Gen 1, 2010 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
“Sinto-me muito feliz por fazer esta viagem à Ásia, sinto uma grande alegria, mesmo se sinto a responsabilidade, o temor de tantas coisas desconhecidas. Mas é mais forte da alegria de ir ao encontro destas culturas. Vem também o pensamento de que eu vou a estes grandes Países como o Japão, a Coreia. Detenho-me lá quatro dias, e o que é que eu posso entender em quatro dias? Mas o nosso modo de entender não é conhecer todos os detalhes, mas encontrar a alma daquele povo, talvez através de um encontro com uma pessoa que representa para mim o povo e a sua ralidade. A relação, parece-me, é a coisa mais importante
Naturalmente, entre estas relações está o diálogo com o movimento budista Rissho Kosei-Kai. Parece-me muito importante, porque vem precisamente continuar uma experiência de relações iniciada por Chiara, há 30 anos, e que com a sua partida, não só não deve cessar, mas deve adquirir um novo impulso.
Será importante também o contato com o budismo da Tailândia, através da participação no Simpósio, que vai ter lugar em Banguecoque, e depois com os monges budistas em Chiang Mai… Mas mais importante será a relação pessoal que poderei estabelecer com o Grande Mestre, com os responsáveis da Rissho Kosei-Kai, ou também simplesmente com uma pessoa do povo que talvez me dê o sentido da vida deles.
Vou também para agradecer a estes povos o fato de terem acolhido a mensagem do Ideal da unidade que, num certo sentido, vai para além da diversidade das filiações religiosas, que quer construir homens novos, capazes de viver juntos, de conviver neste planeta e de construir uma humanidade nova. Vou agradecer-lhes também o fato de terem doado tantas e tantos focolarinos, agora espalhados pelo mundo, que contribuem para a busca desta fraternidade.”
(entrevista a cargo de Carla Cotignoli do Serviço de Informação dos Focolares)
Dic 31, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Maria Voce, Focolare president, leaves on her first trip to Asia with the Pope’s blessing, “in the hope of numerous graces”. His blessing is “extended to all the communities in the countries to be visited, which are especially close to the Pope’s heart.” So said the letter signed by Cardinal Tarcisio Bertone, Vatican Secretary of State.
The programme includes: Korea (6-10/1), Japan (11-16/1), Philippines (17-31/1 including Tagaytay, Manila and Cebu), Thailand (1-20/2 including Bangkok and Chiang Mai)
Of particular importance are the interfaith meetings. In Tokyo, Japan, on 15 January Maria Voce has been invited to address 5000 adherents of the lay Buddhist movement Rissho Kosei Kai (RKK), while on 3 February in Bangkok, Thailand, she will speak at the IVth Christian-Buddhist symposium on the subject, “Dharma and Buddhist compassion – Christian Agape in the world today.” The symposium has been jointly organised by the Mahachulalongkorn University in Chang Mai, the Focolare Movement and the RKK, and there will be participants from Thailand, Japan, Taiwan, the Philippines, USA, Great Britain and Italy. While in Thailand, Maria Voce will meet Grand Master Ajahn Tong and will speak to young Buddhist monks at the Mahachulalongkorn University.
“This dialogue is in continuity with that begun 30 years ago by Chiara Lubich. After her departure, it must not stop, it must receive a new boost,” said Maria Voce. In 1981, at the invitation of Nikkyo Niwano, Chiara Lubich had shared her Christian experience in Tokyo with over 10000 adherents of the RKK, sowing the seeds of a dialogue of life that has developed over the years.
“The Focolare movement in Thailand has many Buddhist friends that share this Ideal and who are working together for a more united world, and for lasting peace for all,” declared the Buddhist monk Pra Thongrattana at Chiara Lubich’s funeral. Bearing a message from Grand Master Ajahn Tong, he had said,“Chiara is the one who brought light to a world in darkness.”
In each city she visits, Maria Voce will go to meet the local Catholic Bishop, and will also meet the Focolare community.
In Korea, her programme includes a meeting with a small group of parliamentarians who belong to the Focolare’s Political Movement for Unity.
In the Philippines, on 28 January in Manila, she will take part in a round table during the meeting for all the Bishops and clergy of that country, an event which happens every ten years.
Dic 31, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Com a benção do Papa Bento XVI, “como auspício de copiosas graças”, terá início a primeira viagem ao continente asiático da presidente dos Focolares, Maria Voce. Benção que “estende se às comunidades dos países visitados, queridos de maneira especial ao coração do Papa”. Da carta assinada pelo cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado.
As etapas programadas: Coréia (6-10/01); Japão (11-16/01); Filipinas (17-31/01, com visitas a Tagaytay, Manila e Cebu); Tailândia (1-20/02, com visitas a Bangkok e Chiang Mai).
Revestidos de uma importância especial serão os encontros inter-religiosos, no Japão, em Tóquio, dia 15 de janeiro, onde Maria Voce foi convidada a falar para 5 mil aderentes do Movimento budista leigo Rissho Kosei-kai. E na Tailândia, em Bangkok, dia 3 de fevereiro, quando falará no IV Simpósio cristão-budista, sobre o tema “Darma e compaixão budista – Ágape cristã, no mundo contemporâneo”, promovido pela Universidade Mahachulalongkorn, de Chiang Mai, pelo Movimento dos Focolares e pela Associação japonesa Rissho Kosei-kai. Além da Tailândia haverá participantes do Japão, Taiwan, Filipinas, Estados Unidos, Inglaterra e Itália.
Ainda na Tailândia, em Chiang Mai, encontrará o Grande Mestre Ajahn Thong e falará aos jovens monges budistas da Universidade Mahachulalongkorn.
“É um diálogo que prossegue o iniciado, cerca de 30 anos atrás, por Chiara Lubich; não deve arrefecer com a sua morte, mas tomar um novo impulso” – declarou Maria Voce. Foi, de fato, naquela mesma moldura que, em 1981, Chiara falou da sua experiência cristã a mais de 10 mil aderentes da RKK, a convite do seu fundador, Nikkyo Niwano, lançando as sementes de um diálogo da vida, que teve grandes desenvolvimentos.
“O Movimento dos Focolares na Tailândia tem muitos amigos budistas que compartilham este Ideal e colaboram para a realização de um mundo mais unido, a fim de que exista paz duradoura para toda a humanidade”, declarou o monge tailandês Pra Thongrattana, durante o funeral de Chiara. E, naquela ocasião, transmitindo a saudação do Grande Mestre Ajahn Thong, afirmou que para este “Chiara é aquela que traz uma luz ao mundo, para quem se encontra nas trevas”.
Em cada uma das cidades por onde Maria Voce passar visitará o bispo local e terá encontros com as comunidades do Movimento.
Na Coréia está programado também um encontro com o grupo de deputados que aderem ao Movimento Político pela Unidade, dos Focolares.
Nas Filipinas, em Manila, dia 28, participará de uma mesa redonda, durante um grande encontro que reúne, a cada dez anos, todo o clero filipino, com os seus bispos.
Dic 31, 2009 | Parola di Vita
Dal 18 al 25 gennaio in molte parti del mondo si celebra la Settimana di preghiera per l’unità dei cristiani, mentre in altre si celebra a Pentecoste.
Come ricordiamo, Chiara soleva commentare il versetto biblico scelto via via per tale occasione con la Parola di vita dello stesso mese.
Quest’anno la frase biblica per la Settimana di preghiera è: “Di questo voi siete testimoni” (Lc 24,48). Per aiutarci a viverla proponiamo questo testo di Chiara come “richiamo pressante” a noi cristiani di testimoniare insieme la presenza di Dio al mondo.
«Ecco la dimora di Dio con gli uomini! Egli dimorerà tra di loro ed essi saranno suo popolo ed egli sarà il 'Dio-con-loro'»
La Parola di Dio di questo mese ci interpella. Se vogliamo essere parte del suo popolo dovremo lasciarlo vivere fra noi.
Ma come è possibile questo, e come fare per pregustare un po', fin da questa terra, quella gioia senza fine che verrà dalla visione di Dio?
E' proprio questo che Gesù ci ha rivelato, è proprio questo il senso della sua venuta: comunicarci la sua vita d'amore col Padre, perché anche noi la viviamo.
Già da ora noi cristiani potremo vivere questa frase ed avere Dio fra noi. Averlo fra noi richiede, come affermano i Padri della Chiesa, certe condizioni. Per Basilio è vivere secondo la volontà di Dio, per Giovanni Crisostomo è l'amare come Gesù ha amato, per Teodoro Studita è l'amore reciproco, e per Origene è l'accordo di pensiero e di sentimenti per giungere alla concordia che "unisce e contiene il Figlio di Dio" .
Nell'insegnamento di Gesù c'è la chiave per far sì che Dio abiti fra noi: "Amatevi l'un l'altro come io ho amato voi" (cf Gv 13,34). E' l'amore reciproco la chiave della presenza di Dio. "Se ci amiamo gli uni gli altri, Dio rimane in noi" (1Gv 4,12) perché: "Dove due o tre sono riuniti nel mio nome, io sono in mezzo a loro" (Mt 18,20), dice Gesù.
«Dio abiterà con loro; essi saranno il suo popolo»
Non è dunque così lontano e irraggiungibile quel giorno che segnerà il compimento di tutte le promesse dell'Antica Alleanza: "In mezzo a loro sarà la mia dimora: io sarò il loro Dio ed essi saranno il mio popolo"(Ez 37,27).
Tutto si avvera già in Gesù che continua, al di là della sua esistenza storica, ad essere presente fra coloro che vivono secondo la nuova legge dell'amore scambievole, quella norma cioè che li costituisce popolo, il popolo di Dio.
Questa Parola di vita è dunque un richiamo pressante, specie per noi cristiani, a testimoniare con l'amore la presenza di Dio. "Da questo tutti sapranno che siete miei discepoli, se avrete amore gli uni per gli altri" (Gv 13,35). Il comandamento nuovo così vissuto pone le premesse perché si attui la presenza di Gesù fra gli uomini.
Nulla possiamo fare se questa presenza non è garantita, presenza che dà senso alla fraternità soprannaturale che Gesù ha portato sulla terra per tutta l'umanità.
«Dio abiterà con loro; essi saranno il suo popolo»
Ma spetta soprattutto a noi, cristiani, pur appartenendo a diverse comunità ecclesiali, di dare al mondo spettacolo di un solo popolo fatto di ogni etnia, razza e cultura, di grandi e di piccoli, di malati e di sani. Un unico popolo del quale si possa dire, come dei primi cristiani: "Guarda come si amano e sono pronti a dare la vita l'uno per l'altro".
E' questo il "miracolo" che l'umanità attende per poter sperare ancora e un contributo necessario al progresso ecumenico, al cammino verso l'unità piena e visibile dei cristiani. E' un "miracolo" alla nostra portata, o meglio, di Colui che, abitando fra i suoi uniti dall'amore, può cambiare le sorti del mondo, portando l'umanità intera verso l'unità.
Chiara Lubich
Parola di vita, gennaio 1999, pubblicata in Città Nuova 1998, n.24, p.59.
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Dic 10, 2009 | Centro internazionale
Il Comune di Tivoli, antica città termale in un’ansa del fiume Aniene, in provincia di Roma, ha consegnato il “Premio Igino Giordani 2009”, al noto giornalista, Piero Badaloni, impegnato lungamente in Rai, già direttore di Rai International. Tra le motivazioni si è sottolineato l’impegno con il quale “ha svolto la sua professione giornalistica con una speciale attenzione alle esigenze dell’infanzia e dell’adolescenza”. Inoltre, si è evidenziato che “nella sua lunga attività giornalistica ha curato trasmissioni attente ai disagi del mondo giovanile, come ‘Droga che fare?’. E’ stato eccellente saggista in tematiche particolari…”. E sono stati ricordati alcuni suoi libri come: “Il libro dei diritti dei bambini”; “Infanzia negata. L’altra faccia dell’America latina”.
Il premio, intitolato ad uno dei cittadini più illustri degli ultimi anni della città di Tivoli, considerato con De Gasperi e La Pira – fra altri – padre della Costituente, e in processo anche lui di beatificazione, è stato costituito per ricordare la sua figura e per evidenziare quelle personalità che s’impegnano in favore del dialogo e dell’impegno civile e politico.
Sono Intervenuti il sindaco, Giuseppe Baisi, alcuni testimoni intervistati dal prof. Alberto Lo Presti del Centro Igino Giordani, e si è concluso, dopo un intermezzo artistico, con la premiazione dei lavori degli studenti tiburtini.
L’evento è avvenuto il passato 15 dicembre nella Scuderie degli Estensi.
Dic 1, 2009 | Cultura
Un anno intenso vissuto nel cuore dell’Europa e oltre, portando la proposta della “pedagogia della comunione” alla conoscenza di professori universitari, educatori, insegnanti, giovani e adulti interessati alle tematiche educative. Un 2009 ricco di incontri, seminari, convegni. Si sono svolti a Catania, Benevento, Milano, Varese, Tortona, Vienna, Barcellona, Londra, Cordoba, Buenos Aires. E ancora in Slovenia, Macedonia, Croazia. E’ quanto si rileva da un resoconto redatto dalla commissione centrale di “EdU – EducazioneUnità” in cui si fa il punto delle iniziative promosse negli ultimi mesi.
La pedagogia che si è sviluppata a partire dal carisma dell’unità, è stata presentata oltre che nella sua elaborazione teoretica, anche con il supporto delle esperienze educative in atto promosse dal Movimento dei Focolari.
Note sono ad esempio le esperienze degli asili “Raggio di Sole” (in Croazia), “Fantasy” (in Serbia) e “Perle” (in Macedonia), dove attraverso l’utilizzo di un materiale didattico molto semplice, povero e naturale, il bambino è incoraggiato insieme ai suoi coetanei a sviluppare la fantasia, e così la sua capacità di collaborazione e di integrazione. Un metodo che dà speranza ad un popolo martoriato da anni di guerra e ferito proprio nella sua capacità a relazionarsi con l’altro.
Il 15 maggio, Michele De Beni, membro della commissione di “EdU”, ha partecipato ad un Seminario di Studio promosso dalla Facoltà Pedagogica di Skopje in Macedonia al quale hanno partecipato 120 persone tra cui professori musulmani e cristiani provenienti da varie facoltà di Paesi diversi. Nella scuola “Raggio di Sole” è stata presentata la “pedagogia di comunione” ad una troupe della TV nazionale croata che ha realizzato un servizio di 7 minuti. Mentre, sempre nell’asilo croato, 40 studenti, con alcuni professori ed assistenti della Facoltà di Filosofia di Zagabria hanno fatto una visita di studio e di aggiornamento. Giuseppe Milan, membro della Commissione EdU nonché direttore del Dipartimento di scienze dell’educazione dell’Università di Padova , è stato invitato in maggio a partecipare alla “Settimana per l’Europa” promossa dal Comune di Skofja Loka, in Slovenia, dove ha presentato la “pedagogia di comunione”al mondo accademico, alle autorità civili e religiose della città. In quella occasione, si è proposto anche di formalizzare una collaborazione tra le Università di Padova e Ljubljana.
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Nov 30, 2009 | Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo, Spiritualità
Difficile strada di montagna. Guido la macchina di un amico anziano. Lui conosce queste stradine e lo vedo da come con la mano, fa segni di rallentare, accelerare, procedere con prudenza. Con la coda dell’occhio seguo quei gesti, talvolta appena accennati. Metto tutto il mio impegno per riuscire ad essere in perfetta sintonia per guidare esattamente come l’amico guiderebbe. Lo immagino come un direttore d’orchestra e provo un’immensa felicità quando riesco a eseguire perfettamente il pezzo. La sera mi telefona Massimiliano, un frate di un antico convento. Da qualche tempo il rapporto con il suo superiore si è fatto difficile e mi dice che non ha più forze per sopportarlo e quindi ha deciso di lasciare la strada intrapresa. Gli racconto del direttore d’orchestra e mi accorgo che il suo silenzio si è fatto denso. Poi mi dice: “Forse il mio errore è stato di avere atteso qualcosa da parte del superiore ma lui non può suonare il mio strumento, non può sostituirsi a me. Lui può soltanto aiutarmi ad essere in armonia con gli altri! Devo riappropriarmi del mio strumento, cioè della mia responsabilità e mostrare il mio talento nell’armonia dell’insieme”. Massimiliano piange. Finita la telefonata mi rendo conto che un’idea nata da un gesto d’amore ha liberato un raggio di luce che qualcuno, da qualche parte, attendeva. (T. M., Slovacchia) (altro…)
Nov 30, 2009 | Parola di Vita
audio della parola di vita […] La luce si manifesta nelle “opere buone”. Essa risplende attraverso le opere buone che compiono i cristiani. Mi dirai: ma non solo i cristiani compiono opere buone. Altri collaborano al progresso, costruiscono case, promuovono la giustizia… Hai ragione. Il cristiano certamente fa e deve fare anche lui tutto questo, ma non è solo questa la sua funzione specifica. Egli deve compiere le opere buone con uno spirito nuovo, quello spirito che fa sì che non sia più lui a vivere in se stesso, ma Cristo in lui. L’evangelista, infatti, non pensa solo a degli atti di carità isolati (come visitare i prigionieri, vestire gli ignudi o come tutte le opere di misericordia attualizzate alle esigenze di oggi) ma pensa all’adesione totale della vita del cristiano alla volontà di Dio, così da fare di tutta la propria vita un’opera buona. Se il cristiano fa così, egli è “trasparente” e la lode che si darà per quanto compie non arriverà a lui, ma a Cristo in lui, e Dio, attraverso di lui, sarà presente nel mondo. Il compito del cristiano è dunque lasciar trasparire questa luce che lo abita, essere il “segno” di questa presenza di Dio fra gli uomini. “Così risplenda la vostra luce davanti agli uomini, perché vedano le vostre opere buone e rendano gloria al vostro Padre che è nei cieli” Se l’opera buona del singolo credente ha questa caratteristica, anche la comunità cristiana in mezzo al mondo deve avere la medesima specifica funzione: rivelare attraverso la sua vita la presenza di Dio, che si manifesta là dove due o tre sono uniti nel suo nome, presenza promessa alla Chiesa fino alla fine dei tempi. La Chiesa primitiva dava grande rilievo a queste parole di Gesù. Soprattutto nei momenti difficili, quando i cristiani venivano calunniati, allora li esortava a non reagire con la violenza. Il loro comportamento doveva essere la migliore confutazione del male che si diceva contro di loro. Si legge nella lettera a Tito: “Esorta i più giovani ad essere assennati, offrendo te stesso come esempio in tutto di buona condotta, con purezza di dottrina, dignità, linguaggio sano e irreprensibile, perché il nostro avversario resti confuso, non avendo nulla di male da dire sul conto nostro” . “Così risplenda la vostra luce davanti agli uomini, perché vedano le vostre opere buone e rendano gloria al vostro Padre che è nei cieli” E’ la vita cristiana vissuta che è luce anche al giorno d’oggi per portare gli uomini a Dio. Ti narro un fatterello. Antonietta è sarda, ma per lavoro s’è portata in Francia, a Grenoble. E’ impiegata in un ufficio dove molti non hanno voglia di lavorare. Poiché è cristiana e vede in ciascuno Gesù da servire, aiuta tutti ed è sempre calma e sorridente. Spesso qualcuno si arrabbia, alza la voce e si sfoga con lei, prendendola in giro: “Giacché hai voglia di lavorare, prendi, batti a macchina anche il mio lavoro!”. Lei tace e sgobba. Sa che non sono cattivi. Probabilmente ognuno ha i suoi crucci. Un giorno il capufficio va da lei mentre gli altri sono assenti e le chiede: “Ora mi deve dire come fa a non perder mai la pazienza, a sorridere sempre”. Lei si schermisce dicendo: “Cerco di stare calma, di prendere le cose dal verso buono”. Il capufficio batte un pugno sulla scrivania ed esclama: “No, qui c’entra Dio sicuramente, altrimenti è impossibile! E pensare che a Dio io non ci credevo!”. Qualche giorno dopo Antonietta è chiamata in direzione, dove le dicono che sarà trasferita in un altro ufficio “affinché – continua il direttore – lo trasformi come ha fatto con quello dov’è ora”. “Così risplenda la vostra luce davanti agli uomini, perché vedano le vostre opere buone e rendano gloria al vostro Padre che è nei cieli” Chiara Lubich (altro…)
Nov 25, 2009 | Chiara Lubich, Cultura, Spiritualità
“Quanto desidererei ora averti accanto e parlarti, parlarti. Ti narrerei la grandezza e l’amore di Dio. Ti direi parole che non conoscevo allora, ma solo intravedevo e che solo ora conosco” (da una lettera dell’aprile 1945) “Dio ti ama immensamente” è il titolo del nuovo libro di Chiara Lubich, uscito di recente presso l’editrice Città Nuova e curato da Caterina Ruggiu e Michel Vandeleene. 150 pensieri brevi e aforismi estratti per lo più dalle lettere scritte nei primi tempi del Movimento dei Focolari. Pensieri in cui arde la fiamma dell’amore che era stata accesa da Dio nel cuore della giovane Chiara e che tuttora la contagiano. Pensieri che aiutano a guardare ogni cosa con gli occhi di Dio e a trasformare ogni dolore in amore. Sul sito www.centrochiaralubich.org puoi leggere l’introduzione, curata da M.Chiara Janner.
Nov 19, 2009 | Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo
Rappresentanti del Movimento dei Focolari hanno partecipato all’Assemblea Nazionale di Religioni per la Pace, tenutasi a Roma all’interno del chiostro di Santa Cecilia in Trastevere lo scorso 15 novembre.
Religioni per la Pace, nuova denominazione di quella che era conosciuta come Conferenza Mondiale delle religioni per la pace (WCRP), ha contribuito a partire dal 1970 all’incontro fra le religioni e, ultimamente, alla soluzione e prevenzioni di conflitti specie di carattere religioso o etnico. Il Movimento dei Focolari vi partecipa in modo attivo sia a livello internazionale che italiano a partire dai primi anni ottanta.
I partecipanti all’Assemblea della sezione italiana, accolti dalle calorose parole di benvenuto della giornalista Lisa Palmieri Billig, hanno ascoltato una relazione del Segretario nazionale, uscente, il Dr. Luigi De Salvia. L’intervento ha cercato di mettere a fuoco la necessità della promozione dell’integrazione fra le differenze come chiave per prevenire conflitti di qualsiasi genere e, in particolare, le tensioni create dalla paura dell’altro, il ‘diverso’. Il dibattito che ne è seguito ha messo a fuoco un impegno rinnovato contro xenofobia, omofobia e razzismo.
Non si è trattato di parole o di semplici discussioni accademiche. Infatti si sono presentate delle iniziative concrete che si stanno portando avanti in alcune città italiane. Ad Ascoli, ad esempio, città dell’Italia centrale, ha preso il via un’Università della Pace le cui lezioni si terranno in altri capoluoghi vicini per assicurare un coinvolgimento regionale. Si prospetta soprattutto un impegno nel favorire il ruolo chiave della donna come operatrice di pace, attraverso il Forum delle donne di religione, e un programma articolato per la formazione al dialogo di studenti di scuole medie e medie superiori.
Due membri dei Focolari sono stati eletti fra i diciotto rappresentanti del Consiglio nazionale che, nel prossimo biennio, guiderà in Italia Religioni per la pace.
Nov 19, 2009 | Cultura
In questi mesi, sulle pagine di focolare.org abbiamo dato spazio a numerosi echi suscitati dalla pubblicazione dell’Enciclica Caritas in Veritate, che ha come tema centrale la fraternità e lo sviluppo economico. Numerose da quella data le iniziative per approfondirne i vari aspetti. Fra queste, l’ultima in ordine di tempo, “Carismi, economia e gestione”, esperienze e riflessioni dalla prospettiva dell’Economia di Comunione. Riproponiamo dal sito dell’Economia di Comunione il resoconto della prima e della seconda giornata di convegno che ha visto al lavoro una settantina di persone, appartenenti a 12 diverse congregazioni o legate ad istituti religiosi. Economia e profilo Mariano e Significato economico e civile dei carismi sono stati i due temi portanti, rispettivamente a cura del prof. Luigino Bruni e della prof.ssa Alessandra Smerilli, presentati insieme a numerose concretizzazioni ed esperienze.
Nov 12, 2009 | Nuove Generazioni
Abolizione delle armi nucleari e di quelle convenzionali con una drastica riduzione generale delle spese militari: l’obiettivo della campagna internazionale di disarmo lanciata dalla conferenza mondiale giovanile che si è svolta a San José, in Costarica, dal 7 al 10 novembre scorso. L’iniziativa è della Global Youth Network, settore giovanile di Religioni per la pace, da anni impegnata nello sforzo di mobilitare energie e capacità creative dei giovani di diverse fedi in vista della pace. Alla conferenza erano presenti, tra altri sostenitori dell’iniziativa, alcuni Giovani per un mondo unito dei paesi limitrofi e rappresentanti del centro per il dialogo interreligioso dei Focolari. Si tratta di un piano globale adottato dalla VIII Assemblea Mondiale di Religioni per la Pace, tenutasi a Kyoto nel 2006, che aveva individuato nella sicurezza condivisa, una nozione chiave per il mondo d’oggi. La scelta del Costarica ha un valore particolarmente significativo. Il piccolo stato centro americano è, infatti, l’unico Paese al mondo ad aver approvato, già nel 1948, una legge per il disarmo interno, rispecchiata poi dallo stato di smilitarizzazione, inserito nella Costituzione dell’anno successivo. L’iniziativa di Global Youth Network è, fra l’altro appoggiata da varie organizzazioni fra cui la Mayors for Peace (Sindaci per la Pace) che raccoglie 2.926 sindaci di altrettante città in 134 Paesi.
Ott 31, 2009 | Parola di Vita
[…]
Ti fa una certa impressione questa frase?
Penso che hai ragione di rimanere perplesso e di pensare a quanto è opportuno che tu faccia. Gesù non ha detto niente per modo di dire. E’ necessario quindi prendere queste parole sul serio, senza volerle annacquare.
Ma cerchiamo di capire il vero senso di esse da Gesù stesso, dal suo modo di comportarsi con i ricchi. Egli frequenta anche persone benestanti. A Zaccheo, che dà soltanto metà dei suoi beni, dice: la salvezza è entrata in questa casa.
Gli Atti degli Apostoli testimoniano inoltre che nella Chiesa primitiva la comunione dei beni era libera e quindi che la rinuncia concreta a tutto quanto si possedeva non era richiesta.
Gesù non aveva dunque in mente di fondare soltanto una comunità di persone chiamate a seguirlo […], che lasciano da parte ogni ricchezza.
Eppure dice:
“E’ più facile che un cammello passi per la cruna di un ago, che un ricco entri nel regno dei cieli”
Cosa condanna allora Gesù? Non certamente i beni di questa terra in sé, ma il ricco attaccato ad essi.
E perché?
E’ chiaro: perché tutto appartiene a Dio e il ricco invece si comporta come se le ricchezze fossero sue.
Il fatto è che le ricchezze prendono facilmente nel cuore umano il posto di Dio e accecano e facilitano ogni vizio. Paolo, l’Apostolo, scriveva: “Coloro che vogliono arricchire cadono nella tentazione, nel laccio e in molte bramosie insensate e funeste, che fanno affogare gli uomini in rovina e perdizione. L’attaccamento al denaro infatti è la radice di tutti i mali; per il suo sfrenato desiderio alcuni hanno deviato dalla fede e si sono da se stessi tormentati con molti dolori” .
Già Platone aveva affermato: “E’ impossibile che un uomo straordinariamente buono sia a un tempo straordinariamente ricco”.
Quale allora l’atteggiamento di chi possiede? Occorre che egli abbia il cuore libero, totalmente aperto a Dio, che si senta amministratore dei suoi beni e sappia, come dice Giovanni Paolo II, che sopra di essi grava un’ipoteca sociale.
I beni di questa terra, non essendo un male per se stessi, non è il caso di disprezzarli, ma bisogna usarli bene.
Non la mano, ma il cuore deve star lontano da essi. Si tratta di saperli utilizzare per il bene degli altri.
Chi è ricco lo è per gli altri.
“E’ più facile che un cammello passi per la cruna di un ago, che un ricco entri nel regno dei cieli”
Ma forse dirai: io non sono ricco per davvero, quindi queste parole non mi riguardano.
Fa’ attenzione. La domanda che i discepoli costernati hanno fatto a Cristo subito dopo questa sua affermazione è stata: “Chi si potrà dunque salvare?” . Essa dice chiaramente che queste parole erano rivolte un po’ a tutti.
Anche uno che ha tutto lasciato per seguire Cristo può avere il cuore attaccato a mille cose. Anche un povero che bestemmia perché gli si tocca la bisaccia può essere un ricco davanti a Dio.
Chiara Lubich
Questa Parola di vita è stata pubblicata originariamente nel luglio 1979
Ott 19, 2009 | Chiara Lubich, Cultura, Dialogo Interreligioso, Spiritualità
Dopo il suo secondo viaggio a Fontem (Camerun) del 1969, incontrando i giovani focolarini della Scuola internazionale di formazione a Loppiano, il 15 maggio 1970, così Chiara Lubich risponde ad una domanda sulle difficoltà incontrate nella convivenza tra giovani di ambienti, culture e mentalità dei diversi continenti, in particolare da parte dei giovani dell’Asia, Africa, e America, nei confronti dei focolarini europei: Noi occidentali siamo assolutamente arretrati e non più adatti a vivere i tempi di oggi se non ci spogliamo della mentalità occidentale, perché è mezza mentalità, un terzo, un quarto di mentalità rispetto al mondo. C’è in Africa, per esempio, una cultura così unica, così splendida, così profonda! Bisognerebbe arrivare ad un incontro di culture. Non siamo completi se non “siamo umanità”. “Siamo umanità” se “abbiamo dentro” tutte le culture. Come? Dell’inculturazione Chiara Lubich parla vari anni dopo, nel 1992, in occasione di un altro viaggio nel continente Africano, a Nairobi: Prima di tutto l’’arma’ potente è il ‘farsi uno’. Farsi uno, sai che cosa significa? Significa accostare l’altro completamente vuoti di noi stessi, per entrare nella sua cultura e capirlo e lasciar che si esprima, finchè l’hai compreso dentro di te e quando l’hai compreso allora sì che potrai iniziare il dialogo… Qui approfondisce l’inculturazione del Vangelo nelle altre culture: … Allora sì, potrai iniziare il dialogo con lui e passare anche il messaggio evangelico attraverso le ricchezze che lui già possiede. Il farsi uno che richiede l’inculturazione è entrare nell’anima, è entrare nella cultura, è entrare nella mentalità, nella tradizione, nelle consuetudini, capirle e far emergere i semi del Verbo”.
Ott 13, 2009 | Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo, Nuove Generazioni, Spiritualità
Sono nato e cresciuto in una famiglia che si è sempre impegnata a trasmettermi i valori cristiani basati sul rispetto e sull’amore al prossimo, senza discriminazioni. Da ragazzo mi sono fatto il proposito di vivere seguendo questi valori: con la squadra di calcio, a scuola, con i miei amici, mi sono sempre sforzato di andare controcorrente, cioè, di non lasciarmi trascinare da tutto ciò che la società del consumo propone; infatti, in Europa predomina il materialismo, contano di più l’avere e l’apparire che l’essere. Ma ad un certo momento della mia vita, i piaceri e la felicità passeggeri mi hanno fatto perdere la strada. In pratica mi sono venduto al mondo. Volevo conoscere tutto ciò che fino ad allora avevo considerato la via più facile e, allo stesso tempo, più vuota. Così iniziava una nuova fase nella mia vita, dove il rispetto verso le persone e verso Dio non aveva più valore. Ho incominciato a sperimentare cose che mi soddisfacevano per un momento, e subito dopo provavo una grande vuoto nell’anima, un’immensa solitudine che mi faceva stare male. Dopo essere sprofondato a terra più di una volta, ho deciso di ricominciare e tornare alle mie origini. A ritrovarmi con quei valori che sempre erano presenti dentro di me, anche se sepolti sotto tante cose vane. Adesso, in questa cittadella dove vivo con giovani di tutto il mondo, sto facendo un’esperienza molto bella. Vado scoprendo tante cose che non conoscevo, grazie alle persone che mi sono attorno. Scopro nel fratello una via per crescere, uno specchio in cui riflettermi. Sto cercando e trovando l’amore puro, senza interessi. Un amore che nasce dall’anima, senza pregiudizi. Questo amore, che ha le radici nel Vangelo vissuto, mi porta a staccarmi dalle cose passeggere ed è una strada verso la vera libertà, una strada che mi porta a Dio insieme ai fratelli. (J. – Italia) Testimonianza raccontata alla “Fiesta de los Jovenes”, O’Higgins, Argentina, 27 settembre 2009. (altro…)
Set 30, 2009 | Centro internazionale
«Chiara “vedeva in lui l’umanità”; lo considerava come seme di “tutte le vocazioni laicali” all’interno del Movimento, a cominciare dai Gen (i giovani, la “generazione nuova”), ma vedeva nella sua figura anche i sacerdoti, i religiosi e i giovani dei seminari e noviziati. Scorgeva in lui “riassunta proprio questa umanità rinnovata dall’Ideale”. Foco, cioè, aveva il dono speciale di portare e consacrare all’ideale dell’unità l’umanità intera. Per questo suo specialissimo ruolo, Chiara lo ha più volte indicato come «confondatore del Movimento». Oggi, che entrambi sono in Paradiso, possiamo ammirare con rinnovato stupore la straordinarietà del loro incontro e rileggere con passione, e gratitudine a Dio, gli straordinari risultati dell’opera di Chiara e dell’apporto particolarissimo datole da Foco. Quello fra Chiara e Foco fu un incontro singolare. Come è noto, avvenne nel 1948, quindi ben 5 anni dopo la nascita del Movimento, che noi facciamo risalire al 7 dicembre del 1943, data della consacrazione a Dio di Chiara. Foco era un laico speciale: i suoi impegni, infatti, lo avevano collocato in punti nevralgici dell’apostolato cattolico della prima metà del Novecento. C’è chi lo ha citato erroneamente come il «Padre Giordani», giacché uno della sua levatura – ricordiamo che fu direttore della rivista Fides, pubblicata in Vaticano, quale organo per la preservazione della fede – doveva perlomeno essere un gesuita! Giordani aveva ribadito che padre lo era per davvero, ma di 4 figli, fra i più rumorosi del suo quartiere. La sua ricerca religiosa lo aveva portato a fronteggiare i grandi temi che confluiranno nel Concilio Vaticano II: la vocazione dei laici nella Chiesa e il dialogo ecumenico, che Giordani inaugurò fin dagli anni Venti. Era un politico di grande esperienza, avendo vissuto fin dai primi momenti le vicende del Partito Popolare, al fianco di Sturzo. Era un intellettuale stimato e riconosciuto, autore di più di 50 libri e tanti, tantissimi articoli. Le sue battaglie per la democrazia e la libertà nell’orizzonte del cristianesimo, dal quale questi valori possono trarre il vero significato, l’avevano portato ad essere un oppositore del regime totalitario, un padre della nuova Italia repubblicana, un membro dell’Assemblea costituente. Anche anagraficamente Chiara e Foco erano diversissimi. Al momento del loro incontro Chiara aveva 28 anni, Foco 54. Chiara non era sposata, Foco aveva una bella famiglia, che si era formato con Mya Salvati. Giordani era quindi un uomo maturo, esperto, ricco di testimonianze in nome della fede cristiana e dell’amore e della pace fra le genti. Aveva navigato per i rivoli di una storia che – nella prima metà del Ventesimo secolo – aveva prodotto ferite e sofferenze, raccogliendone un denso bagaglio. Sì, solo questo 54enne forgiato dalla vita, forte nella fede e coerente nella sua missione, ma anche totalmente aperto a ricevere il Carisma, ha potuto simbolicamente rappresentare a Chiara l’umanità da portare tra le braccia fino alla realizzazione dell’Ut omnes unum sint (Che tutti siano uno), voluto da Gesù. Questa è l’ottica per leggere il suo ruolo nel Movimento dei Focolari e a fianco di Chiara e per comprendere appieno le mirabili parole che Chiara ha spesso usato nei suoi riguardi. Fra le tante vorrei ricordare quando Chiara rivelò che Foco, più di tutti, “aveva una speciale grazia di comprendere l’Ideale che Dio m’aveva dato, dandogli quell’importanza che merita” . Non poteva essere altrimenti. È l’umanità espressa in Foco, quella dilaniata dalle guerre e sconvolta dalle divisioni mondiali, angosciata dal materialismo e consumata nella diffidenza, che, assetata di comunione e fraternità, urla il bisogno di unità che attinge alla fonte del carisma di Chiara. Foco ha compreso la spiritualità del Movimento come nessuno. La sua formazione culturale e spirituale attinta direttamente ai Padri della Chiesa, la sua raffinata conoscenza della storia della spiritualità e della vita dei santi (era un agiografo accreditato), l’hanno portato a percepire immediatamente chi fosse realmente Chiara, la novità e l’ampiezza del carisma donatole da Dio, e quello che poteva significare nella storia della famiglia umana la diffusione di questo ideale dell’unità. Ce lo ricorda Chiara stessa quando, in conversazioni riservate, sottolineò un altro aspetto del disegno di Foco, forse rimasto ancora oggi un po’ più nascosto, ma autentico e «primario» (come lo definisce esplicitamente Chiara): “Foco era di sostegno alla mia persona”, disse appena dopo la morte di Igino Giordani. Lui ha avuto questa grazia di capire il carisma di Chiara e di salvare la sua persona di fronte a particolari difficoltà, immancabili nella vita di una fondatrice di una realtà spirituale completamente nuova nella Chiesa e nel mondo. Ecco Foco. Un disegno posto al servizio di un ideale grande, fatto per tutti; un sostegno irripetibile per Chiara, la fondatrice. E questo sostegno rimane per sempre. Ancora oggi possiamo ritrovare Chiara, ora che non è più con noi su questa terra, attraverso lo sconfinato amore che Foco aveva per lei. Tanti ricordano un suo modo originalissimo di salutare i gruppi convenuti qui al Centro del Movimento, o le varie persone che incontrava anche in giardino, con un “Ciao Chiara!”. Il suo saluto, convinto e ispirato, aveva la premonizione che oggi sentiamo doversi realizzare: la consapevolezza che solo uniti, insieme, prolunghiamo la presenza del carisma di Chiara nel mondo, in quella umanità che Giordani – col suo mirabile disegno – non ha mai smesso di rappresentarci. Così ricordiamo oggi Foco, il Servo di Dio Igino Giordani». Maria Voce – 27 settembre 2009 (altro…)
Set 30, 2009 | Parola di Vita
audio pdv […] “Perseveranza”. E’ questa la traduzione della parola originale greca, la quale però è ricca di contenuto: include anche pazienza, costanza, resistenza, fiducia. La perseveranza è necessaria e indispensabile quando si soffre, quando si è tentati, quando si è portati allo scoraggiamento, quando si è allettati dalle seduzioni del mondo, quando si è perseguitati. Penso che anche tu ti sia trovato in almeno una di queste circostanze ed abbia sperimentato che, senza perseveranza, avresti potuto soccombere. A volte forse hai ceduto. Ora magari, proprio in questo momento, ti trovi immerso in qualcuna di queste dolorose situazioni. Ebbene, che fare? Riprenditi, e… persevera. Altrimenti il nome di “cristiano” non ti si addice. Lo sai: chi vuol seguire Cristo deve prendere ogni giorno la sua croce, deve amare, almeno con la volontà, il dolore. La vocazione cristiana è una vocazione alla perseveranza. Paolo, l’Apostolo, mostra alla comunità la sua perseveranza come segno di autenticità cristiana. E non teme di metterla sul piano dei miracoli. Se si ama la croce poi e si persevera si potrà seguire Cristo che è in Cielo e quindi salvarsi.
“Con la vostra perseveranza salverete le vostre anime”
Si possono distinguere due categorie di persone: quelle che sentono l’invito ad essere veri cristiani, ma quest’invito cade nelle loro anime come il seme su una pietraia. Tanto entusiasmo, simile a fuoco di paglia, e poi non rimane nulla. Le seconde invece accolgono l’invito, come un buon terreno accoglie il seme. E la vita cristiana germoglia, cresce, supera difficoltà, resiste alle bufere. Queste hanno la perseveranza e… “con la vostra perseveranza salverete le vostre anime”
Naturalmente, se vuoi perseverare non ti basterà appoggiarti solo sulle tue forze. Ti occorrerà l’aiuto di Dio. Paolo chiama Dio: “Il Dio della perseveranza” . E’ a Lui dunque che devi chiederla ed Egli te la darà. Perché se sei cristiano non ti può bastare l’essere stato battezzato o qualche sporadica pratica di culto e di carità. Ti occorrerà crescere come cristiano. E ogni crescita, in campo spirituale, non può avvenire se non in mezzo alle prove, ai dolori, agli ostacoli, alle battaglie. C’è chi sa perseverare per davvero: è colui che ama. L’amore non vede ostacoli, non vede difficoltà, non vede sacrifici. E la perseveranza è l’amore provato. […] Maria è la donna della perseveranza. Chiedi a Dio che ti accenda nel cuore l’amore per Lui; e la perseveranza, in tutte le difficoltà della vita, ti verrà di conseguenza, e con essa avrai salvato l’anima tua.
“Con la vostra perseveranza salverete le vostre anime”
Ma c’è di più. La perseveranza è contagiosa. Chi è perseverante incoraggia anche gli altri ad andare fino in fondo. […] Puntiamo in alto. Abbiamo una sola vita e breve anche questa. Stringiamo i denti giorno dopo giorno, affrontiamo una difficoltà dietro l’altra per seguire Cristo… e salveremo le nostre anime. Chiara Lubich Parola di vita, giugno 1979, pubblicata per intero in Essere la Tua Parola. Chiara Lubich e cristiani di tutto il mondo, vol. II, Città Nuova, Roma 1982, pp.25-28. (altro…)
Set 20, 2009 | Chiesa
365 testi della Scrittura e dei Padri della Chiesa, di santi e teologi, del magistero e di testimoni: un percorso per l’anno sacerdotale che invita a radicarsi nell’essenziale. In quattro tappe si rivisitano dimensioni fondamentali della vita dei sacerdoti: l’essere, l’agire, le sfide, le prospettive. Un percorso, che nel primo volume – Estate: l’essere – si concentra sulla “perenne Radice da cui trarre linfa vitale: quel Dio che ci ha guardati ed amati, al quale ci siamo donati, con una scelta ‘radicale’”, e nel secondo, guarda alle implicazioni di questo ‘essere’, e cioè al riflesso sull’azione. A questa raccolta, curata da Hubertus Blaumeiser e Tonino Gandolfo, hanno collaborato esperti di vari Paesi. Essere e agire è anche il titolo del pensiero di apertura, a firma di Benedetto XVI, dal discorso ai sacerdoti della Diocesi di Aosta, nel 2005, valido per tutti i cristiani: «Non è importante che cosa fai, ma è importante che cosa sei nel nostro impegno sacerdotale. Senza dubbio dobbiamo fare tante cose, e non cedere alla pigrizia, ma tutto il nostro impegno porta frutto soltanto se è espressione di quanto siamo, se appare nei nostri fatti il nostro essere uniti con Cristo: essere strumenti di Cristo, bocca per la quale parla Cristo, mano attraverso la quale agisce Cristo. L’essere convince e il fare convince solo in quanto è realmente frutto e espressione dell’essere». “Come il Padre ha amato me…” 365 pensieri per l’anno sacerdotale – 2. Autunno: l’agire Città Nuova editrice, a cura di Hubertus Blaumeiser – Tonino Gandolfo
Set 19, 2009 | Cultura, Focolari nel Mondo, Sociale
Al complesso rapporto tra ‘pubblico’ e ‘privato’ è dedicata la seconda edizione del Festival del Diritto (a Piacenza dal 24 al 27 settembre 2009). “La globalizzazione”, si legge sul Sole 24 Ore del 17 settembre, “ha liberato risorse economiche e sociali, ma anche aperto problemi difficili da affrontare con strumenti classici”. “I confini tra ciò che è pubblico e ciò che è privato si sono fatti più confusi”. Come si intrecciano interessi generali e particolari, ragioni della comunità e progetti di vita individuali? E’ su questo tema che anche Comunione e Diritto è chiamata a confrontarsi nell’ambito del Festival, e lo farà proponendo esperienze e aprendo un dialogo sull’uso del territorio tra tutela del bene della comunità e altri interessi. Comunione e Diritto dialogherà nella sessione “Pubblico e privato nell’uso del territorio” a Palazzo Rota Pisaroni, presso il Salone d’Onore, il 25 settembre alle ore 15, attraverso le voci del notaio Antonio Caputo sull’esercizio della funzione notarile, del dott. Carlo Cefaloni sulla gestione della bonifica della Valle del Sacco nella parte meridionale del Lazio e della signora Elisabetta Goldini con l’esperienza di risanamento sociale e civile di un quartiere di Gela (Sicilia). Dall’analisi di tessuti sociali permeati dallo spirito di comunione presenti nel territorio nazionale, ma anche negli altri continenti, Comunione e Diritto va elaborando nel campo giuridico un concetto di bene comune riletto nella dimensione della società civile, che può far da ponte tra pubblico e privato. Il “privato” esce dalla dimensione individuale per assumere quella della comunione, che si vive per la comunità nella società civile, ed il “pubblico” si volge a servizio della società civile. I cittadini relazionandosi in un territorio, come comunità, in maniera vitale e attiva, sperimentano una dimensione di bene comune che non è semplice somma di interessi individuali e particolari, ma esprime e soddisfa esigenze comuni e condivise. Ciascun cittadino avverte di avere un compito: mantenere, custodire, tutelare quei beni che consentono alla comunità di svilupparsi in tutte le sue espressioni. In questo quadro del rapporto pubblico/privato si inserisce il contributo di “Comunione e Diritto” – sezione dell’Associazione Internazionale New Humanity, e rete di operatori e studiosi del diritto impegnati nella ricerca di un nuovo modello di azione nell’ambito giuridico improntato al riconoscimento e alla tutela della relazione fra persone e popoli, oltre che alla difesa dei diritti dei singoli, e ispirato nella riflessione teorica alla spiritualità di comunione dei Focolari.
Set 19, 2009 | Chiesa
In perfetta contemporaneità si sono svolti nel fine settimana appena trascorso due appuntamenti che hanno visto per protagonista il laicato cattolico organizzato. Significative le due sedi: Assisi, permeata dall’antico e sempre fecondo carisma di Francesco; Loppiano, cittadella alle porte di Firenze sorta sull’impulso del “nuovo” carisma dell’unità di Chiara Lubich.
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Set 19, 2009 | Centro internazionale, Cultura, Spiritualità
«Le soluzioni cristiane dei dissidi sociali sono semplici e si riportano tutte a un principio: l’amore. Sta qui la chiave di volta del sistema sociale dell’ Evangelo. L’economia cristiana, da cielo a terra, è un’economia dell’amore, detto grecamente carità. Dio è amore; ha creato il mondo per amore; ha inviato il Figlio a salvarlo per amore; e il messaggio suo addotto dal Figlio agli uomini è un annunzio dell’amore; e questo caratterizza la nuova civiltà, rampollata dall’Evangelo. Si può dire che la civiltà cristiana si distingue da questo segno: l’amore. L’amore è antilimite. L’amore è, primamente, una virtù naturale, insita nell’uomo, e quindi presente alla coscienza razionale di tutta l’umanità, anche se pagana. Il cristianesimo l’ha integrata in valore soprannaturale, e ne ha fatto una virtù teologale. Nell’atto pratico, s’è già detto , questa carità è un servizio. Questo servizio – questo prodigarsi per i fratelli; questo trasferire loro la nostra fortuna, le nostre forze e il nostro sangue, sì da far della nostra vita la loro vita – al solito, nella identificazione cristiana, è un servizio reso, attraverso i fratelli, a Cristo stesso; e – per la reversibilità del corpo mistico – un servizio, il più vero, il più cospicuo, reso a noi stessi. Facciamo i nostri interessi facendo gl’interessi degli altri: servendo. Il padre serve i figli, il cittadino serve la comunità, il prete serve i fedeli, chi comanda serve chi obbedisce, e così via; e tutti siam serviti da Cristo, che dà la vita per tutti». I. Giordani (La società cristiana, Pisa, Editrice Salesiana, cap.9) altri pensieri di Igino Giordani (altro…)
Set 16, 2009 | Cultura, Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo, Nuove Generazioni
Dopo la laurea in odontoiatria desideravo subito mettere a frutto quanto avevo studiato per anni. La mia professione mi piace e la vedo come una possibilità concreta di costruire una società più umana. Ho ricevuto presto un’offerta di lavoro, ma mi sono resa conto che aderire a quel progetto significava adeguarsi a comportamenti contrari all’etica professionale. Lo stipendio era davvero conveniente, e ne avevo bisogno, ma era più forte la certezza di non poter tradire la mia coscienza. Ho deciso di non accettare l’offerta. In quello stesso tempo, mi hanno invitato a dar vita ad un progetto socio-educativo: avrei lavorato come insegnante in un asilo per bambini. Questa mia decisione ha causato stupore. Familiari e amici pensavano che stessi perdendo tempo e forze e non capivano perché rifiutavo un’offerta vantaggiosa nel mio campo professionale per dedicarmi a “cambiare pannolini”. Ma io ero felice: era una possibilità concreta per costruire la fraternità. Infatti, l’esperienza è stata bellissima: eravamo diverse persone, motivate per realizzare un progetto che ci appariva un seme di qualcosa di grande: dare risposta alle necessità di quel quartiere che volevamo servire. A sorpresa, poi, mi è stato offerto un altro lavoro proprio come odontoiatra. L’esperienza dell’asilo mi aveva dato un’apertura nuova; la professione non era più solo un modo di realizzarmi come persona, ma uno spazio per ‘dare’, per amare. Le occasioni per essere coerente con le scelte fondamentali della mia vita continuavano a non mancare. Per esempio, mi si è presentata un’altra possibilità di guadagnare una somma notevole, ma con metodi non del tutto leciti. In una società come quella in cui vivo, con tanti bisogni ed una mentalità di corruzione generalizzata, la cosa poteva apparire addirittura “normale”. Ma ancora una volta per me era chiaro che non potevo cedere ad una simile proposta. Un’altra volta, invece, è venuto nello studio dentistico un povero, che nessuno dei miei colleghi voleva curare. Ma io sapevo che in quella persona c’era Gesù, e non ho potuto fare a meno di accoglierlo come curassi Gesù stesso. Poco tempo fa è sopraggiunta l’incredibile possibilità di costituire uno studio insieme ad una persona con i miei stessi ideali. Potremo lavorare in proprio, offrendo a tutti un servizio giusto e degno e aderire al progetto Economia di Comunione! Mi sembra il ‘resto che arriva in aggiunta’ per aver cercato il regno di Dio! Sono felice di poter intraprendere questa strada nuova, per dare tutto di me nella costruzione di una nuova società. (E. Venezuela) (altro…)
Set 14, 2009 | Cultura
Caritas in Veritate
Fraternità e sviluppo economico sono tra i temi centrali della nuova enciclica di Benedetto XVI Caritas in Veritate pubblicata il 7 luglio 2009. Riportiamo su questo argomento un pensiero di Chiara Lubich degli anni ’70, di grande attualità: “Cristiani sottosviluppati ” e il commento all’enciclica del prof. Luigino Bruni, economista, coordinatore internazionale del progetto di Economia di Comunione.
rassegna stampa
intervista di Radio Vaticana al prof. Bruni – RG del 9.7.2009
Economia, un pezzo di vita – intervista di Radio Vaticana al prof. Bruni, 105 live del 8.7.2009, versione integrale
Stefano Zamagni: «L’economia va rifondata a partire dall’utilità sociale» – intervista di Avvenire a Stefano Zamagni, 8.7.2009
Indiana firm can claim a papal thumbs-up from new social encyclical – di John Allen sul Catholic National Reporter, 7.7.2009
Encyclical breaks new ground on social issues, commentators say – By Nancy Frazier O’Brien, Catholic News Service, Jul 08, 2009
Caritas in mercato – di Stefano Zamagni su Il Foglio del 16.07.2009
La “Caritas in veritate” e il mondo del lavoro (II) – L’Arcivescovo Crepaldi presenta l’enciclica al Comitato esecutivo della CISL – 17 settembre 2009 (ZENIT.org)
Set 14, 2009 | Chiesa, Spiritualità
Prendere con sé Maria Gesù morente si era rivolto a sua madre e, indicando Giovanni, le aveva detto: «Donna, ecco il tuo figlio» (Gv 19, 26). Poi, guardando Giovanni, aveva aggiunto: «Ecco la tua madre» (Gv 19, 27). Lo sappiamo: in Giovanni, Gesù affidava in quel momento a Maria tutti noi cristiani; ma non si può negare che Giovanni era sacerdote. Dunque i sacerdoti hanno avuto da Gesù, in quel giorno, nella persona di Giovanni, un indirizzo, un invito, un comando: vedere in Maria la loro madre, prenderla con loro. (…) Maria è di casa per i sacerdoti. I sacerdoti lo devono ricordare; ma anche se tristemente essi dimenticassero di prendere Maria con loro, la madre di Gesù non dimenticherà mai, per tutti i secoli, d’assolvere questo desiderio del Figlio suo morente. Maria è il validissimo aiuto che Gesù ha donato ai sacerdoti per il loro servizio alla Chiesa. Chiara Lubich Il sacerdote oggi, il religioso oggi Gen’s 12 (1982) n. 6, p. 6
Ago 31, 2009 | Parola di Vita
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Tutto il Vangelo è una rivoluzione. Non c’è parola di Cristo che assomigli a quella degli uomini. Senti questa: “Cercate prima il regno di Dio e la sua giustizia, e tutte queste cose (le necessità della vita) vi saranno date in aggiunta”
La prima preoccupazione dell’uomo, in genere, è la ricerca ansiosa di ciò che è necessario per dare sicurezza alla sua esistenza. Forse è così anche per te. Ebbene Gesù ti mette di fronte al “suo” modo di vedere e ti offre un suo modo di agire. Ti domanda un comportamento totalmente diverso da quello usuale, e da tenersi non una sola volta, ma sempre. E’ questo: cercare prima il regno di Dio.
Quando sarai orientato con tutto il tuo essere verso Dio e farai di tutto perché egli regni (cioè governi la tua vita con le sue leggi) dentro di te e negli altri, il Padre ti darà ciò di cui hai bisogno giorno per giorno.
Se invece ti preoccupi innanzitutto di te stesso, finisci col curarti principalmente delle cose di questo mondo e cadi vittima di esse. Finisci col vedere nei beni di questa terra il “tuo” vero problema, il “fine” di tutti i tuoi sforzi. E ti nasce dentro la grave tentazione di contare unicamente sulle tue forze e di fare a meno di Dio.
“Cercate prima il regno di Dio e la sua giustizia, e tutte queste cose vi saranno date in aggiunta”
Gesù capovolge la situazione. Se prima tua preoccupazione sarà Lui, vivere per Lui, allora il resto non costituirà più il problema principale della tua esistenza, ma una “aggiunta” o un “sovrappiù”.
Utopia? Parola irrealizzabile per te, uomo moderno, oggi, in un mondo industrializzato dove vige la concorrenza e che è spesso in crisi economica? Ti ricordo semplicemente che le difficoltà concrete di sussistenza per la gente di Galilea, non erano molto minori quando Gesù pronunciò queste parole.
Non è questione di utopia o meno, Gesù ti pone dinanzi all’impostazione fondamentale della tua vita: o vivi per te, o vivi per Dio.
Ma cerchiamo ora di capire bene questa parola:
“Cercate prima il regno di Dio e la sua giustizia, e tutte queste cose vi saranno date in aggiunta”.
Gesù non ti esorta all’immobilismo, alla passività per le cose terrene, ad una condotta irresponsabile o superficiale nel lavoro.
Gesù vuole cambiare la “preoccupazione” in “occupazione”, togliendoti l’ansia, la paura, l’inquietudine.
Egli dice infatti: “cercate ‘prima’ il regno…”.
Il senso di “prima” è “sopra ogni cosa”. La ricerca del regno di Dio è messa al primo posto e non esclude che il cristiano debba anche occuparsi delle necessità della sua vita.
“Cercare il regno di Dio e la sua giustizia”, poi, significa avere una condotta conforme alle esigenze di Dio manifestate da Gesù nel suo Vangelo.
Soltanto cercando il regno di Dio, il cristiano sperimenterà la potenza meravigliosa del Padre in suo favore.
Ti narro un episodio.
E’ di tempo fa, eppure appare di una incredibile attualità. Conosco infatti numerosi ragazzi e giovani che si comportano ora come agiva quella ragazza.
Si chiamava Elvira. Frequentava le magistrali. Era povera. Solo una media alta le poteva assicurare il proseguimento degli studi. Possedeva una fede forte. Il suo professore di filosofia era ateo, cosicché non di rado mostrava le verità su Cristo e sulla Chiesa sfocate, se non deformate. Il cuore della ragazza bolliva. Non per sé, ma per l’amore a Dio, alla verità e alle sue compagne. Pur conscia che contraddicendo il professore avrebbe potuto avere un cattivo voto, ciò che sentiva dentro era più forte di lei. Alzava la mano in ogni occasione, domandava la parola: “Non è vero, professore”. Forse qualche volta non avrà avuto tutti gli argomenti per controbattere le disquisizioni del professore, ma in quel “non è vero” c’era la sua fede, che è dono di verità e fa pensare.
Le compagne, che l’amavano, cercavano di dissuaderla dai suoi interventi perché non le fossero dannosi. Ma non riuscivano.
Passano alcuni mesi. E’ l’ora di distribuire la pagella. La ragazza la prende e trema. Poi un tuffo di gioia. Dieci! Il massimo voto.
Aveva cercato innanzitutto che Dio e la sua verità regnassero e il resto era venuto in sovrappiù.
“Cercate prima il regno di Dio e la sua giustizia, e tutte queste cose vi saranno date in aggiunta”
Se anche tu cercherai il regno del Padre, sperimenterai che Dio è Provvidenza per tutte le esigenze della tua vita. Scoprirai la normale straordinarietà del Vangelo.
Chiara Lubich
Pubblicata per la prima volta nel maggio 1979
Ago 24, 2009 | Chiara Lubich
Dal quotidiano “La Voce di Rovigo” E’ una delle ciclabili più frequentata dai giovani, perché collega la stazione e la facoltà di Giurisprudenza, con il polo universitario nella zona del CenSer. La Pista cicalabile, aperta ormai diversi mesi fa da sabato 22 agosto ha un nome: l’amministrazione comunale, infatti, ha scelto di dedicare questa ciclabile a Chiara Lubich, una donna coraggiosa e che si è fatta portavoce di un ideale di fraternità universale, quello portato avanti dal Movimento dei Focolari. L’assessore comunale Giovanni Cattozzi ha ricordato che Chiara Lubich fece una tappa a Rovigo il 22 agosto del 1948: “Allora venne ospitata vicino alla stazione della nostra città. Anche per questo abbiamo scelto di intitolare a lei la ciclabile che collega la stazione alla zona universitaria. Questa ciclabile diventerà un punto di incontro annuale del Movimento dei Focolari”. La cerimonia ufficiale si è svolta sabato alle 10 all’inizio dei giardini di Marconi, punto di partenza del percorso. Presenti le autorità cittadine e anche il vescovo, per la benedizione. Cattozzi ha anche ricordato che Chiara Lubich è cittadina di Rovigo dal 6 dicembre del 2000, quando l’allora sindaco Barbatella le conferì la cittadinanza onoraria. “Con questa intitolazione – ha precisato il primo cittadino, Fausto Merchiori – la giunta intende rendere omaggio a una personalità che per qualità straordinarie ha dato al mondo intero il dono di una grande anima”. Ma il ricordo di Chiara Lubich non è avvenuto solo attraverso l’intitolazione della ciclabile. In città è arrivato anche il Gen Rosso, per un confronto con i giovani per un concerto in piazza. Anche la presidente della provincia, Tiziana Virgili, sottolinea il profondo significato dell’iniziativa: “ E’ importante che Rovigo dedichi a Chiara Lubich una giornata di confronto e attenzione, oltre che una via. Fu una donna che seppe concretizzare l’Amore di Dio.” E il Gen Rosso conquista piazza Vittorio Dal quotidiano “Il Resto del Carlino di Rovigo” “ La pace è la nostra unica chance”, canta il Gen rosso. La piazza applaude, partecipa. Sul palco per cantare, ballare, e soprattutto per lanciare un messaggio di speranza. Da 17 anni non venivano a Rovigo, tanti non li avevano mai ascoltati. Per loro una lieta sorpresa. Invece sotto il palco c’era anche il pubblico degli affezionati. Qualcuno preferisce chiamarli fans. Sono quelli che conoscevano tutte le canzoni a memoria. In gran parte giovanissimi, adolescenti. Perché la speranza diventi realtà c’è bisogno soprattutto di loro. Sopra il palco, invece, l’assessore Cattozzi, con la seconda veste di presentatore. E’ stato lui a volere questo show che ha richiamato sulla piazza circa duemila persone, forse di più. Sopra il palco anche il vescovo della diocesi di Rovigo, mons. Lucio Soravito de Franceschi. Accanto a lui pure il vicesindaco Graziano Azzalin, per portare il benvenuto della città al gruppo di musicisti.
Ago 10, 2009 | Chiara Lubich, Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo, Nuove Generazioni
Siamo convinti che, nonostante siano ancora presenti conflitti o minacce di guerra, nel mondo ci sono già tanti segni positivi che ci dicono che è possibile realizzare la pace. Ma voi mi chiedereste forse: “Cosa possiamo fare noi, ragazzi di varie religioni, per contribuire alla pace? Qual è la strada più breve, più sicura per raggiungerla?”. La Regola d’oro – Chi conosce un po’ le Religioni, che noi pratichiamo, dice che c’è una formula presente in quasi tutte le fedi del mondo. È chiamata: “Regola d’oro”. Essa dice: “Non fare agli altri ciò che non vorresti fosse fatto a te”. In pratica essa chiede il rispetto degli altri. E per avere il rispetto occorre amare, amarli. Amare tutti – Chiede, ad esempio, di amare tutti senza fare distinzioni tra l’antipatico o il simpatico, il bello o il brutto, il grande o il piccolo, quello della mia patria o lo straniero, il bianco o il nero, il giallo, l’americano, l’africano o il giapponese, il cristiano, il musulmano o il buddista. Tutti vanno amati nello stesso modo. Amare per primi – Questo amore vuole poi che si ami per primi, senza aspettare che l’altro ci faccia una gentilezza o un sorriso. Non bisogna attendere di essere amati, ma fare noi il primo passo. Amare come sé – E ancora occorre amare l’altro come se stessi, condividere i suoi dolori, i suoi successi, le sue gioie… Pensate: se anche tra i popoli si mettesse in pratica questa semplice regola, gli uomini amerebbero la patria degli altri come la propria e non ci sarebbero più guerre. Amare con i fatti – È un amore questo che ama concretamente, non solo a parole ma con i fatti. Se a scuola c’è un ragazzo che ha difficoltà nello studio, questo vorrebbe dire aiutarlo, studiare magari con lui. Amare il nemico – È un amore forte che è pronto ad amare anche il nemico, a pregare per lui, a vincere le offese con il perdono. Amarsi a vicenda – Quando poi questo amore è vissuto insieme da due o più persone, da due o più ragazzi, c’è l’amore vicendevole. Ed è questo il segreto, la via sicura per costruire la pace e l’unità, per realizzare la fraternità sulla terra. Questo amore che dà tanta gioia a chi lo mette in pratica, chiede anche impegno, fatica, coraggio, allenamento. Non si può costruire la pace senza sacrificio. Coraggio allora, carissimi ragazzi! Molto dipende da voi. Allenatevi oggi nell’amare, anche per il futuro che vi appartiene. L’augurio più bello che vi faccio è quello di trovare la felicità incominciando subito a vivere questo amore, nelle famiglie, nelle scuole, nei quartieri delle vostre città e di esserne portatori a tutti. Che tanti altri ragazzi e anche adulti, toccati dal vostro amore, possano dire: “Anch’io voglio vivere come voi”. Così facendo la pace e l’unità diverranno giorno dopo giorno realtà. (dal videomessaggio per la Conferenza dei Ragazzi per il Futuro – Giappone – luglio 2000)
Lug 31, 2009 | Cultura
Il Punto
La frontiera? E’ la soglia dell’altro di Michele Zanzucchi
Riparliamone
Il migrante è un nemico? Sul decreto sicurezza continuano ad arrivare lettere di rammarico
Editoriali
Scudo fiscale condono inefficace di Vittorio Pelligra Un giorno di storia al Fanar di Roberto Catalano Natalia Estemirova la Cecenia piange di Edoardo Guedes
Primo piano
Vacanza alternativa. Le ferie tra i terremotati. di Paolo Lòriga Dal tragico giorno del sisma la presenza e l’apporto delle comunità dei Focolari accompagnano e sostengono tante persone. Anche in luglio e agosto.
Uomini e vicende
Colpo di Stato, o no? di Francisco Morazàn Il 28 giugno le istituzioni sembrano aver fatto rispettare le leggi del Paese, nel tentativo di ridare onore all’intera nazione.
Estate dinamica. Vacanza in città di Aurora Nicosia Non tutti possono partire. Come godersi le ferie rimanendo a casa.
3 domande a Stefano Zamagni di Paolo Lòriga L’enciclica e un mercato “fraterno”. Quale punto reputa più innovativo della “Caritas in veritate”? «Un primo punto è l’invito a superare la separazione tra la sfera dell’economico e la sfera del sociale…
Nel mondo dei fumetti. Altro che nuvolette. di Maddalena Maltese Incontro con Marco Rizzo, emergente sceneggiatore e disegnatore siciliano. In giro per l’Italia con l’ultimo libro «Lavorare per migliorare la storia».
Cultura
I luoghi della rete. Internet, le sviste possibili di Riccardo Poggi Crisi e rinascita dei media: che futuro ci aspetta?
Il maestro del meeting. Ferito dalla bellezza. di Michele Genisio A quattro anni dalla morte, viene tratteggiato il profilo di Don Giussani, fondatore di Comunione e Liberazione.
Lug 31, 2009 | Parola di Vita
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Sai quando il Vangelo riporta questa frase? La scrive l’evangelista Giovanni prima che Gesù si accinga a lavare i piedi ai suoi discepoli e si prepari alla sua passione.
Negli ultimi momenti che vive con i suoi Gesù manifesta in modo supremo e più esplicito l’amore che da sempre nutriva per loro.
“Dopo aver amato i suoi che erano nel mondo, li amò sino alla fine”.
Le parole “sino alla fine” significano: fino alla fine della sua vita, fino all’ultimo respiro. Ma vi è anche in esse l’idea della perfezione. Vogliono dire: li amò completamente, totalmente, con una intensità estrema, fino al culmine.
I discepoli di Gesù rimarranno nel mondo mentre Gesù sarà nella gloria. Si sentiranno soli, dovranno superare tante prove; proprio per quei momenti Gesù vuole che siano sicuri del suo amore.
“Dopo aver amato i suoi che erano nel mondo, li amò sino alla fine”.
Non senti in questa frase lo stile di vita del Cristo, il suo modo di amare? Lava i piedi ai discepoli. Il suo amore lo porta fino a questo servizio, a quel tempo riservato agli schiavi. Gesù si sta preparando alla tragedia del Calvario per dare ai “suoi” e a tutti, oltre le sue straordinarie parole, oltre gli stessi suoi miracoli, oltre tutte le sue opere, anche la vita. Ne avevano bisogno, il bisogno più grande che ha ogni uomo; quello di essere liberato dal peccato, che significa dalla morte, e poter entrare nel regno dei cieli. Dovevano aver pace e gioia nella Vita che non finisce più.
E Gesù si offre alla morte, gridando l’abbandono del Padre, fino al punto di poter dire alla fine: “tutto è compiuto”.
“Dopo aver amato i suoi che erano nel mondo, li amò sino alla fine”.
Vi è in queste parole la tenacia dell’amore d’un Dio e la dolcezza dell’affetto d’un fratello.
Anche noi cristiani, perché Cristo è in noi, possiamo amare così.
Ora però non ti vorrei proporre tanto di imitare Gesù nel morire (quand’era la sua ora) per gli altri: non ti vorrei offrire, come necessari modelli, padre Kolbe che muore al posto d’un fratello prigioniero, né padre Damiano che, divenuto lebbroso con i lebbrosi, muore con loro e per loro.
Può darsi che mai, nel corso degli anni, ti sia chiesto di offrire la tua vita fisica per i fratelli. Ciò che Dio però certamente ti domanda è di amarli fino in fondo, fino alla fine, fino al punto che anche tu possa dire: “tutto è compiuto”.
Così ha fatto la piccola Cetti, di 11 anni, di una città italiana. Ha visto la sua amichetta e compagna Giorgina, della stessa età, molto triste. Vuole tranquillizzarla, ma non ci riesce. Vuol allora andare fino in fondo e sapere il perché della sua angoscia. Le è morto il papà e la mamma l’ha lasciata sola presso la nonna, andando a vivere con un altro uomo. Cetti intuisce la tragedia e si muove. Chiede, pur piccola, alla compagna di poter parlare con la sua mamma, ma Giorgina la prega di accompagnarla prima sulla tomba del suo papà. Cetti la segue con grande amore e sente Giorgina implorare nel pianto il babbo perché venga a prenderla.
A Cetti il cuore si spezza. C’è lì una piccola chiesa diroccata, entrano. Sono rimasti soltanto un piccolo tabernacolo ed un Crocifisso. Cetti dice: “Guarda, in questo mondo, tutto verrà distrutto, ma quel Crocifisso e quel tabernacolo resteranno!”. Giorgina, asciugandosi le lacrime, risponde: “Sì, hai ragione tu!”. Poi, con garbo, Cetti prende Giorgina per mano e l’accompagna dalla mamma.
Arrivata, con decisione le rivolge queste parole: “Guardi, signora, non sono cose che riguardano me; ma io le dico che lei ha lasciato la sua figlia senza un affetto materno di cui ha bisogno. E le dico ancora una cosa: che lei non sarà mai in pace finché non l’avrà presa con sé e non si sarà pentita”.
Il giorno dopo Cetti sostiene con amore Giorgina che ritrova a scuola. Ma ecco il fatto nuovo: una macchina viene a prendere Giorgina: la guida la mamma. E da quel giorno la macchina ritorna, perché Giorgina ormai vive con lei, che ha abbandonato decisamente l’amicizia con quell’uomo.
Della piccola e grande azione di Cetti, si può dire “tutto è compiuto”. Ha fatto bene ogni cosa. Fino in fondo. E c’è riuscita.
Pensaci un po’. Quante volte hai incominciato a prenderti cura di qualcuno che poi hai abbandonato, facendo tacere la tua coscienza con mille scuse? Quante azioni hai iniziato con entusiasmo che poi non hai proseguito di fronte a difficoltà che ti sembravano superiori alle tue forze?…
La lezione che oggi Gesù ti dà è questa:
“Dopo aver amato i suoi che erano nel mondo, li amò sino alla fine”.
Fa' così.
E se un giorno Dio ti chiedesse sul serio la vita, non tentennerai. I martiri andavano alla morte cantando. E il premio sarà la più grande gloria, perché Gesù ha detto che nessuno al mondo ha più grande amore di colui che versa il suo sangue per i suoi amici.
Chiara Lubich
Lug 28, 2009 | Centro internazionale, Cultura
Riportiamo uno stralcio dell’articolo pubblicato su Avvenire Lazio Sette del 12 luglio 2009 Giordani ha attraversato tutte le fasi salienti del secolo in cui visse, ma immerso nella storia non ha mai seguito le mode storiche del momento. Perché è stato casto? Lo è stato perché staccato dalla brama del potere. Non ha mai fatto carte false per ottenere le poltrone che pure ha ottenuto. Nel 1946 fu De Gasperi a chiedere a Giordani di candidarsi come membro dell’Assemblea costituente. Era anche staccato da sé: nelle trincee del Carso non sparò contro il nemico rischiando di persona a tal punto da venire ferito gravemente, mutilato e reso invalido. Era staccato dai soldi: costretto a insegnare dopo lo scioglimento dei partiti del 1925-26, si dimise dall’incarico pubblico per non seguire i rituali che il fascismo chiedeva. Ancora: direttore di giornali importanti si licenziò puntualmente quando i poteri forti chiesero più duttilità. La castità spirituale di Igino vive ancora oggi nella vocazione di tanti che nella scelta di consacrazione tornano agli ideali evangelici da vivere anche nella vita pubblica. leggi l’articolo integrale – pubblicato su Avvenire – Lazio Sette del 12.7.2009 (altro…)
Lug 27, 2009 | Chiesa
leggi il pensiero del giorno
Fra le divine parole che disse [Gesù], ve n’è una che dà le vertigini se si pensa pronunciata da Dio e fa comprendere l’eccellenza di una elezione.
È un paragone paradossale, ma vero e ricco di mistero. E Cristo lo rivolge a quelli che sarebbero stati nei secoli i suoi sacerdoti: «Come il Padre ha mandato me, io mando voi». Chi è allora il prete? È colui che Cristo ha eletto per continuarlo nel tempo. Purtroppo alle volte il sacerdote non è così. E d’altronde se il prete non è Cristo, è ben poco. Le sue prediche sono vuote e le chiese deserte. Perché la parola che Cristo dava era lui stesso. Se il prete prima vive ciò che predica e poi parla, la sua parola sarà Cristo e sarà, anche lui, altro Cristo.
Come il Padre ha mandato me discorsi trascineranno allora le folle e le chiese diverranno strabocchevoli. Perché non è tanto la scienza che fa il prete, quanto il carisma vivificato dall’amore.
Chiara Lubich, Il celibato sacerdotale, Città Nuova 14 (1970/3) p. 9
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Lug 17, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
- Data di Morte: 18/07/2009
- Branca di Appartenenza: Volontaria
- Nazione: Brasile
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Lug 15, 2009 | Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo
Un racconto a due voci: Tom, che ci ha lasciato da qualche anno, e Jeanne, la moglie, che ha condiviso con lui questa esperienza. “Il mio settore di attività si stava riducendo, ed avendo risparmiato qualche soldo, ho pensato che era il momento di iniziare una attività in proprio. Proprio allora avevo saputo dell’economia di comunione, e con mia moglie Jeanne siamo stati subito attratti dalla possibilità di renderci responsabili non solo di provvedere alla nostra famiglia ma anche alle necessità di tanti nel mondo”. “Il saper preparare e condividere il cibo era da generazioni tradizione della famiglia Petrucci, così abbiamo deciso di aprire un ristorante a Camarillo, in California: il Petrucci’s”. Jeanne, che ha lavorato negli ultimi anni al ristorante, così descrive come Tom gestiva l’azienda: “Voleva dare a ciascuno dei suoi collaboratori la possibilità di migliorarsi: se qualcuno era stato assunto come lavapiatti o autista ma voleva imparare un lavoro di livello superiore,Tom gli dava sempre la possibilità di farlo; se poi uno diventava esperto nel nuovo lavoro e non vi era per lui un posto adeguato, non cercava di trattenerlo in azienda. Molti avevano una famiglia a cui provvedere e Tom voleva che potessero migliorare ed avere successo”. Tom scriveva: “Nel nostro ristorante cerchiamo di lavorare come se tutto dipendesse da noi, ma sapendo che in realtà tutto dipende da Dio. Jean ed io ben sappiamo che non faremo mai grandi profitti, ma sentiamo che riuscendo a dare lavoro a dieci persone, assicurando così un’entrata a dieci famiglie, ed in più contribuendo a ridurre il problema della povertà, abbiamo raggiunto obiettivi più grandi, che sanno di eterno”. “Nel breve momento di meditazione del mattino scegliamo un pensiero chiave da mettere in pratica durante il giorno. A volte sono bombardato da migliaia di idee su come gestire meglio il ristorante, su come guadagnare di più, e così via, ma l’unità degli altri mi permette di rimanere orientato a ‘quello che conta veramente’. Il momento insieme del mattino rafforza nella mia anima la decisione che con Jeanne abbiamo preso quando abbiamo iniziato questa avventura: e cioè di amare il momento presente e cercare la volontà di Dio, non la nostra. Quando abbiamo iniziato l’attività sapevamo ben poco su come gestire un ristorante. Se ha successo, è perché è nei Suoi piani”. “Fin dal primo mese di apertura del ristorante, abbiamo deciso di dare comunque una somma mensile per i poveri. Un atto di fede che ci ha aiutato a tenere sempre al primo posto l’importanza del dare”. (Tom e Jeanne Petrucci, da L’amore come piatto principale in Economia di Comunione, Periodico quadrimestrale, Anno X/n.2, novembre 2004) (altro…)
Lug 8, 2009 | Chiara Lubich
I problemi del terzo mondo non sono uno scherzo. Esigono uno spostamento massiccio di beni: un ridimensionamento, una formidabile messa a punto. E tutto ciò noi non lo sappiamo fare. Non siamo in grado di disegnare progetti completi sul mondo nel suo insieme, nemmeno allo scopo di beneficarlo, perché occorre un amore universale. Qui deve entrare in gioco Colui che ha creato questo mondo, ne sa i destini, e scruta i più reconditi pensieri degli uomini, le loro aspirazioni e le possibilità spirituali e materiali dei popoli. Colui che conosce anche per diretta esperienza quest’umanità, Colui che riassume l’umanità perché non è un uomo, ma l’Uomo: Egli solo può accendere in noi uno spirito e una visione universale d’amore. Giovanni XXIII, ad esempio, ci dice che il superfluo da darsi a chi non ha è misurato dal bisogno altrui. Ma chi misurerà le necessità di tutti gli altri nostri fratelli, se non qualcuno che ha in sé la misura della umanità? E questi non è che Cristo. E la sua azione sul mondo la vuol fare generalmente attraverso i cristiani. E la può fare con coloro in cui, per la carica di amore, Egli vive ed agisce pienamente. Allora i programmi che essi faranno saranno illuminati dalla sua sapienza e s’attueranno, nonostante tutte le difficoltà. Tratto da “Cristiani sottosviluppati”
pubblicato in: Chiara Lubich, Scritti Spirituali/2 – L’essenziale di oggi, Città Nuova Editrice pp. 158-159 ed. 1997
Giu 30, 2009 | Parola di Vita
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della Parola di Vita letta da Chiara Lubich, andato in onda su Radio Due il 4 marzo 1979
download mp3 dal sito del Centro Chiara Lubich
Sei giovane e reclami una vita ideale, totalitaria, radicale? Senti Gesù. Nessuno al mondo ti chiede tanto. Sei nell’occasione di dimostrare la tua fede e la tua generosità, il tuo eroismo.
Sei maturo e brami un’esistenza seria, impegnata, ma sicura? O anziano e desideri vivere i tuoi ultimi anni abbandonato a chi non inganna, senza preoccupazioni che ti logorano? Vale anche per te questa parola di Gesù.
Essa conclude infatti una serie di esortazioni nelle quali Gesù ti invita a non preoccuparti di ciò che mangerai e vestirai, esattamente come fanno gli uccelli dell’aria che non seminano e i gigli del campo che non filano. Devi bandire perciò dal tuo cuore ogni ansia per le cose della terra, perché il Padre ti ama assai più degli uccelli e dei fiori, e pensa lui stesso a te.
Per questo ti dice:
“Vendete ciò che avete e datelo in elemosina; fatevi borse che non invecchiano, un tesoro inesauribile nei cieli, dove i ladri non arrivano e la tignola non consuma”.
Il Vangelo è, nel suo insieme ed in ogni sua parola, una richiesta totale agli uomini di ciò che sono e di ciò che hanno.
Dio non domandava tanto prima che venisse Cristo. L’Antico Testamento considerava un bene, una benedizione di Dio la ricchezza terrena e, se chiedeva di far elemosina ai bisognosi, era per ottenere benevolenza dall’Onnipotente.
Più tardi, nel giudaismo, il pensiero della ricompensa nell’aldilà era diventato più comune. Un re rispondeva a chi gli rimproverava di sperperare i suoi beni: “I miei avi accumularono tesori per quaggiù, io invece ho accumulato tesori per lassù”. […].
Ora l’originalità della parola di Gesù sta nel fatto che lui ti chiede il dono totale, ti domanda tutto. Vuole che tu sia un figlio spensierato, senza preoccupazioni per il mondo, un figlio che si appoggia soltanto su di lui.
Egli sa che la ricchezza è un enorme ostacolo per te, perché essa occupa il tuo cuore, mentre egli vuole avere tutto lo spazio per sé.
Ecco quindi la raccomandazione:
“Vendete ciò che avete e datelo in elemosina; fatevi borse che non invecchiano, un tesoro inesauribile nei cieli, dove i ladri non arrivano e la tignola non consuma”.
E se non puoi disfarti dei beni materialmente, perché sei legato ad altre persone, o perché la tua posizione ti obbliga ad un contorno dignitoso ed adeguato, certamente devi staccarti dai beni spiritualmente ed essere nei loro confronti un semplice amministratore. Così, mentre tratti con la ricchezza ami gli altri e, amministrandola per loro, ti fai un tesoro che il tarlo non corrode e il ladro non porta via.
Ma sei certo che devi tenere tutto? Ascolta la voce di Dio dentro di te; consigliati, se non sai decidere. Vedrai quante cose superflue troverai fra ciò che hai. Non tenerle. Dà, dà, a chi non ha. Metti in pratica la parola di Gesù: “Vendi… e dà”. Così riempirai le borse che non invecchiano.
E’ logico che per vivere nel mondo occorra interessarsi anche di denaro, anche di roba. Ma Dio vuole che ti occupi, non che ti preoccupi. Occupati di quel minimo che è indispensabile per vivere secondo il tuo stato, secondo le tue condizioni. Per il resto:
“Vendete ciò che avete e datelo in elemosina; fatevi borse che non invecchiano, un tesoro inesauribile nei cieli, dove i ladri non arrivano e la tignola non consuma”.
Paolo VI era veramente povero. Lo ha testimoniato il modo col quale ha voluto essere sepolto: in una povera bara, nella vera terra. Poco prima di morire aveva detto a suo fratello: “Da tempo ho preparato le valigie per quell’impegnativo viaggio”.
Ecco, questo devi fare: preparare le valigie.
Ai tempi di Gesù si chiamavano forse borse. Preparale giorno per giorno. Riempile più che puoi di ciò che può essere utile agli altri. Hai veramente ciò che dai. Pensa a quanta fame c’è nel mondo. A quanta sofferenza. A quanti bisogni…
Riponivi anche ogni atto d’amore, ogni opera in favore dei fratelli.
Compi queste azioni per lui. Diglielo nel tuo cuore: per Te. Ed adempile bene, con perfezione. Sono destinate al Cielo, rimarranno per l’eternità.
Chiara Lubich
Parola di vita, marzo 1979, pubblicata per intero in Essere la Tua Parola. Chiara Lubich e cristiani di tutto il mondo, vol. I, Città Nuova, Roma 1980, pp.189-191.
Giu 7, 2009 | Centro internazionale, Cultura, Spiritualità
Gli scritti qui riportati sono pubblicati in “Parte Guelfa” – rivista fondata da Giordani nel corso della sua intensa attività giornalistica – e su “Il Quotidiano”, allora da lui diretto. Gli Stati Uniti d’Europa non saranno sino a quando l’Europa rimarrà solcata da nazionalismi. Stati uniti europei e nazionalismo sono due termini che si escludono reciprocamente”. (Parte Guelfa, 1925) “L’unità sarà effetto della ineluttabilità delle condizioni economiche per le quali nessun paese più basta a sé stesso e la vita di ciascuno è intimamente legata a quella degli altri; sarà effetto del bisogno di pace universalmente sentito; si concreterà come una realizzazione del cristianesimo, i cui valori rifioriscono col manifestarsi della loro necessità”. (Parte Guelfa,1925) “L’amore al proprio paese non implica l’odio a quello altrui: l’amore alla propria famiglia è stolto se si risolve nell’odio alle famiglie coabitanti in uno stesso casamento”. (Parte Guelfa,1925) “L’Europa si salverà dal fallimento economico, dalla minaccia di nuove guerre (…) solo se, sentendosi organicamente, continentalmente, una, unita, aduni le sue risorse tutte per fronteggiare i pericoli comuni anziché inabissarsi nel logoramento interiore”. (Parte Guelfa,1925) “Questo straripamento, tutta questa molteplice espansione di là dalle staccionate nazionali, risponde a un bisogno di liberazione; nelle sue espressioni migliori, è arricchimento di vita; dove avviene razionalmente, è cristianesimo che si fa. (…) Il cristianesimo dall’inizio educa i cristiani alla cattolicità: cioè all’universalità. La società universale della Chiesa non vede che anime, di là dai tratti somatici; e propugna quella fraternità universale la quale non è favorita, ma interrotta, e spesso vivisezionata, con incisioni sanguinolenti, dalle divisioni territoriali, linguistiche, nazionali e classiste”. (Il Quotidiano, 1945) (altro…)
Giu 6, 2009 | Chiara Lubich, Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo, Spiritualità
Alla vigilia del voto europeo, riproponiamo un pensiero di Chiara Lubich sull’Europa, tratto dal suo intervento al primo appuntamento di “Insieme per l’Europa” nel maggio 2004. Erano riunite 10.000 persone nella città tedesca di Stoccarda, e oltre 100.000 erano collegate in eventi contemporanei in varie capitali europee. L’evento era stato promosso da oltre 150 movimenti e comunità ecclesiali di varie chiese, di tutto il continente europeo. L’intervento di Chiara era incentrato sulla fraternità, definita proprio in questi giorni dal sociologo Bauman “perfetto emblema dell’identità europea”.
La fratellanza universale è stata anche il programma di persone non ispirate da motivi religiosi. Il progetto stesso della Rivoluzione francese aveva per motto: “Libertà, uguaglianza, fraternità”. Ma, se poi numerosi Paesi, nel costruire regimi democratici, sono riusciti a realizzare, almeno in parte, la libertà e l’uguaglianza, non è stato certo così per la fraternità, più annunciata che vissuta. Chi invece ha proclamato la fraternità universale, e ci ha dato il modo di realizzarla, è stato Gesù. Egli, rivelandoci la paternità di Dio, ha abbattuto le mura che separano gli “uguali” dai “diversi”, gli amici dai nemici, e ha sciolto ciascun uomo dalle mille forme di subordinazione e di schiavitù, da ogni rapporto ingiusto, compiendo, in tal modo, un’autentica rivoluzione, esistenziale, culturale e politica. (…) Lo strumento che Gesù ci ha offerto per realizzare questa fraternità universale è l’amore: un amore grande, un amore nuovo, diverso da quello che abitualmente conosciamo. Egli infatti – Gesù – ha trapiantato in terra il modo di amare del Cielo. Questo amore esige che si ami tutti, non solo quindi i parenti e gli amici; domanda che si ami il simpatico e l’antipatico, il compaesano e lo straniero, l’europeo e l’immigrato, quello della propria Chiesa e quello di un’altra, della propria religione e di una diversa. Domanda oggi ai Paesi dell’Europa occidentale di amare quelli dell’Europa centrale e orientale – e viceversa -, e a tutti di aprirsi a quelli degli altri continenti secondo la visione dei fondatori dell’Europa unita. Quest’amore chiede che si ami anche il nemico e che lo si perdoni qualora ci avesse fatto del male. Dopo le guerre che hanno insanguinato il nostro continente, tanti europei sono stati modelli di amore al nemico e di riconciliazione (…). Quello di cui parlo è, dunque, un amore che non fa distinzione e prende in considerazione coloro che stanno fisicamente accanto a noi, ma anche quelli di cui parliamo o si parla, coloro ai quali è destinato il lavoro che ci occupa giorno per giorno, coloro di cui veniamo a conoscere qualche notizia sul giornale o alla televisione. Perché così ama Dio Padre, che manda sole e pioggia su tutti i suoi figli: sui buoni, sui cattivi, sui giusti e sugli ingiusti (cf Mt 5,45). (…). L’amore portato da Gesù non è poi un amore platonico, sentimentale, a parole, è un amore concreto, esige che si scenda ai fatti, e ciò è possibile se ci facciamo “tutto a tutti”: ammalato con chi è ammalato; gioiosi con chi è nella gioia; preoccupati, privi di sicurezza, affamati, poveri con gli altri. E, sentendo in noi ciò che essi provano, agire di conseguenza. Quante forme di povertà conosce oggi l’Europa! Pensiamo, a mo’ d’esempio, all’emarginazione dei disabili e degli ammalati di Aids, al traffico delle donne costrette a prostituirsi, ai barboni, alle ragazze madri… Pensiamo ancora a chi rincorre i falsi idoli dell’edonismo, del consumismo, della sete di potere e del materialismo. Gesù in ognuno di loro aspetta il nostro amore concreto e fattivo! Egli ritiene fatto a sé qualsiasi cosa si faccia di bene o di male agli altri. Quando ha parlato del giudizio finale ha detto che ripeterà ai buoni e ai cattivi: “L’hai fatto a me; l’hai fatto a me” (cf Mt 25,40). Quando poi questo amore è vissuto da più persone, esso diventa reciproco ed è quello che Gesù sottolinea più di tutto: “Amatevi gli uni gli altri come io vi ho amato” (Gv 13, 34); è il comandamento che egli dice suo e “nuovo”. A questo amore reciproco non sono chiamati solo i singoli, ma anche i gruppi, i Movimenti, le città, le regioni e gli Stati. I tempi attuali domandano, infatti, ai discepoli di Gesù di acquistare una coscienza “sociale” del cristianesimo. E’ più che mai urgente e necessario che si ami la patria altrui come la propria: la Polonia come l’Ungheria, il Regno Unito come la Spagna, la Repubblica Ceca come la Slovacchia… L’amore portato da Gesù è indispensabile all’Europa perché essa diventi una famiglia di nazioni: la “casa comune europea”. Chiara Lubich, Stoccarda 8 maggio 2004 (altro…)
Giu 3, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Il punto
Un’Europa fortezza e un’Italia blindata? di Paolo Lòriga
Editoriali
Politica e dignità del femminile di Elena Granata Influenza suina, nuova epidemia? di Luciano Donati Adriano e Kakà, uno va uno resta di Vera Araújo
Primo piano
Il Papa in Terra Santa Il calvario, il muro, il memoriale di Michele Zanzucchi, da Gerusalemme Viaggio difficile, quello di Benedetto XVI, in una regione dove soffrono tutti: israeliani e palestinesi, ebrei, musulmani e cristiani. Il suo ruolo di “pontefice” cioè costruttore di ponti.
Uomini e vicende
Europa A che serve un Parlamento? di Giovanni Romano Quasi 500 milioni di cittadini eleggeranno tra il 4 e il 7 giugno i nuovi rappresentanti. Le scelte dell’assise europea incidono sempre più sulla vita di tutti. Bambini e pubblciità Chi li salva dagli spot? di Aurelio Molè Il miraggio consumistico orienta i comportamenti dei nostri figli. Come educarli alla vera libertà? Fronti internazionali Afghanistan nel cuore a cura di Aurora Nicosia Il racconto di Bruno Arpaia, avvocato, ufficiale dell’esercito, dopo sei mesi di missione a Kabul. Terremoto in Abruzzo Ricostruire l’anima dei luoghi di Elena Falessi Le decisioni per la ricostruzione dell’Aquila saranno determinanti per la sopravvivenza della città. In gioco il destino di una comunità e del suo territorio. Cinema “Millionaire” la storia continua di Ravindra Chheda Otto Oscar: incredibile, da fa invidia a “Via col vento” o a “Schindler List”. Bollywood raggiunge Hollywood. Cittadinanza e legalità Il coraggio di ribellarsi di Sara Fornaro Salvatore Cantone, imprenditore, guida l’associazione anti-racket di Pomigliano D’Arco, dopo aver detto ‘no’ al pizzo e fatto condannare gli estorsori.
Dal vivo
Una vita “oltre” Schedato dalla Stasi di Caterina Ruggiu Gli anni rischiosi ed esaltanti vissuti nell’Oltrecortina da un medico anestesista italiano.
Cultura
Progetto PISA La scuola costruisce il futuro a cura di Giulio Meazzini Un programma internazionale per valutare i sistemi scolastici e imparare dai migliori. L’Italia in affanno. Ne parliamo con Mimma Siniscalco.
Giu 3, 2009 | Cultura
SOMMARIO
Editoriale
IL RITORNO DELL’ETICA: UNA LETTURA RAGIONATA DELLA CRISI – di Antonio Maria Baggio – La crisi che il mondo sta attraversando e che si è presentata in maniera violenta sotto l’aspetto finanziario, mette in discussione principi di comportamento e presupposti del pensiero che non si limitano affatto al particolare campo finanziario e neppure al più ampio terreno economico. La crisi investe la nostra capacità di darci delle regole e di costruire le condizioni perché si possa sviluppare la “vita buona”. L’editoriale passa in rassegna alcuni dei “presupposti” che, prevalentemente accettati fino allo scoppio della crisi, si sono rivelati inutili, illusori o dannosi, sia in campo economico che sociale e politico. Al contrario, comportamenti “virtuosi”, orientati consapevolmente al bene, prima considerati come ingenui o marginali, appaiono oggi come condizioni necessarie per il funzionamento di qualsiasi sistema umano. L’idea che si possa produrre le risorse e i beni (economia) o gestire strategicamente tali beni (politica), senza volere al tempo stesso, con le stesse azioni, compiere anche il bene (morale), si è rivelata una ingenua (per alcuni) o interessata (per altri) illusione.
Nella luce dell’ideale dell’unità
RIVISITARE IL PARADISO ’49 DI CHIARA LUBICH ALLA LUCE DELLA LETTERA AGLI EFESINI – di Gérard Rossé. L’articolo, che costituisce la prima parte di uno studio composto di quattro parti, si sviluppa dalla considerazione che l’autentica mistica cristiana, anche se può fruire di luci straordinarie, non si discosta dalla fede, ma è questa medesima fede vissuta con più chiarezza e intensità. Su questo si basa lo studio comparativo tra la Lettera agli Efesini e alcuni appunti nei quali Chiara Lubich riferisce l’esperienza contemplativa da lei vissuta nel 1949; essa, sottolinea Rossé, nasce da un’esperienza di comunione, un’esperienza ecclesiale: Chiara vive personalmente la realtà della Chiesa nella sua identità profonda di Corpo di Cristo, realtà che trova il proprio termine nella partecipazione alla vita trinitaria di Dio, attraverso l’inserimento nel rapporto stesso del Figlio col Padre. Lo studio comparativo appare tanto più appropriato poiché l’argomento principale della lettera agli Efesini è proprio la Chiesa nella sua identità e vocazione all’unità.
Saggi e ricerche
PSICOLOGIA E COMUNIONE. PRESENTAZIONE INTRODUTTIVA – di Simonetta Magari. IL SENSO DI SÉ, L’INCONTRO CON L’ALTRO E L’ACCETTAZIONE DEL LIMITE – di Simonetta Magari e Pietro Andrea Cavaleri – Oggi il centro di gravità della psicologia si è spostato dall’intrapsichico all’intersoggettivo. L’intersoggettività si rivela fondamentale per comprendere la vita psichica; tuttavia, la reciprocità su cui si fonda la matrice intersoggettiva della mente non costituisce un orizzonte ultimo, sufficiente a contenere la complessità dell’individuo. La sfida che attende oggi la psicologia consiste non solo nel cogliere e teorizzare la reciprocità da cui nasce l’intersoggettività, la lettura della mente e il riconoscimento dell’altro; ma anche quella forma di reciprocità ancora del tutto inesplorata che rende possibile la comunione fra gli individui e che si radica sul dono di sé, sulla gratuità. Gli autori ritengono che aprendosi al confronto con questa nuova forma di reciprocità, la psicologia può trovare una sponda di riferimento non trascurabile nella spiritualità espressa da Chiara Lubich. L’AUTOREALIZZAZIONE NELLA SOCIETÀ POSTMODERNA – di Pietro Andrea Cavaleri – Cosa si intende oggi per autorealizzazione? La piena realizzazione delle potenzialità di cui ciascuno è dotato? O, piuttosto, un realizzarsi “da sé”, cioè una realizzazione di sé solitaria, senza la compagnia dell’altro? Nel confrontarsi con questi interrogativi, l’autore propone il concetto di realizzazione individuale quale categoria del pensiero moderno. Viene, poi, presa in considerazione l’istanza dell’autorealizzazione alla luce della psicologia del novecento. Dopo aver descritto i “nuovi sintomi” del disagio mentale, l’autore ribadisce come la ricerca psicologica confermi l’impossibilità per l’individuo di realizzarsi senza l’altro. I nuovi orientamenti della psicologia evidenziano come non soltanto la relazionalità in quanto tale, ma soprattutto la relazione di reciprocità sia all’origine della mente umana, costituisca il fondamento della salute psichica e la condizione indispensabile per il pieno realizzarsi della personalità individuale. FAMIGLIA PICCOLA CHIESA. IL CONTRIBUTO DI IGINO GIORDANI ALLA TEOLOGIA MORALE – di Colomba In Hye Kim – Questa ricerca vorrebbe indagare su una dimensione poco esplorata di un personaggio davvero poliedrico, Igino Giordani (1894-1980), che porta alla luce il valore e il significato profondo del matrimonio e della famiglia cristiana, specialmente la loro dimensione teandrica. Giordani afferma che i coniugi cristiani sono chiamati alla santificazione non “nonostante” il matrimonio, ma “attraverso” il matrimonio, poiché esso è reale “partecipazione” alle nozze di Cristo con la Chiesa. Viene approfondita la sua ricca dimensione teologica della famiglia come piccola chiesa e comunità d’amore. Giordani – ora Servo di Dio – con la sua stessa vita ne è stato un luminoso “testimone” e ha svolto il ruolo di “profeta” e “precursore” del Concilio Vaticano II in questi ambiti della riflessione teologico-morale. Le ricerca attesta la scoperta di una fonte importante che ha dato un contributo per il rinnovamento in questo campo che culminerà con la grande stagione conciliare: la teologa Maria Schlüter Hermkes (1889-1971).
Per il dialogo
INDUISMO FRA ARIANIZZAZIONE, SANSKRITIZZAZIONE E DEBRAHMANIZZAZIONE – di Roberto Catalano – Il presente studio intende proporre una lettura dell’induismo alla luce di un duplice processo. Da un lato, si vuole evidenziare il fenomeno della sanskritizzazione (chiamato anche brahmanizzazione), che caratterizza da millenni quel particolare filone religioso oggi comunemente definito induismo. Tale processo si è diversificato lungo i secoli assicurando a tali espressioni religiose una longevità unica nella storia del genere umano ed una capacità, altrettanto particolare, di sopravvivere a flussi e riflussi storici, a incontri-scontri con altre civiltà ed espressioni religiose. Al contempo si cerca di rileggere tale fenomeno dalla prospettiva data dal tentativo di de-brahmanizzare il fenomeno indù. Si tratta di studi piuttosto recenti che danno, o cercano di dare, una nuova lettura dei meccanismi interni di sanskritizzazione, alla luce di altri grandi movimenti sia di pensiero che di fede: il buddhismo, l’islam, il movimento bhakti ecc.
Spazio letterario
RICHIAMI DI CHIARA – di Claudio Guerrieri – «Nuova Umanità» continua nelle sue pagine l’apertura di spazio dedicato alla produzione letteraria.
Libri
GESÙ ABBANDONATO: LA VIA “POSSIBILE”: IN DIALOGO CON VINCENZO VITIELLO – Piero Coda – Analisi delle recenti opere di Vincenzo Vitiello: Ripensare il Cristianesimo. De Europa e Oblio e memoria del Sacro. LE “POESIE ULTIME” DI MARIO LUZI – Carla Pagliarulo introduce la recente raccolta postuma Lasciami, non trattenermi del poeta fiorentino. XXXI, Maggio-Giugno 2009/3, n. 183
Mag 31, 2009 | Parola di Vita
Immagini un tralcio staccato dalla vite? Non ha futuro, non ha più alcuna speranza, non ha fecondità e non gli resta che seccare ed essere bruciato. Pensa a quale morte spirituale sei destinato, come cristiano, se non rimani unito a Cristo. Fa spavento!
E’ la sterilità completa, anche se sgobbi da mattina a sera, anche se credi di essere utile all’umanità, anche se gli amici ti applaudono, anche se i beni terrestri crescono, anche se fai sacrifici notevoli.
Tutto questo avrà un senso per te sulla terra, ma non ha nessun significato per Cristo e per l’eternità. Ed è quella la vita che più importa.
“Io sono la vite, voi i tralci. Chi rimane in me ed io in lui, fa molto frutto, perché senza di me non potete far nulla”.
Come puoi tu rimanere in Cristo e Cristo rimanere in te? Come essere tralcio verde e rigoglioso che fa corpo con la vite? Occorre anzitutto che tu creda in Cristo. Ma ciò non basta. La tua fede deve influire sulla dimensione concreta della vita. Devi cioè vivere conforme a questa fede, mettendo in pratica le parole di Gesù.
Così non puoi trascurare quei mezzi divini, che Cristo t’ha lasciato, mediante in quali ottieni o riacquisti l’unità eventualmente spezzata con lui. E ancora Cristo non ti sentirà ben saldo in lui, se non ti sforzerai d’essere inserito nella tua comunità ecclesiale, nella tua Chiesa locale.
“Io sono la vite, voi i tralci. Chi rimane in me ed io in lui, fa molto frutto, perché senza di me non potete far nulla”.
“Chi rimane in me ed io in lui”. Vedi come Cristo parla di un’unità tua con lui, ma anche di un’unità sua con te? Se tu sei unito a lui, lui è in te, è presente nell’intimo del tuo cuore.
E nasce da questo un rapporto e un colloquio d’amore reciproco, una collaborazione fra Gesù e te, discepolo suo. Ed ecco la conseguenza: far molto frutto, esattamente come un tralcio ben unito alla vite dona grappoli saporosi.
“Molto frutto” significa che sarai dotato di una vera fecondità apostolica, e cioè della capacità di aprire gli occhi di molti alle parole uniche, rivoluzionarie di Cristo e sarai in grado di dare ad essi la forza di seguirle.
“Molto frutto” significa ancora che saprai suscitare, o anche edificare, opere piccole o grandi per sollevare i più vari bisogni del mondo secondo i carismi che Dio ti ha dato.
“Molto frutto” significa “molto”, non “poco”. E ciò può voler dire che saprai portare nell’umanità che ti circonda una corrente di bontà, di comunione, di amore reciproco.
“Io sono la vite, voi i tralci. Chi rimane in me ed io in lui, fa molto frutto, perché senza di me non potete far nulla”.
Ma “molto frutto” non significa solo il bene spirituale e materiale degli altri, ma anche il tuo.
Anche il crescere interiormente, anche il santificarti personalmente dipende dalla tua unione con Cristo.
Santificarti. Forse questa parola, coi tempi che corrono, ti sembrerà un anacronismo, un’inutilità, o un’utopia.
Non è così. I tempi presenti se ne vanno e con essi le vedute parziali, errate, contingenti. Resta la verità. Duemila anni fa Paolo, l’Apostolo, diceva chiaramente che è volontà di Dio per tutti i cristiani la santificazione. Teresa d’Avila, dottore della Chiesa, è certa che chiunque, anche preso dalla strada, può arrivare alla più alta contemplazione. Il Concilio Vaticano II dice che tutto il popolo di Dio è chiamato alla santità.
Queste sono voci sicure.
Perciò vedi di raccogliere nella tua vita anche il “molto frutto” della santificazione che sarà possibile solo se sei unito a Cristo.
“Io sono la vite, voi i tralci. Chi rimane in me ed io in lui, fa molto frutto, perché senza di me non potete far nulla”.
Hai osservato come Gesù non domandi direttamente il frutto, ma lo veda come conseguenza del “rimanere” uniti a lui?
Può essere che anche tu cada nell’errore in cui molti cristiani si trovano: attivismo, attivismo, opere, opere per il bene degli altri, senza aver tempo di considerare se sono in tutto e per tutto uniti a Cristo.
E’ un errore: si crede di portar frutto, ma non è quello che Cristo in te, Cristo con te potrebbe portare.
Per portare il frutto durevole, che ha il timbro divino, occorre rimanere uniti a Cristo, e quanto più rimarrai unito a Cristo tanto più frutto porterai.
Inoltre questo verbo usato da Gesù, “rimanere”, dà l’idea non tanto di momenti in cui si porta frutto, ma di uno stato permanente di fecondità.
Infatti, se tu conosci persone che vivono così, vedrai che esse, magari con un semplice sorriso, con una parola, con l’usuale comportamento quotidiano, col loro atteggiamento di fronte alle varie situazioni della vita, toccano i cuori fino, a volte, a far loro ritrovare Dio.
Dei santi è stato così. Ma non dobbiamo scoraggiarci nemmeno noi. Anche i comuni cristiani possono portare frutto. Senti.
Tu sai che il mondo studentesco oggi è per lo più politicizzato e lascia poco spazio a coloro che vorrebbero rendersi utili all’umanità partendo da altri moventi.
Siamo in Portogallo. Maria do Socorro, finito il liceo, è entrata all’università. L’ambiente è difficile. Molti suoi compagni lottano, seguendo la propria ideologia, e ciascuno vuole trascinare dietro a sé gli studenti che ancora non si pronunciano.
Maria sa bene qual è la sua via, anche se non è facile spiegarla: seguire Gesù e rimanere unita a lui. E’ qualificata amorfa, senza ideali dai suoi compagni, che non conoscono nulla delle sue idee. Qualche volta ha provato il rispetto umano, soprattutto entrando in chiesa. Ma lei continua ad andarci, perché sente che deve rimanere unita a Gesù.
Si avvicina Natale. Maria si accorge che c’è tra loro chi non può andare a casa, perché abita troppo lontano, e propone agli altri compagni di fare insieme un regalo a quelli che non partono. Con sua grande sorpresa tutti accettano, subito.
Più tardi ci sono le elezioni e, altra grande meraviglia, proprio lei viene eletta rappresentante del suo corso. Ma lo stupore è più forte ancora quando si sente dire: “E’ logico che sia stata eletta tu; perché sei l’unica che ha una linea precisa, che sa cosa vuole e come fare per realizzarla”. Ora, alcuni si sono interessati al suo ideale e vogliono vivere come lei.
Un buon frutto della perseveranza di Maria do Socorro nel rimanere unita a Gesù.
Chiara Lubich
Mag 18, 2009 | Cultura, Focolari nel Mondo, Nuove Generazioni
Il mio Paese è da poco uscito da una guerra che è durata molti anni. Ora la situazione politica è stabile, c’è un grande sviluppo, e la vita è tornata alla normalità. Ma non per tutti. Da qualche tempo alcuni ragazzi, rimasti senza famiglia, si radunavano vicino alla chiesa per chiedere l’elemosina. Ormai era un punto di ritrovo, dormivano e vivevano li. Col tempo si sono create situazioni sempre più difficili, furti, litigi fra loro, giro di droga, ed era diventato pericoloso girare la sera. Il sacerdote aveva parlato con loro per cercare una soluzione, ma alcuni erano molto ribelli e rifiutavano qualunque rapporto. Con altri giovani ci siamo chiesti cosa potevamo fare: abbiamo deciso di provare a conoscerli. Ci siamo presentati, e ogni volta che andavamo a messa ci fermavamo a salutarli. Pian piano si è creato un rapporto con alcuni di loro ed è venuta l’idea di fare qualcosa insieme. Abbiamo così organizzato una partita di calcio. Abbiamo cercato il campo e siamo riusciti ad avere in regalo bellissime divise per tutte e due le squadre. Nel giorno stabilito siamo andati sul campo, portando una merenda con bibite, sandwich, torte e panini. E’ stato un momento molto forte, l’amicizia è cresciuta tantissimo. La festa più grande è stata la loro vittoria! Da allora abbiamo cominciato ad invitarli ai nostri incontri. La loro risposta ha superato ogni aspettativa. Il rapporto che è nato ha riacceso in loro una nuova speranza, il desiderio di parlare con il sacerdote per trovare un lavoro (e tanti lo hanno trovato) e reinserirsi nella vita normale. Ci siamo accorti che la cosa più importante non è dare soldi, ma più attenzione. Dovevamo dare il nostro tempo, il nostro affetto, l’amicizia e i frutti di questo amore sono stati molto più grandi. (T. P. – Angola) (altro…)
Mag 12, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Editoriali
Italia, Malta e quella barca di Flavia Cerino Terremoto, tra gli sfollati di Gino Mecca Benedetto XVI in Terra Santa di Roberto Catalano
Primo piano
Televisione Grande fratello e dintorni di Aurelio Molè Nel giro di pochi giorni si sono conclusi popolari programmi quali il “reality”, “X Factor”. Proviamo a tracciare un primo bilancio.
Uomini e vicende
Prospettive La corsa dell’economia di Alberto Ferrucci Tassare le operazioni speculative, ristabilire regole e verifiche, tenere sotto controllo l’inflazione per salvaguardare i ceti medio-bassi. Da Assisi …a Roma Francesco, 800 anni dopo di Aurora Nicosia Per la prima volta insieme da tutto il mondo le famiglie francescane. Sulla tomba del santo la riscoperta della forza travolgente del Vangelo. Personaggi Valentino nella maturità di Paolo Lòriga Alla caccia del nono mondiale per festeggiare i 30 anni. Ma con un desiderio: mettere su famiglia e avere figli. Vita matrimoniale I silenzi di lui, le parole di lei A cura di Giulio Meazzini Dallo scontro al ricominciare insieme, all’impegno per gli altri. Una famiglia italo-argentina racconta la sua storia, simile a quella di tante altre coppie. Istituto universitario Sophia Profili di vita di Gianni Abba Nuove generazioni: due studenti (dirigenti di domani?) con esigenze forti, che non si adeguano passivamente alla cultura imposta. Mese di maggio La Protagonista dell’Opera di Oreste Paliotti A colloquio con uno tra i maggiori esperti di apparizioni mariane, padre Angelo Maria Tentori.
Dal vivo
Sul cammino dell’unità Non potevamo immaginare… di Mariele e Pino Quartana Storia di una famiglia – quella dei Crepaz – aperta sul mondo. Un libro ne racconta la vicenda. Impariamo dai bambini Ma tu ci vedi! di Raffaele Alterio Un prete napoletano non vedente e i suoi piccoli amici. Percorsi Comprata per sempre di Tanino Minuta «Calcolai se c’era tempo di correre a procurarmi la carne. Diana non doveva scoprire la “trappola”». Metamorfosi di una collega difficile.
Cultura
Dibattiti Laicità alla francese di Catherine Belzung Coesistenza pacifica tra credenti e no, con sporadici sussulti di scontro accentuati dai media. Il contributo dei gruppi di dialogo. Studi e ricerche Trent’anni di Nuova Umanità di Giulio Meazzini La rivista, aperta a tutte le discipline, esprime la cultura del Movimento dei focolari nella sua unità. Intervista al direttore.
Natura Cantico o meccanismo? di Giovanni Casoli Dalla contemplazione di san Francesco alla nausea di Sartre: la parabola dell’uomo, incapace di gratitudine.
Come eravamo La Merica di Silvano Gianti Corsi e ricorsi storici: nuovi “ospiti” arrivano sulle nostre coste e torna alla memoria un passato di emigrazione.
Apr 30, 2009 | Parola di Vita
Edith, cieca dalla nascita, vive con altre non vedenti in un istituto dove il cappellano, paralizzato alle gambe, non può più celebrare la Messa. Per questo motivo si vuole togliere Gesù Eucaristia dalla casa. Edith ricorre al vescovo perché lo lasci quale unica luce alla loro tenebra. Ottiene il permesso e con questo anche quello di distribuire lei stessa la Comunione al cappellano e alle compagne.
Desiderosa di rendersi utile, Edith ha ottenuto anche di disporre di una radio libera per varie ore. Se ne serve per offrire ciò che di meglio ha: consigli, pensieri validi, chiarimenti morali, per sostenere con la sua esperienza coloro che soffrono. Edith… e potrei narrarti altre cose di lei. Ed è cieca e la sofferenza l’ha illuminata.
Ma quanti altri esempi avrei da narrarti! Il bene c’è e non fa rumore. Edith vive praticamente da cristiana: sa che ognuno di noi ha ricevuto dei doni e li mette al servizio degli altri.
Sì, perché per “dono” (o “carisma” come si suol dire dal greco) non s’intendono soltanto quelle grazie di cui Dio arricchisce coloro che debbono governare la Chiesa. E nemmeno s’intendono soltanto quei doni straordinari che egli si riserva di mandare direttamente a qualche fedele, per il bene di tutti, quando pensa che occorra nella Chiesa rimediare a situazioni eccezionali, o a pericoli gravi, per i quali non bastano le istituzioni ecclesiastiche. Questi possono essere la sapienza, la scienza, il dono dei miracoli, il parlare le lingue, il carisma di suscitare una nuova spiritualità nella Chiesa ed altri ancora.
Per doni, o carismi, non s’intendono solo questi, ma anche altri più semplici che possiedono molte persone e si notano per il bene che producono. Lo Spirito Santo lavora.
Inoltre si possono chiamare doni o carismi anche i talenti naturali. Ognuno quindi ne è dotato. Anche tu.
E che uso devi farne? Pensare come farli fruttare. Essi ti sono dati non solamente per te, ma proprio per il bene di tutti.
“Usate bene i vari doni di Dio: ciascuno metta a servizio degli altri la grazia particolare che ha ricevuto”.
La varietà dei doni è immensa. Ognuno ha il suo e ha quindi nella comunità la sua specifica funzione.
Ma dimmi un po’: qual è il tuo caso? Hai qualche diploma? Non hai mai pensato di mettere a disposizione qualche ora della settimana per insegnare a chi non sa, o non ha i mezzi per studiare?
Hai un cuore particolarmente generoso? Non hai mai pensato di mobilitare delle forze ancora sane in favore di gente povera ed emarginata, e rimettere così nel cuore di molti il senso della dignità dell’uomo? […]
Hai doti particolari per confortare? Oppure per tenere la casa, per cucinare, per confezionare con poco abbigliamenti utili o per lavori manuali? Guardati attorno e vedi chi ha bisogno di te.
Provo dolore quando vedo che c’è gente che cerca e insegna come riempire il tempo libero. Non abbiamo, noi cristiani, tempo libero, finché ci sarà sulla terra un ammalato, un affamato, un carcerato, un ignorante, un dubbioso, uno triste, un drogato, […] un orfano, una vedova…
E la preghiera non ti sembra un dono formidabile da utilizzare, dato che in ogni momento puoi rivolgerti a Dio presente dappertutto? […]
“Usate bene i vari doni di Dio: ciascuno metta a servizio degli altri la grazia particolare che ha ricevuto”.
Immagini la Chiesa in cui tutti i cristiani, dai bambini agli adulti, fanno quanto possono per mettere a disposizione degli altri i loro doni?
L’amore scambievole acquisterebbe tale consistenza, tale ampiezza e rilievo che […] potrebbero riconoscere da questo i discepoli di Cristo. […]
E allora, se il risultato è tale, perché non fare tutta la tua parte per conseguirlo?
Chiara Lubich
Parola di vita, gennaio 1979, pubblicata per intero in Essere la Tua Parola. Chiara Lubich e cristiani di tutto il mondo, vol. I, Roma 1980, p.157-159.
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Apr 23, 2009 | Focolari nel Mondo
Molto più della solidarietà
«Nella polvere dell’Aquila si è respirata tanta umanità” – ci racconta Umberto, volontario del Soccorso alpino e speleologico impegnato nei soccorsi tra le macerie. “Erano crollati pregiudizi, presunzione, arroganza e sembrava fosse rimasta solo la “purezza” dell’uomo, come fossimo stati appena creati. C’era molto più della solidarietà: l’umanità di tutti era emersa nella sua splendida grandezza».
Un’esperienza che cambia
Marta, diciannovenne studentessa di ingegneria edile all’università aquilana, non sa trattenere la commozione: «È un’esperienza che cambia. Solo Dio resta. Lo sapevo, ci credevo, ma adesso l’ho sperimentato. Cosa è servito programmare la vita? Vivo adesso un giorno alla volta, anzi, un attimo alla volta». Domenica 5 aprile la scossa di poco prima delle 23.00 è accompagnata da un boato. Marta si prende un grande spavento. Con le colleghe non sa cosa fare, anche se la casa in affitto, costruita negli anni Novanta, sembrava sicura. Telefonano ai rispettivi genitori. Sembra che avessero concordato la risposta: non preoccupatevi, non è il caso di esagerare, pensate piuttosto a studiare. Chissà quanti rimorsi, anche se le figlie sono riuscite a salvarsi. Chiara, 24 anni, corso di odontoiatria, ricorda bene la scossa delle 22,45. Era al telefono con Lisa: che spavento! Le altre studentesse delle rispettive abitazioni avevano già lasciato L’Aquila. Sole in due case. Decidono di dormire insieme. «Vengo da te? Vieni da me?». Meno male che Chiara andò dall’amica. La sua casa era situata in una delle aree più disastrate.
Ricostruire. Anche dentro
Un’altra ricostruzione non va dimenticata. Quella delle numerosissime persone traumatizzate dal sisma. Le crisi di panico, lo stato d’ansia e d’insicurezza, la difficoltà a gestire la quotidianità e a progettare sono accompagnate spesso da insonnia e mancanza di reattività. I sintomi del trauma dureranno mesi, quando non resteranno permanenti. «Saperli gestire – ci spiega Giuseppe Riccio, neurologo, dirigente di psichiatria della Asl di Teramo, che opera con gli sfollati – è comunque possibile, ma non basta il supporto della psicoterapia e delle medicine. Servono contesti ricchi di relazioni. Allora, i danni del trauma possono diventare reversibili». In questa cruciale ricostruzione interiore, la generosità e il calore umano di gruppi, movimenti e associazioni possono fare molto. Come già si sta vedendo mentre ancora la terra trema. Le testimonianze sono pubblicate su Città Nuova n. 8 del 25.04.2009 (altro…)
Apr 21, 2009 | Centro internazionale
Pubblichiamo alcuni stralci di un intervento di Nedo Pozzi sulla figura di “Giordani comunicatore”, tenuto il 18 aprile, giorno del 29° anniversario della nascita al Cielo di “Foco”, nel corso del recente convegno di NetOne Italia. Ventinove anni fa Igino Giordani, da Chiara e da tutti noi chiamato Foco, lasciava questa terra. Per Giordani, una delle figure più rappresentative del Novecento italiano, al culmine della fama e di una frenetica attività, avviene l’evento che avvia la sua vita verso un’esperienza spirituale nuova e totalmente coinvolgente. E’ l’incontro con Chiara Lubich, nel settembre 1948. Con lei inizia un sodalizio spirituale singolare per umiltà, trasparenza, unità. Dirà più tardi: “Tutti i miei studi, i miei ideali, le vicende stesse della mia vita mi apparivano diretti a questa meta… Potrei dire che prima avevo cercato; ora ho trovato”. E fu proprio da quell’incontro tra Chiara e Giordani del 1948 che iniziò a fiorire un rinnovamento radicale del vivere, del pensare, dell’interagire sociale in tutti i sensi, anche in quello politico, anche in quello mediatico. Giordani è un personaggio estremamente poliedrico, ma oggi lo guardiamo soprattutto come comunicatore a servizio di un grande ideale: l’umanità come famiglia. Il suo impegno come uomo dei media è impressionante: 4000 articoli su 49 organi di stampa italiani e di altri paesi, fondatore di varie testate, direttore di due quotidiani e di 10 periodici, autore di oltre 100 libri (una media di quasi due all’anno) per un totale di 26000 pagine, tradotte nelle principali lingue, senza contare i saggi, gli opuscoli, le lettere, i discorsi. Per un trentennio è rimasto nel vivo del fermento politico e culturale, nazionale e internazionale, accendendo luci profetiche sugli avvenimenti spesso drammatici del XX secolo. Oltre alla penna, di scrittore di razza, la sua dote mediatica più coinvolgente era la parola, il dono di una conversazione che attraverso la bellezza e la proprietà dell’eloquio e una sottile ironia veicolava idee controcorrente, di insolita altezza. Ed ecco qualche pensiero di questo artista della parola, questo politico “ingenuo” e “troppo cristiano”. Qualche perla scelta dai suoi scritti sulla comunicazione: “Se per l’uomo essere è pensare, vivere è comunicare.” “Il comunicatore è chiamato ad illuminare, non oscurare. …Dovrebbe rinnovarsi ogni giorno, rifornirsi d’idee ogni momento. … Il comunicatore può non avere un soldo in tasca, ma se ha un’idea in testa, una fiamma in cuore, vale sul mercato più d’un finanziatore.” “L’amore è tutto; senza l’amore tutto è niente: la comunicazione può e deve alimentare questa verità che è il solo cemento sociale durevole, prima che la paura, madre dell’atomica, abbia il sopravvento.” “Il comunicatore è il più diretto costruttore di una città nuova.” “L’umanità si svena sempre per le stesse ragioni… Per esempio dice: ‘Si vis pacem, para bellum’. Ma per noi la verità è altra. Se vuoi la pace prepara la pace. Se prepari la guerra, i fucili ad un certo momento spareranno da soli… Se vogliamo arrivare alla pace, dobbiamo cominciare a costruirla tra di noi… perché la pace comincia veramente da ciascuno di noi.” E queste stesse parole le ha pronunciate in parlamento il 21 dicembre 1950. E per finire, cosa direbbe oggi Giordani se gli chiedessimo cosa dobbiamo praticamente fare? “Aprire il cuore come una conchiglia a raccogliere la voce dell’umanità e mettere a circolare l’amore e la ricchezza – il bene e i beni – sopprimendo gli sbarramenti di razza e di classe, le dogane dello spirito, i pedaggi della felicità… Vedere nell’uomo, chiunque esso sia, un fratello…” E’ una proposta ed un invito che risale al 1961 ma che sento sempre attualissimo, e che mi interroga ogni mattina, ogni volta che incontro qualcuno o che mi siedo al computer per fare il mio… e il suo mestiere. Nedo Pozzi (altro…)
Apr 20, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
Primo piano
Ricominciare assieme a loro di Paolo Lòriga La terra trema ancora, mentre si va normalizzando la vita nelle tendopoli. Iniziati gli accertamenti delle responsabilità per i crolli. Gli sfollati chiedono impegni precisi e regole chiare per la ricostruzione. (leggi tutto l’articolo…
)
Il Punto
Un piccolo grande-eroe sul set dell’Aquila di Michele Zanzucchi
Editoriali
Libertà religiosa e reciprocità di Vincenzo Buonomo Pericolosa posta elettronica di Luigino Bruni Biodiversità culturale di Fabio Ciardi
Uomini e vicende
Multilaterali e felici di esserlo di Giovanni Romano L’amministrazione Obama sta introducendo nell’agone politico mondiale un tono più dialogante e fattivo. Che deve passare ai fatti concreti. Ritorno in Calabria. Quel lungo abbraccio a Mariella di Oreste Paliotti Significativi riconoscimenti per Maria Voce, l’erede di Chiara Lubich, nella recente visita alla sua terra d’origine. Chiara e la politica A cura di Pietro Parmense Riportiamo una lettera di Dario Franceschini, segretario del . Pdl, «moralità del fare» di Iole Mucciconi Questa, secondo Berlusconi, la fisionomia della nuova compagine, il Popolo della libertà. Una pluralità di formazioni per il più grande partito italiano. Personaggi. La ricetta della Bianchetti di Aurelio Molè Dopo anni di gavetta, la conduttrice di “Domenica In” è uno dei volti più noti della televisione. Ci confessa i suoi segreti. Comunicazione e ambiente. Rifiuti amici di Maria Flora Mangano Ragionando con calma sullo smaltimento, prima della prossima emergenza, si possono scoprire soluzioni innovative ed efficaci.
Dal vivo
Fuori dal tunnel. Volati in cielo di Francesca Copelli Quando una madre perde il figlio di ventidue anni. Percorsi. Lasciati raggiungere! di Tanino Minuta Un barbone, il Danubio, un sogno… Ciascuno ha il suo sentiero per incontrare Dio.
Cultura
Tra genetica ed eugenetica. Staminali, speranze e timori di Giulio Meazzini Dai laboratori alla sperimentazione sull’uomo, dalla politica all’impatto sul nostro futuro. Intervista a Dallapiccola. Lev Tolstoj. Il senso della vita di Enzo Giorgi Tra scienza e fede, un piccolo libro del grande scrittore e filosofo russo anticipa sensibilità e domande di oggi. Lino Zanussi. Lavatrici DOCG di Michele Genisio Il paròn che bloccò l’emigrazione dalla propria terra, creando una realtà industriale di primo livello in Italia ed Europa. Controcorrente. Aziende, lavoro, persone di Silvano Gianti In tempi di crisi globale, l’attenzione non solo al bilancio, ma anche alle persone, paga. Il “caso Tassano”.
Mar 31, 2009 | Parola di Vita
Hai osservato come in genere non vivi la vita, ma la trascini in attesa d’un “dopo”, in cui dovrebbe arrivare il “bello”?
Il fatto è che un “dopo-bello” deve arrivare, ma non è quello che tu ti aspetti.
Un istinto divino ti porta ad attendere qualcuno o qualcosa che possa soddisfarti. E pensi magari al giorno di festa, o al tempo libero, o ad un incontro particolare… Ma passati questi, non resti soddisfatto, almeno pienamente. E riprendi il tran tran d’una esistenza non vissuta con convinzione, sempre in attesa.
La verità è che, tra gli elementi che compongono anche la tua vita, ve n’è uno da cui nessuno può scappare; è l’incontro a tu per tu col Signore che viene. Questo è il “bello” al quale inconsciamente tendi, perché sei fatto per la felicità. E la piena felicità può dartela solo Lui.
E Gesù, conoscendo quanto tu ed io siamo ciechi nella ricerca di essa, ecco che ci ammonisce:
“Vegliate, perché non sapete in quale giorno il Signore vostro verrà”.
Vegliate. State attenti. State svegli.
Perché di molte cose non sei sicuro al mondo, ma di una certamente non puoi aver dubbi: che un giorno devi morire. E questo per il cristiano significa presentarsi davanti a Cristo che viene.
Può essere che anche tu sia come i più che dimenticano la morte volutamente, di proposito. Hai paura di quel momento e vivi come se non esistesse. Dici con la tua vita terrena, col radicarti sempre più in essa: la morte mi fa tremare, quindi non c’è. Invece quel momento verrà. Perché Cristo viene certamente.
“Vegliate, perché non sapete in quale giorno il Signore vostro verrà”.
Con queste parole Gesù intende la sua venuta all’ultimo giorno. Come è salito al Cielo fra gli apostoli, così tornerà.
Ma queste parole vogliono dire anche la venuta del Signore alla fine della vita di ogni uomo. Del resto, quando l’uomo muore, per lui il mondo è finito.
E giacché non sai se Cristo viene oggi, stasera, domani, o fra un anno o più, devi vigilare. Proprio come quelli che stanno svegli perché sanno che i ladri verranno a svaligiare la loro casa, ma non ne conoscono l’ora.
E, se Gesù viene, vuol dire che questa vita è passeggera. E se è tale, anziché svalutarla, devi dare ad essa la massima importanza. Devi prepararti per quell’incontro con una vita degna. (…)
“Vegliate, perché non sapete in quale giorno il Signore vostro verrà”.
Certamente occorre che anche tu vigili. La tua vita non è solo un pacifico susseguirsi di atti. E’ pure una lotta. E le tentazioni più varie, come quelle sessuali, quelle della vanità, dell’attaccamento al denaro, della violenza, sono i tuoi primi nemici.
Se vigili sempre, non ti lascerai prendere di sorpresa.
Ma vigila bene chi ama. E’ dell’amore vigilare.
Quando si ama una persona, il cuore vigila sempre attendendola, e ogni minuto che passa senza di lei è in funzione di lei.
Così fa una sposa amorosa quando fatica, o prepara quanto può servire al suo sposo assente: fa ogni cosa in vista di lui. E quando arriva, nel suo saluto esultante c’è tutto il gioioso lavoro della giornata.
Così fa una mamma, quando prende un piccolo riposo durante l’assistenza del suo ragazzo ammalato. Dorme, ma il suo cuore veglia.
Così agisce chi ama Gesù. Fa tutto in funzione di Lui, che incontra nelle semplici manifestazioni della sua volontà in ogni attimo, e incontrerà solennemente nel giorno in cui verrà.
E’ il 3 novembre 1974.
Si conclude a Santa Maria, nel sud del Brasile, un incontro spirituale di 250 giovani, di cui la maggior parte proviene dalla città di Pelotas.
Il primo pullman, con quarantacinque persone, parte: tanti canti, tanta gioia, tanto amore a Gesù. Ad un certo punto del viaggio alcune ragazze dicono insieme il rosario coi misteri dolorosi e chiedono alla Madonna la fedeltà a Dio, fino alla morte.
In una curva, per un guasto meccanico, il pullman precipita in un burrone d’una cinquantina di metri, capovolgendosi tre volte. Muoiono sei ragazze.
Una sopravvissuta dice: “Ho visto la morte da vicino, però non ho avuto paura perché Dio era lì”.
Un’altra: “Quando mi sono accorta che potevo muovermi, in mezzo ai rottami, ho guardato il cielo stellato e, inginocchiata fra i corpi delle mie compagne, ho pregato. Dio era lì accanto a noi…”. Il babbo di Carmen Regina, una delle vittime, ha raccontato che spesso la figlia ripeteva: “E’ bello morire, papà, si va a stare insieme a Gesù”.
“Vegliate, perché non sapete in quale giorno il Signore vostro verrà”.
Le giovani di Pelotas, perché amavano, vigilavano, e quando è venuto il Signore gli sono andate incontro con gioia.
Chiara Lubich
Parola di Vita Dicembre 1978. Pubblicata in Essere la Tua parola. Chiara Lubich e cristiani di tutto il mondo, vol. 1, Roma 1980
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Mar 29, 2009 | Chiara Lubich, Cultura, Focolare Worldwide, Focolari nel Mondo
“Questa realtà è qualcosa che va al di lá di un riconoscimento perché arriva al cuore”. “La piazza si è riempita di fede, di sentimento: esiste un Paese che ancora crede che può diventare grande attraverso l’arte”. (Alberto Asprino, architetto e scultore) “Oggi, in questa piazza ci siamo trovati in Paradiso, quel paradiso che tutti cerchiamo e che abbiamo trovato, anche se solo per un momento. Questa esperienza ci da una carica nuova, ci sentiamo rigenerati; speriamo di poter portare questa esperienza al resto del Paese, se è stato possibile qua, è possibile dovunque”. (Erminy Péran, critico e storico dell’arte) E’ diventato realtà lo scopo per cui era stata ideata la 1^ Biennale intitolata a Chiara Lubich: “Aprire uno spazio alla creatività, da una prospettiva che mettesse in luce la vocazione sociale dell’artista come promotore di speranza, a partire dalla figura di una illustre rappresentante dell’umanesimo italiano, Chiara Lubich”, come aveva dichiarato la dott.ssa Jeanette Rincón, Decana di Cultura dell’Università Cattolica Cecilio Acosta (UNICA) di Maracaibo. La Biennale ha dato vita ad un grande atelier a cielo aperto nella centralissima Piazza della Repubblica di Maracaibo – seconda città del Venezuela. Si trattava di un concorso estemporaneo per tutte le categorie dell’Arte Plastica, convocato dall’ UNICA, attraverso il Decanato cultura e sport e la Cattedra libera Chiara Lubich. 92 sono stati gli artisti partecipanti, da noti artisti a livello nazionale e regionale ad artisti in erba. Né l’età né le difficoltà fisiche sono state d’impedimento per gli artisti, al momento di plasmare la loro opera, come ha dimostrato Kevin Sánchez, di 12 anni, vincitore di una menzione onorifica, per aver lavorato nonostante il braccio ingessato. Dopo 8 ore di arduo lavoro, sotto l’ombra degli alberi della Piazza, è stato offerto un programma musicale dall’Orchestra di Concerti Simón Bolívar, per concludere poi con la presentazione della figura di Chiara, che metteva in evidenza la sua apertura a un dialogo ecumenico, multiculturale e multi religioso, e il contributo del suo pensiero alla cultura contemporanea, come ha sottolineato il Rettore dell’Università, Angel Lombardi. “Chiara ci aiuta a sviluppare una visione del mondo contemporaneo e della sua problematica dalla prospettiva del dialogo”, ha detto. “L’Università, nella misura in cui apre spazi per diffondere il suo pensiero, si apre anch’essa alla fraternità e alla solidarietà”. Del più alto livello, i membri della giuria: dall’architetto e scultore Alberto Asprino, noto in campo internazionale, Perán Erminy, ebreo, critico e storico dell’arte, allo scrittore Víctor Fuenmayor, direttore della Scuola di Arti sceniche e audiovisive della Facoltà sperimentale di Arte dell’Università dello Zulia.
Mar 11, 2009 | Focolari nel Mondo, Senza categoria
In cammino con Chiara, un anno dopo di Michele Zanzucchi
Editoriali
Abbandono e resurrezione di Piero Coda Se il Louvre diventa un marchio di Elena Granata Si salvi chi può! Oppure no? di Vera Araujo Effetti della recessione Gente in esubero di Paolo Loriga Cresce anche in Italia il numero di quanti perdono il lavoro. Soprattutto tra chi non gode di tutele. I provvedimenti del governo, il parere del sindacato, le iniziative della Chiesa. Politica italiana Franceschini. Basterà il realismo? di Iole Mucciconi Né primarie, né congresso anticipato. Eletto subito il sostituto di Veltroni, che deve dare prova di saper dar decollare un partito con due culture unificate. Politica internazionale Qualcosa si muove di Giovanni Romano Non solo bufere, scandali e guerre. Sullo scenario planetario si nota qualche segnale di speranza. Cittadini attivi Occhio al territorio a cura di Aurora Nicosia Quale sicurezza per le nostre città? Violenze e ronde, immigrati clandestini e medici. Ne parliamo con Mons. Vittorio Nozza, direttore di Caritas Italia. Occidente distratto Il senso di Dio di Giovanni Casoli L’uomo nuovo si edifica sulle rovine del vecchio, ma bisogna lasciare spazio a Dio, e Dio è la sorpresa.
Mar 10, 2009 | Chiara Lubich
“Chiara semplicemente” a cura di T. Klann, M. Pochet e M. Vandeleene – Ed. Città Nuova
“Il fotografo berlinese Thomas Klann ha rinvenuto tra migliaia di stampe ingiallite, di negativi graffiati, di diapositive scolorite alcune foto che – come dice lui – fanno scendere Chiara dal palco.Sono state scattate non da fotografi ma dalla stessa Eli Folonari – testimone per eccellenza – o da qualche altro famigliare di Chiara, sovente a sua insaputa e nonostante la sua istintiva ritrosia. Le abbiamo scelte perché manifestano a chi le scruta con attenzione – o meglio, con curiosità amorosa – attraverso un peluche tenuto nella mano, un sorriso controbilanciato da occhi desolati, un senso di raccoglimento e di solitudine in mezzo alla folla, gli atteggiamenti, il carattere, i gusti, gli stati d’animo e permettono non certo di comprendere, ma di intuire Chiara, di accordarsi su di lei come su di un “la” naturale.” (dalla presentazione di Michel Pochet).
introduzione di Giulia (Eli) Folonari
In contemporanea il volume viene pubblicato da: Nouvelle Cité: “Au fil des jours Chiara Lubich” (Francia), Neue Stadt :“Einfach Chiara” (Germania), Novi Svet: “Preprosto Chiara” (Slovenia).
“Chiara Lubich – La sua eredità” di F. Zambonini – Ed. Paoline (http://www.paoline.it/)
«Chiara non appartiene solamente a voi cristiani. Ora lei e il suo ideale sono eredità dell’umanità intera», ha recitato un monaco buddista ai funerali di Chiara Lubich. Questo volume propone a tutti, oggi, l’insegnamento di Chiara e l’eredità che il Movimento è chiamato a raccogliere in fecondità per la Chiesa e il mondo intero: la visione di un’umanità senza confini, capace di superare barriere, diversità, appartenenze. La rivoluzione discreta di Chiara Lubich ha raggiunto milioni di uomini e donne, laici, nubili e celibi consacrati, sposati, cristiani e credenti di religioni diverse e anche non credenti, attratti dall’ideale di un mondo unito. (dalla presentazione sul sito delle Edizioni Paoline)
Il volume è stato presentato a Palermo, il 5 marzo 2009 (http://www.focolarisiciliacalabriamalta.org/hometris.asp)
Chiara Lubich – il cielo e l’umanità, di Michele Zanzucchi e Oreste Paliotti – Ed. Città Nuova
Il volume, ampiamente corredato da immagini fotografiche, traccia il profilo biografico di Chiara Lubich e propone al pubblico una significativa scelta di aneddoti sulla sua figura ed un’intervista a Maria Voce, attuale Presidente del Movimento dei Focolari sull’eredità della Lubich. Uno strumento agile per conoscere una delle personalità più importanti della storia della Chiesa del XX secolo.
“Non potevamo immaginare. Una famiglia con Chiara Lubich” di L. e P. Crepaz – Ed. Il Margine
Che cosa rappresentano oggi Chiara Lubich e la spiritualità dell’unità, profondamente radicata nel Vangelo, che sta alla base del Movimento dei Focolari da lei fondato e che anima la vita di milioni di persone in tutto il mondo? Una coppia con sei figli racconta l’avventura che si è trovata a vivere cercando, fra successi e fallimenti, di ispirare la propria esistenza a quella riscoperta radicale del Vangelo indicata da Chiara Lubich: un’appassionante avventura che non si potevano davvero immaginare.
“Chiara Lubich – Una divina avventura” di V. Salvoldi – Ed. Elledici
Il libretto illustrato traccia il profilo biografico e spirituale della fondatrice del Movimento dei focolari, evidenziando il dono profetico di questa donna instancabile e coraggiosa.