuando ya estaba enferma con el tumor y se veía obligada a afrontar un doloroso tratamiento, decidió igualmente no abandonar los estudios. Por tal motivo se le encargó  a un profesor de Letras que cada tanto fuera a visitarla.

La línea de este tema se basa en el valor del tiempo.
Chiara Luce parte de esta inscripción en latín que domina en el reloj de sol que está delante de la Santísima Trinidad, la iglesia de Sassello que hoy tiene una capillita dedicada a ella.

«“FUGIT IRREPARABILE TEMPUS”. Esta inscripción latina en el muro de una antigua casa al lado de un reloj de sol nos recuerda, cada vez que levantamos la mirada, que nuestro día se escapa veloz. La sabiduría de nuestros padres nos lleva así, con pocas palabras, a detenernos un momento para reflexionar sobre el sentido de nuestra vida que a menudo se desarrolla en la superficialidad por estar sofocada o por una aburrida rutina cotidiana de carreras frenéticas a las que la vida moderna nos obliga.

Reflexionando nos damos cuenta de que a menudo que el hombre no vive su vida, porque está sumergido en tiempos que no existen: o en el recuerdo o en la añoranza…

En realidad el único tiempo que el hombre posee es el momento presente que se ha de vivir interiormente disfrutándolo plenamente. Viviendo así ciertamente el hombre se siente libre porque no está aplastado por la angustia de su pasado ni por las preocupaciones de su porvenir. Ciertamente lograr alcanzar esta meta no es simple y exige un esfuerzo constante… dar un sentido a cada acción, por grande o pequeña que sea… a favor de los demás.

Pensándolo bien todo hombre trabaja ya para los demás: también en obrero que pinta un tornillo o el campesino cuando siembra el campo, pero a menudo se pierde el significado más auténtico e importante del trabajo.

Quizás sería necesario dar una nueva intención a cada uno de nuestros movimientos, ciertamente nos sentiríamos más realizados y tomaríamos mayor conciencia del valor de nuestra vida, don precioso que no puede y no debe ser arruinado ni quemado con egoísmos estériles o con ambiciones inútiles ».

(Tema sacado de «Io ho tutto». Los 18 años de Chiara Luce de Michele Zanzucchi, Città Nuova 2010. Dentro de dos semanas el segundo tema de Chiara Luce sobre la libertad).

 

Dal Brasile – diario di un viaggio

La città e il dialogo per un futuro di speranza

La riflessione proposta da Umanità Nuova – diramazione che sintetizza le espressioni nel sociale dei Focolari – ci sprona a ritrovare la fiducia necessaria, in questo tempo di crisi, a percorrere un cammino certamente arduo ma avvincente. E’ l’invito contenuto nell’incipit del documento, quando, citando Don Carlo Gnocchi, si invita ad amare “di un amore geloso il nostro tempo (…) così grande e così avvilito, così ricco e così disperato, così dinamico e così dolorante, ma in ogni caso sempre sincero e appassionato”. L’occasione per questa riflessione è data dalla 46° edizione delle “Settimane Sociali” dei cattolici italiani, che si svolgerà dal 14 al 17 Ottobre 2010, a Reggio Calabria, nel Sud Italia. “Cattolici nell’Italia di oggi. E “Un’agenda di speranza per il futuro del paese” è il titolo dell’evento alla cui preparazione sta contribuendo anche il Movimento Umanità Nuova, attraverso la pubblicazione di un documento ()  dal titolo “Stare in piedi in un tempo appassionante”. Amare il nostro tempo dunque. Ma come? Ecco la proposta: concentrare le energie su due piste di lavoro privilegiate, la città e il dialogo; la prima come luogo, il secondo come mezzo per dare concretezza a questo “amore” per la nostra società, per il nostro tempo. “Dialogare”- si legge nel documento- “significa tenere in massima considerazione la dignità dell’altro (…) Si dialoga entrando nella realtà dell’altro, nella sua condizione, nel patrimonio di cui è espressione, considerandolo, alla luce della fraternità universale, come se stesso”. Una premessa che è anche un programma di lavoro là dove tante sfide attuali vengono al pettine: la città, appunto. “…C’è quindi un fascino in più nel lavorare dentro la città. Lungo le sue arterie viaggiano le contraddizioni più stridenti del villaggio globale (…) Se si dà vita a relazioni nuove, si offre alla città la risposta che essa attende e da esse si lascia contagiare. Si apre quindi la possibilità che le nostre città cambino destino: invece di andare verso la frantumazione totale, con i conseguenti problemi di sicurezza, di chiusura tra quartieri, accade che si possono avviare processi in opposta direzione”. Una città che allora si costruisce “con” l’altro e diventa luogo “per” l’altro: non può mancare, in questo senso una nota di reciprocità: “è un termine inusuale”- si legge ancora- “rivelatore adesso di un approccio culturale che vede nell’amore e soprattutto nella reciprocità dell’amore la condizione indispensabile per una lettura della realtà più completa, più oggettiva, più veritiera, più penetrante”. E’ un approccio che valorizza i comuni sforzi ma anche lo specifico contributo di ogni soggetto, per uno sviluppo del paese che sia vero, sostenibile, per tutti e che dìa piena cittadinanza a quella cultura della resurrezione che guardi, come si evince dal documento, “al globale e al locale nella prospettiva dell’unica famiglia umana quale mèta della storia e fine del progetto di salvezza che porta all’abbraccio dell’unico Padre”. Recentemente Lucia Crepaz – corresponsabile di Umanità Nuova – ha rilasciato un’intervista a Città Nuova on line, che potete leggere qui:  http://www.cittanuova.it/contenuto.php?TipoContenuto=web&idContenuto=26569 (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Ho scoperto il Cielo!

“Oggi ho scoperto il Cielo:  Dio è Amore,  Lui ci ama immensamente!” cantano le 780 gen 4 – le bambine del Movimento dei Focolari – riunite a Castelgandolfo per il loro Congresso dal 24 al 27 giugno scorsi. Sono arrivate per lo più da Italia ed altri paesi europei, ma in prima fila  anche  50 provenienti da Burundi e Ruanda, Brasile, Argentina, Bolivia e Libano. Valeria della Bolivia: “Sinceramente il Congresso è stato la cosa migliore che mi sia successa. Quello che più mi è piaciuto è stato imparare da Gesù ad amare, e adesso amo di più di prima, non so come ringraziare Dio…”. Andare a Roma per lei sarebbe stato impensabile senza le più svariate iniziative messe in moto dalle gen 4 di tutto il mondo: la cifra raccolta – più di 5.000 euro – ha reso possibile la partecipazione sua e delle altre arrivate dai continenti extraeuropei. Come i gen 4, anche loro hanno seguito il filo dell’Amore  di Dio verso il suo Popolo eletto fino a Gesù, venuto in terra per portarci l’amore del Padre.  Un movimentato gioco durato tutto il pomeriggio le ha aiutate a scoprire Gesù presente non solo in Cielo ma fra noi, quando ci amiamo, nel fratello, nella sua Parola, nell’Eucaristia. “Le tue risposte erano veramente interessanti e si vedeva che hai risposto con il cuore” così scrivono a Maria Voce dopo l’incontro con lei: le avevano posto alcune domande piuttosto impegnative. Scrivono ancora:  “Grazie per aver risposto saggiamente ad ogni nostra domanda! Finalmente so come realizzare il mio sogno: per diventare santa bisogna amare tutti perché Gesù è in tutti!”  “…Il congresso mi ha insegnato molte cose di Gesù, mi ha cambiato il cuore, quando tornerò a casa non sono più la stessa, quando ci sarà un’occasione per aiutare sarò la prima a farmi avanti”. Una festa con danze, canti tipici e scenette è l’occasione per l’incontro con i primi compagni e compagne di Chiara: un dono reciproco, un momento di intesa semplice e profonda, da cui non si sa chi sia uscito più felice. Scoperto l’amore di Dio, le gen 4 hanno sperimentato di essere veramente sorelle al di là di ogni provenienza, lingua e cultura: “Sono stata contenta di stare sempre con le altre gen 4  – scrive Laurette del Ruanda – ci siamo amate, e quando arriverò in Ruanda io amerò tutti”. In tutto il mondo – dalla California ad Hong Kong – gruppi di gen 4  si sono riuniti per seguire via internet alcuni momenti dell’incontro. Scrivono da Fontem, in Cameroun: “Il collegamento video è stato bellissimo! Abbiamo capito che non importa dove siamo, Dio è sempre con noi e allo stesso tempo in Cielo. …Siamo molto felici di poter donare la cosa più bella che abbiamo, cioè Dio, ai nostri amici. Con l’amore, possiamo trasformare il mondo pieno di odio. Facendo così, Gesù sarà felice di noi e lo incontreremo in Paradiso. Grazie!” (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Chiara Luce Badano: Life Love Light

You can follow live transmissions via TV and Internet on 25-26 September 2010.

Chiara Luce Badano (1971-1990) was beatified on Saturday, September 25, 2010 at the Shrine of Our Lady of Divine Love in Rome with the participation of 25,000 people, and celebrations are continuing this weekend. Bishop Maritano, promoter of the cause, said Chiara Luce is “an incredible witness of faith and strength for the youth of today.” And Chiara Lubich, founder of the Focolare Movement, said in 2000: “How much light in her words, in her letters, in her life! She is a model and witness both for young people and adults alike."

 

But to start off with, who is Chiara Luce Badano?
Chiara Luce Badano was born is Sassello, near Savona (Northwest Italy), on October 29, 1971, to parents who had been trying to have a child for 11 years. Her childhood and adolescence were uneventful: she lived in a loving, united family through which she received a solid Christian education. Read her biography

Holiness
In view of the beatification of Chiara Luce Badano on 25 September, we are publishing a talk given by Fr Fabio Ciardi which helps us to deepen the ecclesial significance of this event. 
"Who makes the saints?" 

Videos on Chiara Luce Badano

25000 young people were gathered on that day in August 2000, at Flaminio Stadium in Rome. 

Many came to know Chiara Luce there especially through her theme song.

 

Promotional video prepared by "Youth for a United World" (1'22")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Writings of Chiara Luce 

Only One Time Exists

In search of Freedom

With the Gospel under our arm

"Whatever you do…"

One more year with Chicca

The Key

Finally I can go to the cinema … or can I?

Goodbye Sassello

To bend but not break

The Geography Exam

After failing the exam

A Crucial Decision

Her soul sang

Truly Yours, Chiara

 
Interviews and personal testimonies

How much light in this Chiara of ours!
A spiritual message given by Chiara during a worldwide telephone conference call on 9 March 2000

Eighteen years with Luce Badano
The Life of Chiara Badano was a constant "yes" to Jesus, especially throughout her illness. This is an interview with her parents in which they recount the marvellous 18 years lived together with her.

Online media reports

CathNews: Italian teen beatification celebrations this weekend

The Divine Mercy News: Generation X Gets a Blessed
 
 
Archdiocese of Denver (Colorado) website: Blessed Chiara Luce Badano, pray for us!
 

 
 
Luce Badano is soon to be proclaimed blessed
Published in the official Vatican news bulletin, the decree recognising a miracle approved by Pope Benedict XVI.

Chiara Luce, 18 years old: a “bright masterpiece”
She proves that it is possible to live Christianity today, and in a heroic way too. The Church confirmed this in a decree approved by the Pope which acknowledges the heroic virtues of Chiara Luce Badano.

Chiara Luce Badano  "Sainthood at the age of 18"
She was beautiful, enterprising, sports-loving, an ordinary young person. Then the unexpected illness: anguish and pain, followed by death. A rapid ascent to heaven. Her cause for beatification is underway.

For more information contact the Organisational Secretariat :
tel: + 39 06 94288478 – between 4.00 and 7.30pm
email: chiaralucefest @ yahoo.com

Dal Brasile – diario di un viaggio

“Mariapoli” in Africa

Dappertutto una unica proposta: sperimentare per alcuni giorni, attraverso momenti di meditazione, testimonianza di vita, momenti di svago in comune,  cosa significa costruire ponti di dialogo e fraternità tra le persone, tra i popoli. Il più caratteristico incontro del Movimento dei Focolari, è nato spontaneamente sulle cime delle alpi trentine, come periodi di riposo fatto insieme. Poi le Mariapoli negli anni si sono moltiplicate a tutte le latitudini, accogliendo – come allora – persone di tutte le età, estrazioni sociali, culturali e religiose. Si potrebbero definire come un “incontro in famiglia”, o un “laboratorio di fraternità” in cui si sperimenta che è possibile vivere in una umanità riconciliata. “Love unites” – l’amore unisce. E’ lo slogan scelto quest’anno dalla Mariapoli che si terrà dal 26 al 31 luglio a Bamenda, in Camerun. “E già passato un anno dall’ultima nostra grande Mariapoli… vi aspettiamo ancora!”, scrivono sull’invito. Costa d’Avorio. 30 luglio al 4 agosto, a Man, sede della cittadella “Victoria”. Man è una cittadina situata in quella parte del territorio tuttora occupato. Pur fra le difficoltà questa Mariapoli diventerà un segno profetico della tanto desiderata riunificazione del Paese. Sierra Leone. Dal 4 all’8 agosto. Scrivono i responsabili locali dei Focolari: “Sentiamo molto viva nei sierraleonesi la certezza che l’Ideale dell’unità è la medicina alle profonde ferite lasciate dalla guerra.” Il Mali, paese unico per l’armonia nei rapporti tra musulmani (la stramaggioranza) e cristiani, celebra quest’anno il 50° della sua Indipendenza. In questo contesto la Mariapoli è desiderata da tutti, sia dalla società civile che da quella religiosa, proprio per rafforzare il valore dell’unità. Si terrà dall’8 al 13 agosto 2010. In Benin la Mariapoli è prevista dal 24 al 29 agosto a Ouidah, importante centro storico-culturale. Anche in questa nazione si celebra il 50° dell’Indipendenza. In Madagascar la Mariapoli si terrà per la prima volta dal 3 al 6 settembre nella capitale Antananarivo. “Da gennaio dell’anno scorso – scrivono i membri della comunità dei Focolari in Madagascar – il paese sta attraversando un momento difficile di crisi politica, con manifestazioni popolari dove ogni tanto devono intervenire le forze armate. In alcuni momenti ci sono state tante violenze e persone che hanno perso la vita. Ancora oggi la situazione non è risolta e la gente vive in una costante incertezza, paura e tensione. Questo però ha fatto crescere l’aiuto reciproco, l’amore al prossimo, la solidarietà nella comunità. L’anno scorso la Mariapoli si è fatta qui ad Ambatondrazaka, ma tanti della capitale non hanno potuto spostarsi. Vedendo la loro situazione di dolore, ma anche il loro slancio a partecipare, abbiamo deciso questa volta di andare verso loro e tutti si danno da fare per la preparazione.” (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

La famiglia in vista del bene comune

Giovanni e Fabiola dell’Ecuador sono appena sposati. Lei, avvocato, lavorando per l’infanzia e per la famiglia, doveva attuare procedure di separazione di famiglie, oppure si trovava con casi di bambini  abbandonati dai genitori indigenti. Lui, professore di lingue e amministratore di una piccola impresa familiare: “Vedevo l’ingiustizia e lo sfruttamento nel campo del lavoro. Con Fabiola abbiamo deciso che il nostro matrimonio doveva avere sin dall’inizio un impegno sociale e cercavamo il modo per poter contribuire a migliorare la realtà sociale attorno a noi.  E’ così che abbiamo trovato la Scuola Loreto. Ci sembrava di vedere nella sua originale e innovativa proposta la risposta alle nostre domande di come aiutare a generare delle comunità sane, dove si vivono i valori più desiderati dagli uomini: fraternità, rispetto reciproco e uguaglianza.”

In Ecuador, l’incremento dei divorzi è del 115% (7 coppie su 10). Il progetto per la loro tesi d’esame alla conclusione del corso, oltre a individuare i fattori  determinanti questa situazione, le conseguenze e i costi sociali, propone un’azione che agisca su vari livelli per fortificare l’istituto familiare a livello preventivo.

Una famiglia sana sviluppa legami positivi, personali e sociali che rappresentano il capitale umano primario per il benessere della società. E’ da questa premessa che nasce il progetto culturale: “La famiglia in vista del bene comune”, promosso dall’Agenzia formativa “Scuola Loreto” di Azione per Famiglie Nuove Onlus, in collaborazione con la Provincia di Firenze e la Regione Toscana.

Obiettivo: ripartire dalla promozione di una cultura della famiglia per sanare tante piaghe che derivano dalla disgregazione sociale causata dalla crisi e dalla privatizzazione dell’istituto familiare.

Il percorso formativo si è svolto a Loppiano, cittadella internazionale dei Focolari, presso la “Scuola Loreto”, la scuola permanente per famiglie, fondata da Chiara Lubich nel 1982, e che vuole contribuire alla realizzazione della fratellanza universale attraverso il risanamento e la valorizzazione della vita delle famiglie.

Sono 1260 le coppie che hanno partecipato e animato la Scuola Loreto in questi anni. Dal 2007 è Agenzia Formativa riconosciuta dalla Regione Toscana. 

Il progetto, concluso il 18 giugno scorso, ha coinvolto dodici famiglie provenienti da 4 continenti – si è articolato in due periodi formativi lungo l’anno: il ‘corso propedeutico’ (di 250 ore) e il ‘corso di Qualifica’ (600 ore), ed ha rilasciato il titolo professionale di livello europeo di  “Tecnico qualificato per l’animazione di comunità”.  (scarica il depliant)

Per la sessione conclusiva d’esame, i candidati – provenienti da Congo, Egitto, Vietnam, Corea, Messico, Ecuador, Italia, Portogallo – hanno elaborato dei progetti operativi di intervento culturale e sociale a favore di alcune aree a rischio dei loro paesi di provenienza.

Karin ed Alex, vengono da Città del Messico: “una metropoli dove convivono 26 milioni di persone che, pur parlando la stessa lingua, sembrano non avere vincoli di fraternità.
Qui, alla Scuola Loreto, abitiamo vicino a famiglie di 6 idiomi differenti, ma le relazioni tra le persone si fanno ogni giorno più profonde. Non è facile, l’unità e il bene comune si costruiscono con uno sforzo continuo, ma sperimentiamo che ne vale la pena.”
“Per fare uscire le persone dal circolo dell’emarginazione, – dicono ancora – occorre il riconoscimento della dignità e del valore della persona. Per cui gli aiuti devono rendere ognuno soggetto attivo del tessuto sociale.” Con questa idea di base, la coppia ha realizzato un progetto per sollevare le famiglie di Actipan (Puebla), un paese povero, con una situazione giovanile difficile.

Con il progetto culturale si è voluto far acquisire le conoscenze e gli strumenti utili perché la prima cellula della società sia consapevole dei valori e dei compiti che ha in sé e possa divenire soggetto protagonista di una nuova costruzione del bene comune.

In libreria
Gianni Bianco, Una famiglia grande come il mondo – La storia della scuola Loreto di Loppiano, Città Nuova 2008

 

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Gen 4: un’onda d’amore sempre più grande!

Il titolo annunciava “La più grande avventura del mondo”. Già la preparazione, fatta dai più grandi per i più piccoli, faceva intuire che il congresso – che si è svolto a Castel Gandolfo dal 17 al 20 giugno – sarebbe stato un gioco d’amore alla luce del sole di Dio. L’importanza dell’evento era sottolineata anche dalla sua dimensione mondiale. Infatti era vivo il collegamento con gli altri gen4 del mondo, tramite le loro esperienze, foto, canti e scenette che avevano mandato, e poi attraverso una diretta via internet. Ciò che ha reso ancor più prezioso l’incontro è che i gen4 ammalati hanno offerto la loro malattia, il loro dolore per la sua riuscita. Uno dei temi fondamentali è stato la conoscenza di Dio come si è manifestato nella storia: nella creazione, nell’amicizia col suo popolo prediletto come protettore, difensore, guida e salvatore. Poi il Suo dono più grande, Gesù che ci rivela il cuore di Dio con la storia del padre misericordioso che accoglie il figlio prodigo. Poi la conoscenza dei profeti, dei santi, di tutti quelli che con la loro vita sono stati e sono messaggeri dell’amore di Dio, e attraverso la loro voce, come quella di Chiara, siamo stati raggiunti anche noi. Proprio Chiara, attraverso il video, ripeteva ai gen4: “Sapete qual è la vera felicità? Provate: è quella che ha la persona che ama, che ama, che ama. Quando si ama si è felici e se si ama sempre si è felici sempre. Che cosa potete fare voi nel mondo? Dare la felicità, insegnare ad amare». Il suo messaggio è stato accolto. Flavio diceva: “In un gioco bisognava correre da una parte all’altra senza farsi prendere… ma poi ho visto un libretto per gli appunti per terra. Mi sono fermato, l’ho preso e l’ho portato subito al suo proprietario”. E Joe: “Ho costruito un aeroplano di carta, ma un bambino l’aveva perso. Io allora gli ho regalato il mio”. Gli incoraggiamenti a “provare il segreto della vera felicità” oltre che alle attività, agli spazi creativi, sono stati gli incontri con molti degli amici e amiche di Chiara. Tra questi Emmaus, che ha dato una consegna impegnativa: “Se noi siamo uniti, possiamo portare avanti questa rivoluzione che Dio ha mandato al mondo tramite Chiara. Dovete portare nel mondo un’onda d’amore”. E la consegna è stata accolta. Si vede dagli echi che arrivano da quanto sono tornati a casa. Una grande sfida che i più piccoli lanciano a tutti. Qualche gen4 ha invitato gli amici ad una festa e ha raccontato ciò che ha vissuto, altri hanno aggiornato le comunità da dove provenivano. Ciò che dà garanzia è il coraggio che hanno preso. Un gen4 ha dichiarato davanti a molti che vuole diventare santo. Ciò ha meravigliato chi lo ascoltava ed è stato interrogato su come pensava di raggiungere questo scopo. Lui ha spiegato che è molto semplice: la santità è volersi bene, sempre, senza misura. L’onda d’amore è partita! (altro…)

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Giovani con “Glocalcity” in Brasile

Oggi i giovani sono impegnati in varie sfide: la globalizzazione, la giustizia sociale, l’incontro-scontro tra diverse culture e etnie. Tutto questo spesso si concentra in luoghi quali le città che riescono ad assorbire il 60% della popolazione mondiale. Come fare per trasformarle in “laboratori di convivenza”? Per rispondere a questa esigenza è nato il progetto “Glocalcity – organizzazioni giovanili locali in scambio globale”. Un’iniziativa coordinata dalla Ong New Humanity, germogliata un anno fa durante un seminario internazionale per ragazzi tenutosi a Castelgandolfo, e che coinvolge dieci associazioni localizzate in altrettanti paesi: Germania, Italia, Lituania, Ungheria, Romania, Brasile Argentina, Colombia, Uruguay e Paraguay. Prossima e ultima tappa, il Brasile. Dal 14 luglio al 2 agosto, infatti, una cinquantina di giovani provenienti dai paesi sopraccitati  si raduneranno per tre settimane nelle vicinanze di San Paolo e a Recife, dove sorgono – rispettivamente – due cittadelle del Movimento, la Mariapoli Ginetta e la Mariapoli Santa Maria. Un’occasione per concretizzare iniziative locali di volontariato già solidamente avviate. Un modo per potersi addentrare nella situazione culturale e sociale brasiliana e per far emergere la capacità di dialogo atta a creare la cultura dell’unità. Ecco quanto racconta una giovane italiana che ha vissuto un periodo nella cittadella Santa Maria, nei pressi di Recife, dove da anni si è dato vita all’opera sociale di Santa Terezinha, un tempo nota come “Isola dell’Inferno”: “Dopo una veloce presentazione in uno stentato portoghese, mi accolgono 20 faccini spauriti, 2-3 anni. Sono alta, sconosciuta, grande! Ma inizio a cantare con la giovanissima maestra, ex allieva del centro, e il clima si rilassa. Poi si disegna, si aiuta coi compiti…e chi pensava di essere capace? ma sono in ballo, balliamo! Mi ci butto con l’anima e iniziano i sorrisi. Sorrisi di bambini che si sentono forse amati, accettati, al centro dell’attenzione di qualcun’altro…Bambini che non hanno ancora gli sguardi persi e  rasseganti dei grandi, ma sono gli stessi bambini che portano sulla pelle i segni terribili della vita fuori dal Centro…”. E’ proprio lì, a Recife, dove dal venerdì 30 luglio al lunedì 2 agosto, si svolgerà la conclusione del progetto, con la possibilità per tutti i giovani di immergersi nella cultura brasiliana. A conclusione, un evento finale con lo scopo di sensibilizzare le istituzioni locali e internazionali attraverso le proposte degli stessi giovani, futuri cittadini attivi ma presente concreto  della nostra società. Il presente progetto GLOCALCITY è realizzato  con il sostegno del programma “Gioventù in azione” della Commissione europea (altro…)

Luglio 2010

In questa brevissima parabola, Gesù colpisce fortemente l’immaginazione dei suoi ascoltatori. Tutti sapevano il valore delle perle che, assieme all’oro, erano allora quanto di più prezioso si conoscesse.
In più, le Scritture parlavano della sapienza e cioè della conoscenza di Dio come di qualcosa da non paragonare "neppure a una gemma inestimabile" .
Ma viene in rilievo nella parabola l’avvenimento eccezionale, sorprendente e inatteso che rappresenta per quel commerciante l’aver adocchiato, forse in un bazar, una perla che solo ai suoi occhi esperti aveva un valore enorme e dalla quale perciò poteva ricavare un ottimo profitto. Ecco perché, avendo fatto i suoi calcoli, decide che valeva la pena di vendere tutto per comprare la perla. E chi non avrebbe fatto lo stesso al suo posto?
Ecco dunque il significato profondo della parabola: l’incontro con Gesù, e cioè con il Regno di Dio fra noi – ecco la perla! -, è quell’occasione unica che bisogna prendere al volo, impegnando fino in fondo tutte le proprie energie e ciò che si possiede.

"Il regno dei cieli è simile a un mercante che va in cerca di perle preziose; trovata una perla di grande valore, va, vende tutti i suoi averi e la compra".

Non è la prima volta che i discepoli si sentono messi di fronte ad un’esigenza radicale e cioè a quel tutto che bisogna lasciare per seguire Gesù: i beni più preziosi quali gli affetti familiari, la sicurezza economica, le garanzie per il futuro.
Ma la sua non è una richiesta immotivata e assurda.
Per un "tutto" che si perde c’è un "tutto" che si trova, inestimabilmente più prezioso. Ogni volta che Gesù domanda qualcosa, promette anche di dare molto, molto di più, in misura sovrabbondante.
Così con questa parabola ci assicura che avremo tra le mani un tesoro che ci farà ricchi per sempre.
E, se può sembrare un errore lasciare il certo per l’incerto, un bene sicuro per un bene solo promesso, pensiamo a quel mercante: egli sa che quella perla è molto preziosa ed attende fiducioso ciò che gli procurerà trafficandola.
Così chi vuol seguire Gesù sa, vede, con gli occhi della fede, quale immenso guadagno sarà condividere con lui l'eredità del Regno per aver tutto lasciato almeno spiritualmente.
A tutti gli uomini Dio offre nella vita un’occasione del genere perché la sappiano afferrare.

"Il regno dei cieli è simile a un mercante che va in cerca di perle preziose; trovata una perla di grande valore, va, vende tutti i suoi averi e la compra".

E’ un invito concreto a mettere da parte tutti quegli idoli che nel cuore possono prendere il posto di Dio: carriera, matrimonio, studi, una bella casa, la professione, lo sport, il divertimento.
E’ un invito a mettere Dio al primo posto, al vertice di ogni nostro pensiero, di ogni nostro affetto perché tutto nella vita deve convergere a lui e tutto da lui deve discendere.
Facendo così, cercando il Regno, secondo la promessa evangelica, il resto ci sarà dato in sovrappiù . Accantonando tutto per il Regno di Dio riceviamo il centuplo in case, fratelli, sorelle, padri e madri , perché il Vangelo ha una chiara dimensione umana: Gesù è uomo-Dio e insieme al cibo spirituale ci assicura il pane, la casa, il vestito, la famiglia.
Forse dovremmo imparare dai "piccoli" a fidarci di più della Provvidenza del Padre, che non fa mancare nulla a chi dà, per amore, tutto quel poco che ha.
In Congo un gruppo di ragazzi fabbricano da alcuni mesi cartoline artistiche con la scorza di banana, vendute poi in Germania. In un primo momento trattengono tutto il ricavato (qualcuno mantiene con ciò l'intera famiglia). Ora hanno deciso di mettere il 50% in comune e 35 giovani disoccupati hanno ricevuto un aiuto.
E Dio non si lascia vincere in generosità: due di questi ragazzi hanno dato una tale testimonianza nel negozio ove sono impiegati, che diversi commercianti, in cerca di personale, si sono rivolti a quel negozio. Ben in undici hanno così trovato un lavoro fisso.

Chiara Lubich

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Dal Brasile – diario di un viaggio

L’altra faccia dei mondiali

Assistenza alimentare e sanitaria, copertura delle rette scolastiche (primaria e secondaria), attività di doposcuola. Ad usufruire di questi servizi sono complessivamente 130 bambini e le loro famiglie. Sono alcuni “frutti” dei programmi di sviluppo realizzati in Sudafrica dall’associazione Azione per Famiglie Nuove – onlus e finanziati con il Sostegno a distanza. Il Sudafrica, immenso paese con quasi 50 milioni di abitanti, patria di Nelson Mandela, è in questi giorni alla ribalta per i mondiali di calcio, i quali anziché coprire, evidenziano le piaghe di questa società che si è liberata non da molto dal gravissimo flagello dell’apartheid. Comunque, alcolismo, droga, maltrattamenti, prostituzione minorile, altissima disoccupazione (50%), rimangono fra i principali mali che affiggono questo paese. Coscienti di essere una goccia nell’oceano, anche l’associazione Azione per Famiglie Nuove – Onlus (AFN) ha scelto di operare in Sudafrica dal 1992, attraverso il progetto Sostegno a Distanza (SAD). Una solida èquipe di volontari sul posto garantisce un efficiente servizio di assistenza e coordinamento. Si interviene cercando di risollevare la condizione umana e sociale non solo del minore ma anche della famiglia in cui vive, affinché l’aiuto possa portare frutti permanenti nella sua crescita e sviluppo. L’accompagnamento non finisce con l’infanzia. Il progetto prevede che a conclusione del percorso scolastico, si sostengono i giovani nell’avviamento professionale attraverso l’attivazione di microcrediti e per i più meritevoli con l’assegnazione di borse di studio per l’università. Vari sono gli interventi fino ad oggi realizzati. Il primo risale al 1992 con una scuola d’infanzia a Zondi, un quartiere di Soweto (Johannesburg), nella baraccopoli di Silver Town. Si è dato vita anche ad una mensa, a 10 Km dalla città di Mafikeng (nord ovest del Sudafrica), gestita in collaborazione con Mary’s Mission. A Soweto (Johannesburg), i minori trovano accoglienza in attesa di affido o adozione permanente in una Casa Famiglia per orfani a causa dell’AIDS. Sempre attraverso il sostegno a distanza si riesce ad aiutare famiglie di militari angolani che vivono presso un villaggio in condizioni economiche disagiate: anche in questo caso il progetto provvede a coprire le spese per l’alimentazione, la retta scolastica e il trasporto a scuola dei minori. Infine c’è un sostegno per l’accompagnamento di alcune famiglie rifugiate congolesi (e di altri paesi africani) attraverso aiuti economici e terapie di gruppo e/o individuali. Nel mondo l’associazione Azione per Famiglie Nuove – onlus offre concrete opportunità di sviluppo a 16.400 minori inseriti in 102 progetti diffusi in 52 paesi dei 4 continenti (Europa, Medio Oriente, Africa, Americhe, Asia). In Africa, sono circa 3.500 i bambini sostenuti attraverso 18 progetti, in Algeria, Angola, Burundi, Cameroun, Congo, Costa D’Avorio, Egitto, Kenya, Madagascar, Nigeria, Rep. Sudafricana, Rep. Centroafricana, Tanzania, Tunisia, Uganda. (altro…)

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Summit dei Leaders religiosi in Canada

Winnipeg (Canada) – 21-23 giugno 2010 Nei giorni scorsi, dal 21 al 23 giugno, si è tenuto a Winnipeg nello stato di Manitoba nel Canada centrale il Summit dei Leaders religiosi, appuntamento ormai tradizionale, che precede il G8 o G20 dei leaders politici. L’iniziativa è stata presa quest’anno dal Canadian Council of Churches. I delegati – un centinaio – provenivano dal continente americano (dall’Equador al Panama, dal Brasile al Canada), dall’Africa (Zambia, Rwanda, Kenya e Sud Africa), da diversi Paesi dell’Europa e dall’Asia (Arabia Saudita, India e Giappone). Erano rappresentate quasi tutte le maggiori tradizioni religiose del mondo: cristiani di molte denominazioni, buddhisti, shintoisti, musulmani, indù e baha’i. Ma soprattutto hanno avuto un ruolo particolare le religioni tradizionali dell’America, che hanno potuto dar voce al loro spirito e, anche, ai drammi vissuti da questi popoli. Particolarmente innovativa e valida la partecipazione di 13 giovani delegati, capaci di creare una tensione positiva e costruttiva fra idealismo giovanile ed esperienza del vissuto, tipica degli adulti. E’ dalla capacità di coniugar in modo positivo queste due dimensioni, che potranno nascere alternative per il mondo di domani. D’altra parte, è emersa la coscienza dei giovani di dover prendere l’iniziativa, come ha sottolineato Kaur, una giovane studentessa sikh: “Come posso chiedere agli altri una soluzione ai problemi se non sono io a cambiare?” Fra i cristiani attiva la partecipazione sia dei Focolari che di Sant’Egidio, impegnati ad assicurare che il messaggio finale potesse davvero rappresentare un contributo dei valori che le religioni portano nel cuore delle società. Il documento finale, nato da tre giorni di lavoro e dibattiti intensi, sottolinea ancora una volta l’urgenza nell’affrontare tre problematiche sempre più prioritarie per il pianeta ed i suoi abitanti: povertà, ambiente e clima e disarmo per una pace davvero sostenibile. I leaders hanno tenuto a insistere che, in un mondo sempre più interconnesso a tutti i livelli, è necessario ascoltare la voce di tutti. Se il G8, ora G20, ha un valore senza dubbio significativo, resta, tuttavia, inconcepibile che 172 altri Paesi non abbiano voce in capitolo e restino inascoltati. Un aspetto importante è la presenza dello spirito della Regola d’Oro che scandisce le proposte presentate, perché, “è un principio di base comune trasversale a tutte le culture e tradizioni di fede ed esige un livello collettivo di cura comune e reciproca”. Questo aspetto trasversale collettivo di interdipendenza non si limita a gruppi e comunità, ma coinvolge anche il rapporto dell’uomo col pianeta. Per questo è fondamentale, affermano i leaders delle fedi del mondo, “prendere decisioni coraggiose necessarie per la necessaria cura del pianeta”. Il messaggio non è solo una richiesta o una serie di aspettative presentate a politici. I protagonisti del Summit hanno voluto sottolineare l’impegno dei presenti come uomini di fede a vivere gli insegnamenti delle religioni. Il messaggio, come ha proposto Aram I, Catholicos di Cilicia della Chiesa Apostolica di Armenia, porta un linguaggio profetico, ma coniuga ad esso quello dell’impegno in prima persona e l’espressione di desideri che accomunano tutti gli uomini e le donne a prescindere dalla fede che seguono: sradicare la povertà, prendersi cura del pianeta e investire nella pace.

Dal Brasile – diario di un viaggio

Dalla ‘Terra dei Cedri’

Domenica 23 maggio si è svolta la terza fase delle elezioni municipali, in Libano. Un momento importante per la stabilità politica e sociale del Paese che ha visto impegnati nel lavoro per il bene comune anche alcuni membri del Movimento dei Focolari in varie parti del paese. Tredici di loro sono stati eletti. L’impegno a portare il carisma dell’unità anche in politica ha sempre fatto parte della storia del Movimento dei Focolari, soprattutto per la presenza – a fianco di Chiara Lubich – di un parlamentare italiano, Igino Giordani. Il 2 maggio 1996 nasce il “Movimento politico per l’unità”, a cui oggi aderiscono politici, parlamentari, sindaci e amministratori locali, di tutto il mondo. Pur facendo parte di schieramenti diversi, si riconoscono in uno scopo comune:  fare della fraternità universale una fondamentale categoria politica, tradurla in fatti, in diritti e doveri, sostanziarne la partecipazione politica, rivedere in questa luce gli assetti istituzionali e internazionali. Anche in Libano, i membri del Focolari hanno vissuto le tappe di preparazione alle elezioni come “occasione – scrivono – per allacciare rapporti sinceri e disinteressati con gente di ogni schieramento politico”. Ciò che li ha spinti a buttarsi nella tornata elettorale è stato “il desiderio di impegnarsi per le proprie città o villaggi e di portare soprattutto uno stile nuovo di rapporti nei propri comuni”. Sono stati eletti un sindaco, un vice sindaco e vari membri di diverse giunte comunali, tutti impegnati a “mettere al primo posto il bene comune e ad aiutarci reciprocamente per essere fedeli a questo scopo; abbiamo oggi una possibilità in più per attuare l’Esortazione Apostolica di Giovanni Paolo II”. Nel 1997, infatti, Giovanni Paolo II fece un viaggio indimenticabile in quel Paese, e parlando ai giovani nella Basilica di Nostra Signora del Libano ad Harissa, consegnò loro una sfida: “è vostro compito – disse – costruire dei ponti tra le persone, tra le famiglie e tra le diverse comunità. Nella vita quotidiana, vi auguro di porre gesti di riconciliazione, per passare dalla diffidenza alla fiducia! E’ vostro compito anche far sì che ogni libanese, in particolare ogni giovane, possa partecipare alla vita sociale, nella casa comune. Così nascerà una nuova fraternità e si intrecceranno solidi legami, poiché per la costruzione del Libano l’arma principale e determinante è quella dell’amore”. (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Una chance di riscatto

In Germania dal 26 aprile al 21 maggio, il Gen Rosso ha svolto un tour particolare. “Forti senza violenza” è il titolo del progetto di prevenzione del bullismo e della violenza giovanile creato dal Gen Rosso insieme all’Associazione Starkmacher. 2 giorni di spettacolo preceduti da 3 giorni di workshops (Musica, Hip-hop, scenografia, luci, suono, teatro, canto… ) per preparare 250 studenti in ogni città della tournée a salire sul palco a fianco del Gen Rosso in alcune scene del Musical Streetlight: un’azione non tanto “per” i giovani, ma “con” i giovani. 26-30 aprile 2010 – “Come se non attendessero altro”. Bordesholm, città al confine con la Danimarca. Accolto dalle autorità della città e dal Rotary Club quale sponsor, il Gen Rosso ha svolto il Progetto in una scuola preparata dall’equipe di Starkmacher. “Bullismo e violenza giovanile – la direttrice della scuola è stata chiara – qui viaggiano per internet”. Da qui una prima strategia – si legge sul reportage del Gen Rosso – Non parliamo di violenza. Si parte insieme ai 250 studenti ricordandosi di vivere gli uni per gli altri nella cultura del dare: ascolto, pazienza, aiuto. La risposta è immediata. Tra i ragazzi c’è Karim, un tipo difficile, con atteggiamenti di sfida. Gradualmente si impegna e alla fine ci confida: “Questo progetto è un tesoro. Ricordatevi di me!”.  3000 persone partecipano ai 2 spettacoli, entusiaste, incredule al vedere con quale senso di responsabilità e di donazione ogni studente sia diventato “protagonista” del messaggio di fratellanza lanciato dal palco insieme al Gen Rosso. 3-7 maggio: Solingen, città industriale rinomata per le sue acciaierie. Forte presenza multi-etnica: Turchia, Est europeo, Italia, Curdistan… problemi di integrazione. “Siamo in due scuole con giovani di famiglie immigrate da 32 paesi. Studenti con talenti e valori nascosti – prosegue il Gen Rosso – ci accolgono con simpatia, senza ben sapere cosa li attende. Lavorano con impegno, con un desiderio di riscatto: mostrare il massimo delle loro potenzialità. Diamo loro fiducia”. Ai 2 spettacoli nella Konzert Halle accorrono 2000 persone. Ci sono anche il sindaco e gli sponsors Caritas-Colonia e Xenos. “Un’esperienza che i ragazzi non dimenticheranno più!” dice una personalità. 10-15 maggio: Monaco. Nell’ambito del Kirchentag ecumenico al Gen Rosso viene offerto lo spazio nell’Event Arena per rappresentare il progetto, dopo 3 giorni di preparazione insieme alla scuola ‘Hauptschule Impel’ con l’80% di famiglie immigrate. Il 15 maggio: Streetlight. La sala è al completo: 1500 persone seguono con entusiasmo. Visibile è la soddisfazione  dei professori: “Molti  ragazzi sono stati una vera rivelazione. Chi si sarebbe aspettato che alcuni di loro venissero fuori con tale responsabilità, impegno, spirito di donazione. Faremo di tutto per mantenere e coltivare questo ‘nuovo’ clima della scuola!”. 17-21 maggio: ‘Protagonisti e messaggeri’.  Altenkirchen (Bonn), scuola di 840 studenti,  ambiente rurale, sereno, aria meno aggressiva. Dopo 3 giorni di lavoro scatta un nuovo rapporto fra gli  studenti fra gli studenti e anche fra gli insegnanti. Uno di loro dice: “Tra non molto vado in pensione e grazie al vostro progetto ho capito perché 35 anni fa ho scelto di essere insegnante”. Poi… Streetlight e testimonianze di sorpresa, aiuto scambievole, serietà, gioia… Una personalità commentava: “Un messaggio chiaro che arriva al cuore di tanti, cui aderiscono i Cristiani ma anche i molti Musulmani presenti in scena col Gen Rosso. E tutti diventano ‘protagonisti e messaggeri”. (altro…)

Giugno 2010

ascolta l'audio della Parola di vita

Leggendo questa Parola di Gesù vengono in rilievo due tipi di vita: la vita terrena che si costruisce in questo mondo, e la vita soprannaturale data da Dio, attraverso Gesù, vita che non finisce con la morte e che nessuno può togliere.
Di fronte all'esistenza, allora, si possono avere due atteggiamenti: o attaccarsi alla vita terrena, considerandola come l'unico bene, e saremo  portati a pensare a noi stessi, alle nostre cose, alle creature; ci chiuderemo nel nostro guscio, affermando solo il proprio io, e troveremo come conclusione alla fine, inevitabilmente, solo la morte. Oppure, diversamente, credendo che abbiamo ricevuto da Dio un'esistenza ben più profonda e autentica, avremo il coraggio di vivere in modo da meritare questo dono fino al punto di saper sacrificare la nostra vita terrena per l'altra.

"Chi avrà trovato la sua vita, la perderà: e chi avrà perduto la sua vita per causa mia, la troverà"

Quando Gesù ha detto queste parole pensava al martirio. Noi, come ogni cristiano, dobbiamo essere pronti, per seguire il Maestro e rimanere fedeli al Vangelo, a perdere la nostra vita, morendo – se necessario – anche di morte violenta, e con la grazia di Dio ci sarà data con ciò la vera vita. Gesù per primo ha "perso la sua vita" e l'ha ottenuta glorificata. Egli ci ha preavvertito di non temere "quelli che uccidono il corpo, ma non hanno potere di uccidere l'anima" .
Oggi ci dice:

"Chi avrà trovato la sua vita, la perderà: e chi avrà perduto la sua vita per causa mia, la troverà"

Se leggi attentamente il Vangelo, vedrai che Gesù torna su questo concetto per ben sei volte. Ciò sta a dimostrare che importanza esso abbia e in quale considerazione Gesù lo tenga.
Ma l'esortazione a perdere la propria vita non è per Gesù soltanto un invito a sostenere anche il martirio. E' una legge fondamentale della vita cristiana.
Occorre esser pronti a rinunciare a fare di se stessi l'ideale della vita, a rinunciare alla nostra indipendenza egoistica. Se vogliamo essere veri cristiani dobbiamo fare di Cristo il centro della nostra esistenza. E cosa Cristo vuole da noi? L'amore per gli altri. Se faremo nostro questo suo programma, avremo certamente perso noi stessi e trovato la vita.
E questo non vivere per sé, non è certamente, come qualcuno può pensare, un atteggiamento rinunciatario e passivo. L'impegno del cristiano è sempre assai grande e il suo senso di responsabilità è totale.

"Chi avrà trovato la sua vita, la perderà: e chi avrà perduto la sua vita per causa mia, la troverà"

Fin da questa terra si può fare l'esperienza che nel dono di se stessi, nell'amore vissuto, cresce in noi la vita. Quando avremo speso la nostra giornata al servizio degli altri, quando avremo saputo trasformare il lavoro quotidiano, magari monotono e duro, in un gesto d'amore, proveremo la gioia di sentirci più realizzati.

"Chi avrà trovato la sua vita, la perderà: e chi avrà perduto la sua vita per causa mia, la troverà"

Seguendo i comandi di Gesù, che sono tutti imperniati sull'amore, dopo questa breve esistenza troveremo anche quella eterna.
Ricordiamo quale sarà il giudizio di Gesù nell'ultimo giorno. Egli dirà a quelli che stanno alla sua destra: "Venite, benedetti… perché io ho avuto fame e mi avete dato da mangiare…; ero forestiero e mi avete ospitato, nudo e mi avete vestito…" .
Per farci partecipi dell'esistenza che non passa, guarderà unicamente se avremo amato il prossimo e riterrà fatto a sé quanto abbiamo fatto ad esso.
Come vivremo allora questa Parola? Come perderemo sin da oggi la nostra vita per trovarla?
Preparandoci al grande e decisivo esame per il quale siamo nati.
Guardiamoci attorno e riempiamo la giornata di atti di amore. Cristo si presenta a noi nei nostri figli, nella moglie, nel marito, nei compagni di lavoro, di partito, di svago, ecc. Facciamo del bene a tutti. E non dimentichiamo quelli di cui veniamo a conoscenza ogni giorno sui giornali o attraverso amici o per mezzo della televisione… Facciamo per tutti qualcosa, secondo le nostre possibilità. E quando quelle ci sembrassero esaurite, potremo ancora pregare per loro. E' amore che vale.

Chiara Lubich

Dal Brasile – diario di un viaggio

Mai più violenza

Time-out, ore 12, in Thailandia. Un minuto di preghiera per la pace, per coloro che hanno perso la vita, per la amata nazione piombata in uno stato di guerriglia e fuoco che ha seminato morte, distruzione e paura. Vi si uniscono anche persone di altre religioni perché il bene della pace è un bene universale. Ecco cosa scrivono Elena Oum e Chun Boc Tay, Delegati per il Movimento dei Focolari in Thailandia: “La situazione attuale è di grandissima preoccupazione per tutti noi. Continuiamo a credere nella preghiera potente e il nostro appuntamento del “time-out”, un momento di preghiera per la pace per la nostra amatissima nazione. Questo appuntamento è divenuto interreligioso e internazionale dato che tanti dei nostri cari amici di altre religioni si sono uniti a noi nel chiedere il dono della pace. Mentre preghiamo, i nostri pensieri vanno a quelli che hanno perso la vita e alle loro famiglie che soffrono, e a tutte le persone che soffrono in un modo o un altro per via delle circostanze attuali. Mentre preghiamo, chiediamo a Dio Onnipotente di dare luce e sapienza a quelli che hanno ruoli di responsabilità e influenza perché prendano decisioni giuste dettate dal bene comune. Niente più sacrificio di vita e nessuna violenza di qualsiasi tipo! Mentre preghiamo, vogliamo metterci nelle mani di Dio come strumenti del Suo amore in un modo concreto, anche l’atto d’amore più piccolo. Solo l’amore può lenire le piaghe e aiutare a superare i problemi di ogni genere, passati e futuri. Cosa possiamo fare di concreto? Amare tutti. Essere i primi ad amare. Ad esempio, visitare una famiglia che soffre per offrire il nostro sostegno materiale e spirituale. Fare atti d’amore dovunque siamo, per costruire “ponti”, per superare le divisioni. Perdonare e riconciliarsi. Tutte queste sono qualità dell’amore cristiano. Tutte le religioni portano lo stesso messaggio. Abbiamo la cosiddetta “Regola d’oro” in comune. “Fate agli altri ciò che volete che gli altri facciano a voi” e “Non fare agli altri ciò che non vorresti fosse fatto a te”. Cerchiamo di fare in modo che la nostra nazione diventi nuovamente “la terra del sorriso”! Facciamo la nostra parte. Dio farà la sua. Nel Suo amore immenso, Lui trasformerà ogni sfortuna in un bene maggiore. Contribuiamo alla realizzazione della preghiera di Gesù: “Che tutti siano uno”. Siamo veramente fratelli e sorelle di una grande famiglia!”. (altro…)

Dal Brasile – diario di un viaggio

Insieme, con il Papa

“Insieme alle varie espressioni del laicato, vogliamo esprimere al Papa la nostra piena condivisione della sua passione, di quella Passio Christi, Passio hominis che si fa carico delle sofferenze, difficoltà e peccati della Chiesa e dell’umanità.
Vogliamo accogliere la sua voce che ci chiama ad un amore più grande, e, come membra vive di un unico corpo, vogliamo essere con Lui quella mano   che conduce ad una nuova vita, ad una nuova speranza.
Con la preghiera e l’impegno rinnovato a testimoniare nel quotidiano la forza rinnovatrice del Vangelo”
.

Con queste espressioni della sua presidente, Maria Voce, il Movimento dei Focolari aderisce all’iniziativa di preghiera con e per il Papa, promossa dalla Consulta Nazionale delle Aggregazioni Laicali (CNAL), alla quale sarà presente il presidente della Cei, card. Angelo Bagnasco unitamente a vescovi e sacerdoti.

Domenica 16 maggio in piazza san Pietro, i Focolari saranno presenti con una significativa partecipazione.
L'appuntamento è alle ore 11 per un momento di riflessione e preghiera in preparazione al Regina Coeli con il Papa.
Prevista una liturgia della Parola intonata all’Ascensione (festività del giorno) e al mese di maggio, dedicato a Maria. 

comunicato stampa CNAL

note operative

Dal Brasile – diario di un viaggio

La cittadella immersa nel verde

A 35 kilometri da Parigi sorge l’incipiente cittadella dei Focolari in Francia, immersa nel verde, nel Parco d’Arny (Bruyères-le-Châtel). Una popolazione molto varia composta da poco più di un milione di persone, su un territorio rurale, ma dotato d’industrie di alta tecnologia. La presenza della cattedrale, di una grande moschea e un importante pagoda, danno l’idea delle diversità religiose degli abitanti. Mons. Dubost, vescovo del posto, aveva avuto l’occasione di incontrare personalmente Chiara Lubich a Roma durante il Sinodo; ora accoglie calorosamente Maria Voce e Giancarlo Faletti. Per il presule, la cittadella è una “chance” per la diocesi e si augura che si moltiplichino questi “luoghi di vita” che testimoniano l’amore di Dio. Si sottolinea l’importanza culturale della presenza sul territorio dell’Editrice Nouvelle Cité. La giornata prosegue con la visita, a Parigi, della magnifica cattedrale Notre Dame, centro spirituale della capitale. A sera, l’incontro con i giovani in un clima di famiglia. Piovono le domande: come vivere in una società dove il tempo diventa una cosa rara? Maria Voce risponde: “Avere la libertà di colui che si sa amato da Dio e agisce di conseguenza”. E, dopo sottolineando l’importanza del rispetto verso tutti, al di là delle proprie convinzioni, ha incoraggiato i giovani a vivere nella libertà di figli di Dio che spinge a osare e a rischiare, aperti sul futuro. La visita della “Cittadella”, in ogni suo particolare, si svolge il giorno dopo, 12 maggio. Dopo aver visitato il villaggio di Bruyères-le-Chatêl e ammirato la magnifica chiesa di St Didier del XI secolo, Maria Voce e Giancarlo iniziano il giro, con un caffè caldo, dalla così detta “casa del guardiano”, dove ci sono due appartamenti ristrutturati che permettono di accogliere persone di passaggio. Si continua dalla “grande casa”, che accoglie il focolare femminile e una famiglia che si è trasferita nella cittadella nascente. Si prosegue dai locali dell’Editrice Nouvelle Cité: la tipografia, la redazione, i locali dell’amministrazione e spedizione, ecc. Maria Voce parla benissimo il francese per cui il contatto diretto con gli impiegati è semplice e immediato. Alla conclusione della visita, la presidente dei Focolari afferma con forza la sua certezza: la “Cittadella d’Arny” deve essere una vetrina, un “expo” di Dio, non tanto per le costruzioni, ma per la testimonianza dell’amore reciproco che si vive, e che deve risplendere anche oltre la Francia. Al di là della giornata cupa, ora risplende un altro sole su Arny, in particolare per tutti quelli impegnati nel promettente progetto della cittadella nascente. (altro…)

Incontri a Parigi: 10 maggio

Parigi, 10 maggio 2010 Giornata incominciata sotto la protezione di Maria al santuario della Medaglia Miracolosa (rue du Bac). Nel 1830, Maria appare a Catherine Labouré, novizia delle Suore della Carità, e le affida il compito di realizzare una medaglia promettendole di dare abbondanti grazie a quelli che gliele domanderanno. Qualche anno dopo un’epidemia di colera si abbatte sulla capitale e per via dei miracoli che avvengono in merito a questa medaglia, essa è riconosciuta nel mondo intero sotto il nome della Medaglia Miracolosa. La cappella che le è consacrata diventa un luogo di pellegrinaggio popolare nella capitale (più di 2 milioni di visitatori all’anno). Giancarlo Faletti e Jean-Louis Hôte celebrano la messa in questo santuario per proseguire questo “accompagnamento” di Maria iniziato a Lourdes e continuato a Notre-Dame de Fourvière. Centro d’Accoglienza della Stampa Straniera Un’ora più tardi, cambio di scena, con l’accoglienza ufficiale al Centro d’Accoglienza della Stampa Straniera”  (CAPE) vicino ai Champs-Elysées. Maria Voce racconta il suo percorso in un modo molto vivo e in un francese … impeccabile. Poi risponde alle domande. Anche se non sono numerosi i giornalisti, questo momento è molto importante perché è una riconoscenza nel mondo dei media. La conferenza stampa è disponibile in audio sul sito del CAPE. (Seguiranno un’intervista su Radio Notre Dame e un articolo sulla “Vie”). Episcopato di Francia e Nunziatura All’inizio del pomeriggio una tinta più ecclesiale con la visita al Cardinale Vingt-Trois, arcivescovo di Parigi e Presidente della Conferenza Episcopale Francese. Maria Voce è molto soddisfatta di questo incontro, breve ma molto diretto nel rapporto. (è stata solo un quarto d’ora perché i vescovi erano riuniti per il Consiglio permanente). Ha aggiornato il cardinale della sua ultima visita al Papa. Durante la visita della casa della Conferenza dei vescovi francesi c’è l’occasione di salutare, nei corridoi e nel giardino, Mons. Hippolyte Simon (vescovo di Clermont e Delegato della Conferenza dei vescovi di Francia alla COMETE (Commissione dei vescovadi della Comunità europea), Mons.  Grallet (arcivescovo di Strasburgo) e ancora Xavier Monmarché (Pax Christi) con il quale si sono già tessuti legami per  via di Insieme per l’Europa. Poi la visita alla Nunziatura con la calorosa accoglienza del nunzio, Mon. Luigi Ventura che conosce bene il movimento : un “cafè all’italiana”  offerto in segno di benvenuta. Incontro con  sacerdoti, volontari e Consigli zona In fine pomeriggio, Maria Voce e Giancarlo incontrano il gruppo dei sacerdoti venuti da varie regioni. Poco numerosi ma dinamici, riconosciuti ed apprezzati nelle loro diocesi, a loro sono affidati a volte dei compiti importanti. Si sono poi aggiunti i centri dei volontari /e partecipando ad un profondo dialogo e scambio reciproco. La sera incontro con i membri del Consiglio di zona (una quarantina di persone) che danno un panorama del lavoro nell’insieme della zona.  Panorama ricco e diversificato. Maria Voce coglie l’occasione per insistere sull’importanza del Consiglio di zona “cuore d’un territorio da dove tutto deve partire”. Il Consiglio di zona dunque non è un organo amministrativo che organizza per il meglio un calendario ma un centro che, grazie all’amore reciproco fra i membri, è all’ascolto dello Spirito Santo per comprendere le azioni necessarie al territorio affidato. Un ultimo regalo : Maria Voce ha portato nei suoi bagagli il video di qualche minuto realizzato in occasione della sua visita a Benedetto XVI in seguito al suo viaggio in Asia.

Jean Michel Merlin

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Viagem de Bento XVI a Portugal

Queremos ouvir a sua voz que nos chama a um Amor maior e, como membros de um único corpo, deixar-nos conduzir por Ele para uma nova Vida e uma nova Esperança.

Seguimos a par e passo e estaremos presentes em todas as etapas da sua estadia em Portugal, assegurando a nossa mais firme e plena unidade.

Rezamos e intensificamos a vida evangélica do amor recíproco para testemunhar ao mundo a radicalidade e a força renovadora do Evangelho.
 

(De uma nota do Serviço de Informações dos Focolares, em Portugal)

 www.focolares.org.pt

Dal Brasile – diario di un viaggio

Oriente e occidente verso una nuova civiltà

Al Vaticano II partecipò anche un buddista invitato da Paolo VI. Nikkyo Niwano, fondatore del Rissho Kosei-kai, da allora guardò il cristianesimo con occhi diversi. Benedetto XVI nell’ultima udienza generale ha incontrato un gruppo di giovani buddisti giapponesi dell’associazione fondata da Niwano, ospiti dei giovani focolarini. A questi giovani buddisti e cattolici impegnati in un simposio sulla pace, il Papa ha raccomandato:  “Continuate così“. Nel frattempo altri importanti incontri si erano svolti in Asia tra cristiani ed esponenti di religioni orientali. Ecco il racconto di uno di questi, quasi un diario di viaggio del presidente del movimento cattolico dei Focolari che è andata con un messaggio di Papa Ratzinger al quale ne ha poi riferito l’esito. Nel solco di Chiara Lubich, la fondatrice, che in Asia di viaggi del dialogo e dell’amicizia tra le religioni ne ha fatti parecchi. Guardando a un futuro diverso e possibile per l’oriente e l’occidente. leggi l’articolo in pdf – Oriente e occidente verso una nuova civiltà Pubblicato su L’Osservatore Romano – 9 maggio 2010